" O futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso...", Bill Shankly




quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Quando o líder joga como campeão


Hoje não tem do que reclamar, do que duvidar, do que secar. Porque hoje o Fluminense jogou como time que quer e merece ser campeão. Para aliviar a torcida, aliviar as críticas e fazer o elenco transbordar de moral. São 9 pontos de vantagem para o Atlético Mineiro, que joga daqui a pouco. E, pelo menos, uns 8 dedos na taça de campeão brasileiro.

Com a mesma postura corajosa que fez com que o te conquistasse 9 vitórias em 14 jogos fora de casa, o time de Abel Braga começou o jogo buscando o gol. Tomou pressão, chegou a ser dominado pelo Bahia durante muitos minutos do primeiro tempo sobretudo, mas soube se defender. Marcando bem, para variar. Sem dar brechas dentro da área. E com um monstro debaixo das traves.

Fica fácil, assim, ter mais tranquilidade para atacar, buscar o gol, vencer o jogo, o campeonato. E hoje o Fluminense soube partir para cima. Jogando bem durante parte do primeiro tempo e todo o segundo tempo. Com boa movimentação de Wellington Nem, ótimas trocas de passes no meio-campo e uma marcação quase perfeita. Salvo raros erros de Edinho, zaga toda foi bem. Digão, por exemplo, ganhou todas as antecipações.

E aos poucos o Flu foi ganhando terreno. Mas o jogo continuava equilibrado. Ora assustava, ora era assustado. Traiçoeiro como poucos, todavia, o Fluminense de Abel sabe a hora certa de dar o golpe fatal. Quando o Bahia pressionava, o Flu contra-atacava. Pela direita, Wellington Nem deixava a zaga baiana de cabelos em pé.

E foi justamente por aquele lado que saiu o gol que mudou a história da partida. Pela direita, mas com Bruno. Aquele mesmo lateral tão criticado pelos torcedores, que se mata em campo para defender e atacar, deu um pique desgastante para ganhar a bola, adiantá-la e bater sem chances para Marcelo Lomba: 1 a 0 Fluminense.

A hora da temeridade chegava para a torcida tricolor. Como em muitos outros jogos, o time conseguiu sair na frente. Mas desta vez não recuou. Não chamou o adversário para seu campo, não fez faltas na entrada da área, não sofreu pressão desnecessária. Simplesmente matou o jogo. Com Rafael Sóbis e sua capacidade incomum de finalizar sem medo de errar: 2 a 0 Fluminense. Agora sim, jogo decidido e campeonato encaminhado. Hoje, o Fluminense jogou como campeão. E, a cada rodada, parece mais o tal.

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