tag:blogger.com,1999:blog-39395297744319137472024-02-19T01:10:54.919-08:00BLOG ESPORTIVO GOLAÇO - ANO 04Por: Lucas ImbroiniseUnknownnoreply@blogger.comBlogger420125tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-65253352970309219442013-09-19T07:16:00.001-07:002013-09-19T07:16:06.071-07:00O 3 a 0 que engana, o brilho do Cruzeiro e a valentia do melhor Botafogo pós-1995<h2>
<a href="http://s2.glbimg.com/mXaMLfFnr4Yw91I-pLL0ha8_iDs=/620x470/s.glbimg.com/es/ge/f/original/2013/09/19/cruzeiro_comemoracao_ae.jpg_95.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="303" src="http://s2.glbimg.com/mXaMLfFnr4Yw91I-pLL0ha8_iDs=/620x470/s.glbimg.com/es/ge/f/original/2013/09/19/cruzeiro_comemoracao_ae.jpg_95.jpg" width="400" /></a><span style="font-weight: normal;"><span style="font-size: x-small;"> Foto: Cristiane Mattos(Agência Estado)</span></span></h2>
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Impossível desmerecer a vitória do Cruzeiro sobre o Botafogo, na noite de ontem, no Mineirão. Mas completamente possível desmaracar a goleada por 3 a 0. O placar final, de fato, não reflete o que foi o jogo. E acaba por desvalorizar uma atuação valente da equipe de Oswaldo de Oliveira, que não se apequenou em nenhum momento do jogo. Talvez uma vitória simples fosse mais justa para o futebol.<br />
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Ainda assim, vendo por outro lado, o 3 a 0 valoriza o time que é o Cruzeiro. Valoriza o futebol que joga esse time, o técnico que tem, o elenco que tem. Como pode Júlio Baptista ser reserva? Ah, se pode. Veja, acompanhe, entenda o campeonato que faz Ricardo Goulart. O quanto ele corre, o quanto se dedica, como se movimenta, como cria jogadas! Não pode sair do time...<br />
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Willian também não pode sentar no banco. Marelo Oliveira o achou na Ucrânia e ele caiu como uma luva no 4-2-3-1 do time. Em poucos jogos, já se entende perfeitamente com os outros dois meias. É mais uma alternativa de jogo para esse timaço, mais um cara para acelerar o jogo e tornar a equipe ainda mais agressiva com a bola. Vem jogando muito.<br />
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Vai tirar o melhor jogador do Campeonato, então? Não dá. O que está jogando Éverton Ribeiro, é brincadeira. Dita o ritmo do time, volta para receber a bola atrás dos volantes, cai pela ponta-esquerda, cai pela ponta-direita, dribla, arma, toca, passa, finaliza, cruza. E ainda tem perna para voltar para marcar e desarmar o adversário. Monstruoso.<br />
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Ontem, os três meias do Cruzeiro foram muito bem de novo. Os volantes também: Lucas Silva anulou Seedorf em boa parte do jogo. Ceará atacou com uma força que há muito tempo não se via. Nílton marcou demais e foi premiado com um golaço. Bruno Rodrigo foi quase perfeito - teria sido, se não tivesse feito um pênalti. Dedé voltou a jogar bem. E o time fez um partidaço, sobretudo no primeiro tempo: adiantando marcação, pressionando a saída de bola, acelerando o jogo pelos lados. No segundo tempo, tirou um pouco mais o pé e, mesmo assim, teve em Júlio Baptista a experiência e a tranquilidade para decidir o que já estava praticamente decididio depois do pênalti perdido por Seedorf.<br />
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Mas é preciso saber enaltecer a atuação do Botafogo ontem. Mais do que isso, é dever reconhecer o quão forte é este Botafogo de Oswaldo de Oliveira. Enfim, o clube parece ter se librado do estigma de amarelar em jogos grandes, em retas finais de campeonato, em decisões. Ontem, o time foi valente, guerreiro. Gigante. Não se abateu em nenhum momento do jogo. Acabou levando dois gols no segundo tempo, mas, no geral, fez um bom jogo. Com a bola no chão, passes rápidos, imposição tática, características do segundo melhor futebol jogado no país atualmente.<br />
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O melhor Botafogo pós-1995 tem grandes chances de conquistar o Brasileiro de 2013. O problema é que há um Cruzeiro fantástico no caminho. E com mais chances. Se um dos dois times jogasse qualquer outro campeonato nos últimos anos, talvez tivesse mais chances de ser campeão com mais facilidade. Melhor para o futebol, que verá, até dezembro, uma disputa de título sensacional.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-8936053020176327472013-09-14T11:51:00.000-07:002013-09-14T11:51:05.973-07:00Everton se reinventa com Roberto Martínez<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://netdna3.kalooga.com/thumb?url=http%3A%2F%2Fwww.lancenet.com.br%2Ffotos%2FEverton-Chelsea-Foto-AFP_LANIMA20130914_0061_26.jpg&md5val=da73fd0a11f5e79df6eb3535916a1c4f&key=1c0a15a0c7f40582fa6c71bc03fbc90591b7c0a5&method=fill&size=502x418" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="http://netdna3.kalooga.com/thumb?url=http%3A%2F%2Fwww.lancenet.com.br%2Ffotos%2FEverton-Chelsea-Foto-AFP_LANIMA20130914_0061_26.jpg&md5val=da73fd0a11f5e79df6eb3535916a1c4f&key=1c0a15a0c7f40582fa6c71bc03fbc90591b7c0a5&method=fill&size=502x418" width="320" /></a></div>
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Planejamento é preciso para ser vencedor na disputada Premier League. Com o mercado de transferências em efervescência, é fundamental ter boas opções de reposição para as eventuais perdas. O Everton que o diga. Depois de ver um dos treinadores mais marcantes da história do clube e o destaque do time nas últimas temporadas saírem para o Manchester United, foi preciso achar alternativas para manter o clube competitivo.<br />
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Sem David Moyes e Fellaini, a diretoria do clube não poderia perder mais ninguém. Por isso fez de tudo para segurar o lateral-esquerdo da seleção ingles Leighton Baines. Junto com a permanência do camisa 3, ídolo da torcida e referência para os mais jovens, vieram contratações pontuais, como a do experiente volante Gareth Barry, além da promessa das categorias de base do Barcelona Gerard Deulofeu e dos atacantes Arouna Koné e Lukaku.<br />
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Mas, por enquanto, o melhor reforço do time é destaque no banco de reservas. Roberto Martínez chegou depois de trabalhos surpreendentes e elogiáveis no Wigan. Em quatro jogos, fez o time esquecer o estilo de jogo impregnado na filosofia de David Moyes e na dependência em Fellaini. Fez o time colocar a bola no chão e aprender a jogar com paciência. Primeiro vieram 3 empates. Faltava a vitória. E ela veio justamente no jogo mais complicado.<br />
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Contra o Chelsea, em casa, o Everton não foi aquele time de temporadas anteriores, que marcava sob pressão em casa e abusava das bolas longas. Com Barry comandando e regendo a saída de bola e Barkley disposto a ser o novo maestro do 4-2-3-1 azul, o time de Martínez não apela para os chutões. Sempre sai tocando. Principalmente pelos lados. E com paciência, calma, sobriedade. Não à toa é o time que mais teve a bola na Premier League até agora, ostentando uma posse de bola à la Barcelona.<br />
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Dificilmente você vai ver os zagueiros do Everton dando chutões para sair jogando. Quase impossível. Esse novo Everton gosta de jogar com a bola no chão. Por isso, não força passes complicados, lançamentos difíceis. Trabalha a jogada até a criar uma oportunidade clara de gol.<br />
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No gol que deu a vitória sobre o Chelsea, neste sábado, no Goodison Park, a jogada começa na esquerda. Sem pressa, Baines volta o jogo no meio. Barry aciona Naismith, que joga com Barkley. O camisa 20 segura a bola, espera Osman se projeta para acionar o volante, que cruza na medida para Jelavic ajeitar para Naismith, já dentro da área.<br />
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Talvez o Everton versão 2013-14 não seja tão ofensivo e vertical como o time de Moyes. Mas, sem dúvidas, é uma equipe mais consciente e inteligente. Com Barry organizando o começo da jogada, Barkley ditando o ritmo do setor ofensivo junto com a intensidade de Naismith e Mirallas, é um time legal de se ver jogar. E que muito podemos esperar. Só falta Jelavic desencantar para o mundo inteiro acreditar no Everton.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-83614313083151082592013-08-29T10:43:00.001-07:002013-08-29T10:43:22.196-07:00O Flamengo de Elias precisa de novas alternativasCom menos de um minuto de jogo, João Paulo já estava tentando bater o lateral diretamente para a área adversária. O Flamengo começava o jogo pressionando, mas sem organização. Bolas rifadas da zaga pra Marcelo Moreno se virar contra Dedé. Cruzamentos de todos os lugares na esperança de alguém botar a bola pra dentro das redes.<br />
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O Flamengo que não bota a bola no chão para pensar e organizar o jogo faz tudo com pressa. Acelera a transição, força o jogo pelos lados e sofre nos contra-ataques e na marcação.<br />
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A sorte é que no Flamengo joga Elias, dono do time. Com a faixa de capitão, carrega a esperança da maior torcida do Brasil com a mesma intensidade com a qual rompe defesas e ganha divididas. O volante que marca, arma, passa e decide carrega o time de Mano Menezes nas costas.<br />
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De vez em quando conta com a ajuda de alguns. Como ontem, noite em que Wallace e Chicão foram bem nas disputas individuais e Luiz Antônio comeu a bola na cabeça de área. Até Paulinho, que não vinha entrando bem, arrebentou - como lateral-direito(!).<br />
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Mas é Elias o cara. O cara que rouba a bola que gera o contra-ataque perigoso. O cara que se mexe bem em qualquer lugar do campo, como se soubesse jogar em todas as posições. E sabe. Aos 42 minutos da partida de ontem, ele virou centroavante. Fingiu entrar para receber o cruzamento, recuou e teve total liberdade para acertar um chute preciso, sem chances para Fábio.<br />
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O cara do Flamengo decidiu mais uma vez. Mas Mano Menezes precisa arranjar alternativas para o time. Não pode ter em campo um bando correndo pra todos os lados e jogando bolas na área de qualquer forma. É preciso imprimir um ritmo, arranjar um padrão de jogo e formar uma equipe. Só assim o Flamengo vai longe na Copa do Brasil.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-3592586957700153272013-06-30T20:47:00.000-07:002013-06-30T20:47:00.454-07:00Crônica da final dos nossos sonhos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.diarioonline.com.br/app/painel/modulo-noticia/img/imagensdb/david-luiz-30-06-2013-19-57-38.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="199" src="http://www.diarioonline.com.br/app/painel/modulo-noticia/img/imagensdb/david-luiz-30-06-2013-19-57-38.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
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<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
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Adjetivos, eu que tanto gosto deles, onde estão? Onde estão os adjetivos para definir o jogo de hoje? A final dos nossos sonhos, a atuação mágica, irretocável, perfeita. Sim, ela existe! No dia em que a torcida fez as pazes de vez com a Seleção, o time campeão voltou com estilo. Veja, reveja, analise a partida de hoje. O que foi isso? O que foi o primeiro tempo da Seleção? E o segundo? A Espanha foi atropelada. A. Espanha. Foi. Atropelada.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
Pois bem, não há outra definição para a vitória brasileira na final das Confederações. Quando um time acerta tudo e não erra praticamente nada, é difícil para o oponente não perder. Quando esse time joga em casa, apoiado por mais de 70 mil pessoas e ganha todas as divididas, fica impossível vencê-lo. Esse time hoje foi o Brasil. Felipão mandou a campo onze jogadores com uma certeza na cabeça: ser campeão.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
O Xavi podia fazer aqueles lançamentos que só ele faz pro Pedro, que o Marcelo chegaria na frente. O Iniesta poderia proteger a bola com a maior concentração da sua vida - e como ele faz isso bem! - que em alguma hora, em algum momento, o Luiz Gustavo iria roubá-la. Queridos leitores, permitam-me dizer que só um palavrão para resumir a atuação desse volante hoje: pqp, o que jogou o camisa 17? Um absurdo. Um bote mais certo que o outro, tranquilidade no primeiro passe, inteligência para aprofundar como terceiro zagueiro. Que jogo do volante do Bayern, que mostrou jamais esquecer como ganhar de espanhois.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
E o Thiago Silva? Pode esse cara ser do nosso mundo? Como ele consegue antecipar uma bola que o Fernando Torres já tinha praticamente dominado? E ainda sai jogando como se tivesse caminhando no calçadão. Ameaça fazer um lançamento e...toma um drible, Mata! Passe certo. O Paulinho podia até não ser o Paulinho dos últimos anos, e errar um passe que o capitão brasileiro chegaria com um desarme certeiro. E sairia jogando bem de novo. Porque ele é um monstro e não erra.</div>
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Para melhorar, quem joga do lado dele é um jovem zagueiro que já tem tudo para ser um outro monstro. Precisa ser menos ansioso. Menos inconsequente. Se for, vai formar com Thiago Silva uma das melhores duplas de zaga da história. Porque o que joga de bola o David Luiz não é brincadeira. Que tempo de bola! Não erra um domínio. Cai na esquerda, e ele pega de primeira para armar um contra-ataque. Muita qualidade. Se não bastasse, ainda tem a velocidade que falta a muitos zagueiros técnicos como ele. Foi dele o quase-gol mais comemorado do torneio, ao salvar um quase-gol de Pedro. Quanta ironia. Logo ele, que queria tanto marcar um gol decisivo e quase jogou no ralo sua ótima participação na Copa das Confederações contra o Uruguai. Hoje, se redimiu com maestria. Jogou demais!</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
Quem também jogou demais foi Neymar. Como contra o Japão, o México, a Itália e o Uruguai. Não à toa foi eleito o melhor da competição. A capacidade desse menino em destruir defesas é fenomenal. Deitou e rolou sobre a melhor defesa do mundo para quase todo o mundo. Expulsou Piqué, substituiu Arbeloa e provou que a sua canhota é tão boa quanto a sua excelente perna direita. </div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
E que passe do Oscar! O 10 que joga com a 11 e, discreto, faz a diferença abrindo espaços, ditando o ritmo com toques rápidos ou lentos dependendo de como esteja o jogo. De repente, uma assistência. De repente, uma enfiada de bola magistral. De repente ,Oscar ganhou o jogo com dois toques na bola. Oscar come quieto, pelas beiradas. Mas devora defesas.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
Fred também devora. Na maioria das vezes, com um toque só na bola. Não importa o jeito, a força, a maneira como ele toca na bola. O importante é aonde ela morre. Sempre no fundo das redes. Contra a Espanha, fez dois: um deitado, arrastando a perna e chutando por cima de um Casillas já caído, outro com estilo, tirando de um Casillas bem colocado. Fred é versátil, técnico e, principalmente, matador. Hoje provou que pode e vai ser o 9 do Brasil na Copa.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
Estava quase me esquecendo Hulk. Mentira. Deixei um dos jogadores mais injustiçados com a camisa amarelinha por último de propósito. O Hulk, que muita gente por aí diz que não joga nada, que deveria estr longe da seleção brasileira, joga bola. Joga muita bola. E marca. E ajuda Daniel Alves. E fecha os espaços. Ainda tem perna para puxar contra-ataque. Hoje ele fez tudo isso e ainda criou a jogada do primeiro gol, participou do segundo e saiu aplaudido pela primeira vez. Mereceu. E merece muito ser titular. Ainda bem que Felipão entende bastante de futebol.</div>
Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-1297768954568402942013-05-27T11:39:00.000-07:002013-05-27T11:39:00.055-07:00Conheça o 'novo Cristiano Ronaldo', o jovem reforço do United que destruiu na segundona inglesa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilKL4-BwtFdiq8st9GmQX1T6nQL5Bnq6Wv3e0Uc1l7OeX5H2NofHgoRXaaMeZdYVX2NXo4yHzH6e2YQdRpjJRvDM1ybDXsJ5xaIrfmBExxCjE6QNA1sLa1ipNsvxPzXc0wBHbptbUgXBE/s1600/zaha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilKL4-BwtFdiq8st9GmQX1T6nQL5Bnq6Wv3e0Uc1l7OeX5H2NofHgoRXaaMeZdYVX2NXo4yHzH6e2YQdRpjJRvDM1ybDXsJ5xaIrfmBExxCjE6QNA1sLa1ipNsvxPzXc0wBHbptbUgXBE/s320/zaha.jpg" width="202" /></a></div>
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Ele é muito rápido, ótimo driblador, gosta de jogar com esparadrapos no meião e nos pulsos e fez o Manchester United gastar milhões de libras. O roteiro é familiar, não? Pois é, mas não estamos falando de Cristiano Ronaldo, e sim de um meia-extremo marfinense que vem fazendo os ingleses babarem com seu futebol. Aos 20 anos, Wilfried Zaha fez uma temporada brilhante na segundona inglesa, carregando o Crystal Palace de volta à elite. <span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><br />
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As semelhanças com o astro português já vinham chamando a atenção de diversos clubes grandes da Inglaterra. Mas nenhum deles se impressionou tanto com Zaha quanto o United. O garoto fez o que quis com os defensores de Alex Ferguson em uma partida no ano passado. Em janeiro, depois de perder Ashley Young com uma contusão no joelho, o antigo treinador dos Red Devils ordenou que contratassem o marfinense o mais rápido possível. Foi então que a diretoria abriu os cofres: 15 milhões de libras pelo jogador.<br />
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Ao contrário do que queria Ferguson, porém, o Crystal Palace só aceitou liberar sua joia com a condição de tê-lo emprestado até o fim da temporada. E valeu muito a pena. Zaha foi, de longe, o melhor jogador da segunda divisão inglesa. Na partida decisiva, nesta segunda-feira, foi o melhor em campo e ainda sofreu o pênalti que recolocou o time na elite nacional.<br />
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As atuações de gala e o jeito marrento de jogar bola, sempre com dribles abusados e elegantes na ponta-esquerda encantaram o treinador inglês Roy Hodgson, que o convocou para o amistoso contra a Suécia. E quase que ele não aceitou. Dias antes, Didier Drogba havia ligado para ele, a fim de convencê-lo a jogar pelo seu país natal. Zaha preferiu o English Team, e pelo twitter resumiu a atual fase de sua vida: "Uau, está acontecendo tudo tão rápido".<br />
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Depois de perder o maior treinador da história do clube e um de seus maiores ídolos, ambos aposentados, a torcida do Manchester United renova suas esperanças para a temporada que vem. Justamente com aquele que já é considerado precocemente - mas com uma certa dose de razão - o "novo Cristiano Ronaldo". Que o Teatro dos Sonhos não intimide o novo mágico marfinense.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-41536302836786808952013-05-27T08:11:00.001-07:002013-05-27T08:11:23.489-07:00Minhas apostas para o BR-13<span style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">O ideal seria fazer as apostas antes do início do Brasileirão, mas não consegui. Com uma rodada de atraso, seguem meus palpites para o Brasileiro deste ano:</span><br />
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
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<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Campeão: Corinthians</div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
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<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Com a base mantida e sem ter de se preocupar com outras competições, o conjunto de Tite é o grande favorito. </div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
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<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Libertadores: Botafogo, São Paulo e Cruzeiro.</div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
O time de Oswaldo de Oliveira vive um primeiro semestre em grande fase e , com uma ou outra contratação, pode até brigar pelo título. Pelo elenco e pelo treinador que tem, o São Paulo tem tudo para chegar entre os 4 primeiros. Para fechar a lista, o Cruzeiro de Marcelo Oliveira, que tem em mãos um time ofensivo e bastante competitivo, com ótimos nomes em todos os setores do campo.</div>
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<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Surpresas positivas: Atlético-PR e Goiás</div>
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<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Apesar da goleada sofrida logo na estreia, aposto muito no Goiás. Tem um bom treinador e uma base bem consistente. Do meio pra frente, tem time para surpreender os favoritos. Assim como o Furacão, que dedicou quase todo o primeiro semestre na preparação para o Brasileiro. Chega forte para a disputa.</div>
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<br /></div>
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Rebaixamento: Náutico, Criciúma, Bahia e Portuguesa.</div>
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<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Desse grupo, o Criciúma é quem mais parece ter forças para se safar. O resto é fortíssimo candidato a jogar a Série B em 2014.</div>
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<br /></div>
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Artilheiro: Borges</div>
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<br /></div>
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Revelações: Gabriel, Flamengo; Geraldo, Coritiba; Éverton Ribeiro, Cruzeiro.</div>
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<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Craque: Seedorf</div>
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<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Melhor técnico: Tite</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-28967545173186212222013-05-24T22:17:00.000-07:002013-05-24T22:23:15.719-07:00Dono do Brasil aos 21, chegou a hora de Neymar conquistar a Europa<br />
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Quando eu tinha, sei lá, uns 8 anos de idade, imaginava que, aos 21, já teria muita coisa conquistada na vida. Todo mundo espera ter alguma coisa com duas décadas de vida: um carro, uma namorada, um emprego bom, experiência, grandes amizades, boas histórias. Todo mundo espera já ter vivido uma parte da vida. E, se possível, aproveitado. Neymar também esperava. Craque que sempre foi, devia esperar se tornar jogador profissional, jogar em um clube grande, construir a carreira que o pai não conseguiu. Devia esperar feitos legais para a sua vida. Como qualquer garoto.</div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Mas Neymar foi um pouco além. Só um pouco. Aos 21 anos, é o melhor jogador brasileiro em atividade, ganha o maior salário do futebol nacional, é o esportista mais conhecido do continente e consegue ser disputado por gigantes europeus. Neymar é um monstro: craque reconhecido por todos, ídolo de todos, unânimidade. Aos 21 anos!!!!</div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
anos...</div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Neymar tem carrão, uma namorada que muito marmanjo por aí gostaria de ter e vai jogar no melhor time do mundo. Ele é o jogador mais bem pago do país e, com certeza, possui a imagem mais valorizada da história do esporte nacional. Tudo isso aos 21 anos de idade.</div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
É verdade que muitos, aos 20 anos de idade, já conquistaram muito. Pelé, aos de 17, foi campeão do mundo. Aos 21, bi. Com menos de 25, já era considerado um rei. E sempre teve gente no seu pé, criticando, desmerecendo. Inoportunos de plantão.</div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
<span style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">Brasileiro gosta de ser do contra. É algo cultural, que vem das raízes do nosso povo. Talvez a generalização seja um pouco pesada, mas no fundo, é verdadeira. E como...</span><br />
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
É claro que com Neymar não seria diferente. Tem gente que acha que " ele não é tudo isso", que é supervalorizado, cai-cai, marketeiro, marrento, metido demais, craque de menos. Tem muita gente do contra. Ou louca. Cega. Ignorante. Neymar é tudo isso e muito mais. Vai ser o melhor do mundo. Vai arrebentar no Barça, na Seleção e aonde quer que jogue.</div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Obrigado por ter feito do futebol brasileiro mais brasileiro enquanto esteve por aqui, Neymar. Agora chegou a hora de alçar voôs maiores. Você vai ser muita coisa, moleque.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-85271580435805044372013-05-15T02:11:00.001-07:002013-05-15T02:11:24.188-07:00O Palmeiras perdeu para si mesmo<span style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); -webkit-text-size-adjust: auto; font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">O time do Palmeiras não é bom. Mas também não chega a ser ruim. Pode não ter qualidade para dominar e vencer jogando bola um jogo contra o Atlético Mineiro. Mas não é menos time que o Tijuana. E por isso não pode deixar de controlar uma partida decisiva contra a equipe mexicana. </span><br />
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); -webkit-text-size-adjust: auto; font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); -webkit-text-size-adjust: auto; font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Não podia ter deixado o nervosismo falar mais alto que a tranquilidade para fazer o time jogar. Não podia ter deixado o jogo se perder na violência e nos erros do péssimo Juan Soto.</div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); -webkit-text-size-adjust: auto; font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); -webkit-text-size-adjust: auto; font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
A falha de Bruno não pode acontecer em momentos decisivos. P casa treina todo dia, ganha pra fazer isso. Mas acontece. E Bruno não vai deixar de ser um bom e promissor goleiro por causa desta noite. Porém, pior do que a falha do camisa 1, pior do que a falta de técnica do time, pior do que todos os problemas táticos, é perder para um time inferior por não ter conseguido ter tranquilidade para jogar futebol.</div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); -webkit-text-size-adjust: auto; font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); -webkit-text-size-adjust: auto; font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Desde o início, faltou calma e confiança ao Palmeiras, crer que o time tinha tudo para passar de fase. A torcida mostrou o caminho, apoiou, fez uma festa incrível quando o time entrou em campo. Mas o time não acreditou em si mesmo. E começou a tentar ganhar na marra, na violência. E a se perder no jogo.</div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); -webkit-text-size-adjust: auto; font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); -webkit-text-size-adjust: auto; font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Kleina tentava ganhar o meio-campo liberando Charles para transformar o 4-2-3-1 no mesmo 4-1-4-1 do Tijuana. De nada adiantava. Seus jogadores seguiam nervosos, acelerando o jogo quando era pra cadenciar, entrando forte, marcando de forma desorganizada.</div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); -webkit-text-size-adjust: auto; font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); -webkit-text-size-adjust: auto; font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Veio a trágica falha de Bruno e o desespero do time tomou conta de vez do ambiente após o segundo gol. Souza diminuiu e renovou as esperanças. Mas faltava tudo a essa hora. Faltava, inclusive, tranquilidade para tentar fazer o que o nervosismo impediu durante todos os 90 minutos: uma jogada trabalhada.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-88097069975895764692013-05-08T20:18:00.006-07:002013-05-08T20:18:59.945-07:00Galo joga o melhor futebol do continente. No Brasil, só o Corinthians é tão moderno<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://s2.glbimg.com/VDsvC05XVFdpTlzEnbYy09LyUVn6u9Iv6WFuf2nY7tLoq3wL1jo8Uhnk3cVmHWBH/s.glbimg.com/es/ge/f/original/2013/05/08/ronaldinho_jo_afp_15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="146" src="http://s2.glbimg.com/VDsvC05XVFdpTlzEnbYy09LyUVn6u9Iv6WFuf2nY7tLoq3wL1jo8Uhnk3cVmHWBH/s.glbimg.com/es/ge/f/original/2013/05/08/ronaldinho_jo_afp_15.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
Mal começa o jogo e lá está o Atlético Mineiro pressionando. Já na saída de bola, jogada ensaiada que em toda partida leva perigo: lançamento de Réver para escorada de Jô. Hoje, quase resultou em gol. O lance, nos primeiros segundos de jogo, serve como exemplo para a principal virtude do time no ano: a intensidade.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
Durante os 90 minutos, são raros e rápidos os momentos em que o time do Atlético Mineiro não joga no limite. É o tempo inteiro correndo, marcando, acelerando. Se matando. Tudo aliado a uma tremenda organização tática. Padrão Cuca de qualidade.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
Contra o São Paulo, hoje, no Independência, a impressão era que o Galo jogava a mil por hora e o São Paulo a dez por hora. Um verdadeiro atropelamento. Pela direita, pelo meio, pela esquerda, com lançamento vindo de trás, com tabelas rápidas. O Galo voava em campo. E não deixava o jogo esfriar.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
Mas tudo de forma pensada, planejada e bem executada. Com a bola, o quarteto ofensivo se movimentava sem parar. Uma desatenção e lá estava Bernardo pelo meio e Ronaldinho livre na ponta-esquerda. Outra e lá estava Jô recuando para Tardelli fazer a infiltração em diagonal. Tudo isso com uma velocidade incrível. Isso sem contar com as chegadas dos volantes, dos laterais e os lançamentos de Réver.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
O Atlético ataca em bloco, voando aos 2 do primeiro tempo da mesma forma que pressiona com o jogo resolvido aos 43 do segundo. É a característica do time. É a vontade de Cuca.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
Sem a bola, nada de esperar o adversário no campo de defesa. Mesmo com a marcação de encaixe individual, característica dos times de Cuca, a pressão é quase obrigatória. O 4-2-3-1 se transforma em um 4-1-4-1, que deixa Pierre entre as linhas de 4 para marcar o armador adversário. Todos marcam. Bernard chega até a linha de fundo do seu próprio campo de defesa acompanhando o lateral-direito rival. Tardelli idem pelo lado oposto. Futebol moderno.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
E tome-lhe roubada de bola no campo de ataque. E contra-ataque. E velocidade. E gol. Prazer, Atlético Mineiro!</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
A vantagem no placar não faz Ronaldinho tirar o pé do acelerador. Ele quer mais. E marca, desarma e arma. Bernard segue o ritmo. Tardelli também. Jô, em fase inspirada, participa das tabelas como se fosse um meia-atacante e ainda aparece para finalizá-las como o grande centroavante que é. Mais um gol. Agora dá pra ficar tranquilo?</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
Nada. Leandro Donizete só para de morder e roubar bolas quando Cuca o tira de campo. Sem os holofotes, é um carregador de piano do time. Taticamente importante, marca e joga. Deu outra dinâmica ao meio-campo, que agora ataca da forma mais vertical possível e se fecha de maneira compacta, sem deixar nenhum jogador adversário sobrando.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
Atacando, nenhum time no continente é tão intenso, tão bom como o Atlético. No Brasil, só o Corinthians é tão moderno taticamente. Pode ser que dê tudo errado, mas pelo futebol que vem jogando, o Galo de Cuca merece muito.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-16229680792695178282013-04-24T14:14:00.001-07:002013-04-24T14:15:27.517-07:00Sucesso do Borussia vai além do futebol vistoso e eficaz<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.booksports.com.br/wp-content/uploads/2013/04/jurgen_klopp_tecnico_borussia_dortmund.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.booksports.com.br/wp-content/uploads/2013/04/jurgen_klopp_tecnico_borussia_dortmund.png" /></a></div>
<span style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.294118); -webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; color: #47423a; font-family: Noteworthy; line-height: 24px;"><span style="font-size: x-small;"> O treinador Jürgen Klopp, um responsável direto pelas glórias do clube</span></span><br />
<span style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.294118); -webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; color: #47423a; font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;"><br /></span>
Do time que deitou e rolou sobre o Real Madrid hoje, sete jogadores são titulares há três anos no clube. A defesa é a mesma das últimas três temporadas. E o estilo de jogo da equipe continua o mesmo desde que Jürgen Klopp assumiu como técnico: futebol vertical, marcação pressão variada com combate compacto no meio e muita intensidade com a bola nos pés. Planejamento, talvez, seja a melhor forma de explicar o sucesso do Borussia Dortmund.<br />
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Desde o lado financeiro do clube, resolvido pelo presidente aos poucos na última década, até a formação de um time vencedor, foram necessárias algumas temporadas. Era preciso tirar o clube da lama, da falência e montar uma base vencedora. Com a ajuda da diretoria, Klopp conseguiu. E, com planejamento, foi capaz de passar por cima de obstáculos complicados, como a perda de jogadores importantes a cada temporada para os chamados gigantes europeus.<br />
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Pegue o time campeão alemão em 2011, o primeiro a encantar o país e chamar a atenção do continente: Weidenfeller, Piszcezk, Subotic, Hummels e Schmelzer; Bender, Sahin; Kuba, Kagawa e Götze; Barrios. Esse time jogava a mesma bola que o time de hoje. O mesmo estilo, as mesmas jogadas, a mesma formação tática. Tinha ima diferença ou outra pelas características dos jogadores. E mesmo após perder nomes importantes daquela temporada, como Sahin, Kagawa e Barrios, Klopp conseguiu manter o time voando. O segredo? Reposição à altura.<br />
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Sahin foi vendido para o Real Madrid e Klopp foi até Nürnberg buscar Gündogan. Hoje, o antigo titular está emprestado pelo clube merengue ao Borussia e é reserva de Gündogan. Kagawa foi para o Manchester United e rapidamente Götze assumiu com personalidade a função de cérebro do time. Logo em seguida, Rëus chegou do Borussia M'dGladbach por pouco mais de 7 milhões de euros. Hoje, vale mais de 30 milhões. Na frente, Barrios foi vendido para o futebol asiático. A solução foi dar uma chance ao jovem e criticado Lewandowski. Hoje, o polonês é unanimidade no time e ídolo da torcida.<br />
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Com planejamento e inteligência, o Borussia se organiza fora de campo para fazer o time voar dentro dele. Repleto de jovens craques e um baita treinador no banco, tem o favoritismo para fazer a final da Champions com o Bayern. Logo o Bayern, que vai tirar o título nacional, o camisa 10 e talvez o matador de Dortmund. Não tem problema. Já já Jürgen Klopp acha um novo craque para fazer o time andar e as taças brotarem. Viva o Borussia, o time que joga demais dentro e fora das quatro linhas.<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-18448516041424893452013-04-23T16:41:00.000-07:002013-04-23T16:41:40.256-07:00Baile do Bayern começou com os volantes e a melhor forma de anular MessiPerguntado sobre qual seria o segredo do Barcelona, Guardiola respondeu de forma simples e direta: "Messi". Como marcar Messi? Esta é a pergunta que martela na cabeça de todos os treinadores que enfrentam o Barcelona. Hoje, Jupp Heynckes não descobriu a fórmula secreta, mas foi capaz de selecionar ingredientes importantes que fizeram seu time atropelar o esquadrão catalão. O principal deles: anular quem faz a bola chegar até Messi.<br />
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No 4-2-3-1 que encanta a Alemanha e a Europa, o time alemão começou o jogo pressionando. Sufocando o Barcelona no campo de ataque. Sem a bola, esbanjava preparo físico na recomposição. Assistia ao time espanhol tentar impôr seu jogo horizontal de toques e mais toques e infiltrações com Messi. Mas a bola não chegava em Messi. Não, porque Javi Martínez e Schweinsteiger protagonizaram uma atuação perfeita na cabeça de área bávara. Jogando e marcando, anularam Xavi e Iniesta.<br />
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Mas e Daniel Alves? Jordi Alba? E Busquets, com seus passes verticais e rápidos? Eles não podiam servir o argentino? Até podiam. Mas não conseguiam. Faltava espaço, tempo, oportunidade. O Bayern não deixava. Pelos lados, os meias-extremos Ribéry e Robben acompanhavam os laterais culés e contra-atacavam nas suas costas. Pelo meio, Müller engolia Busquets com e sem a bola. Junto com Schweinsteiger, o garoto alemão foi um dos melhores em campo na tarde desta terça-feira, em Munique.<br />
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E assim Messi não jogava. E o Barça travava. Visivelmente fora das condições ideais, o argentino chegou a receber uma ou duas bolas em condições de fazer uma boa jogada. Mas parou na marcação adversária, quase sempre roubando bolas antes do Barça conseguir entrar na sua área. Menção honrosa para Dante, mais uma vez jogando por ele e por Van Buyten, em mais um dia inspirado, ajudando até nas jogadas ofensivas. Pelas laterais, Lahm bloqueava Sanchez e Alaba deitava e rolava sobre Pedro. O jovem lateral-esquerdo deu mais uma prova de sua recente evolução como titular do Bayern e fez um baita jogo, com direito a assistencia para o último gol.<br />
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Sem criatividade e sem Messi, a principal solução de improviso do time, o Barça sucumbiu aos erros defensivos. Tito Vilanova passou o ano inteiro improvisando jogadores na zaga, ao lado de Piqué. No jogo do ano, escalou um garoto. Bartra está quase pronto para jogar o campeonato espanhol. E muito verde para entrar em uma semifinal de Champions. A explicação dada pelo treinador era de que Bartra é o único zagueiro de boa estatura, e isso seria fundamental para marcar o jogo aéreo do Bayern e Mario Gómez. De nada adiantou. O Bayern venceu o jogo com dois gols resultantes de bolas alçadas à área, explorando a falta de comunicação da zaga catalã, que falhou em todas as bolas pelo alto.<br />
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Com a vatangem numérica desde o primeiro tempo, o Bayern parou de correr riscos e se fechou. O Barcelona partiu pra cima, de toque em toque, tentando achar Messi ou uma infiltração decente de Pedro ou Sánchez. Achou um contra-ataque sensacional puxado por Ribéry, que marcar o lateral até o fim e não desiste. De Ribéry para Schweinsteiger. Do melhor volante do futebol alemão e um dos melhores do mundo, para Robben. Ah, o Robben. Que corre sem parar e só corta para perna esquerda. Robben levou para a direita, ajeitou o corpo e fez um golaço. Logo em seguida, Müller completou o baile. Show alemão.<br />
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Esqueça os erros de arbitragem e a condição física de Messi, que entrou no sacrifício para um dos jogos mais importantes da temporada. Por mais que tenham sido decisivos, não são capazes de ofuscar o brilho da vitória alemã. Hoje, não tinha ninguém capaz de parar o Bayern e seus craques. Com 4 gols de vantagem e uma capacidade de contra-atacar excepcional, é quase impossível acreditar que o Barcelona conseguirá chegar a mais uma final de Champions League.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-69208648585711510712013-04-02T19:58:00.000-07:002013-04-02T19:58:01.804-07:00A torcida que canta e vibra tem, enfim, um time que corre e grita<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://s2.glbimg.com/fSc1VhBRn58n7PuA0hSPzRLdtenZiqOIGnNQ7rhNslhlHZzHPtk9DVVkSJDMpYHD/s.glbimg.com/es/ge/f/original/2013/04/02/torcidapalmeiras06_marcosribolli_15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="http://s2.glbimg.com/fSc1VhBRn58n7PuA0hSPzRLdtenZiqOIGnNQ7rhNslhlHZzHPtk9DVVkSJDMpYHD/s.glbimg.com/es/ge/f/original/2013/04/02/torcidapalmeiras06_marcosribolli_15.jpg" width="320" /></a></div>
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Você, torcedor palmeirense, não vai ver o seu time tocando a bola como o Barcelona. Nem atacando em bloco com o mesmo brilhantismo do Bayern de Munique. Mas hoje foi à prova de que o time pode conseguir muito mais do que vexames. Se jogar, se lutar. Se faltar o talento que falta ao Palmeiras em muitas vezes, tem de sobrar disposição. Como hoje, na vitória sobre o Tigre, por 2 a 0.<br />
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Seria melhor se a equipe tivesse os dois fatores aliados. Se tivesse um Messi, um Xavi, um Iniesta, um Robben, um Ribery para desequilibrar. Ou um conjunto brilhante. Não tem. Mas tem o suficiente para crescer na Libertadores. Tem Vinicius crescendo como um jogador diferente, capaz de destruir defesas com dribles e passes. E tem garra de sobra. Sobretudo depois da vexaminosa derrota por 6 a 2 para o Mirassol.<br />
<br />
E com garra, o Palmeiras começa a construir um time vencedor. Goleiro mais confiante, zagueiros mais sérios, volantes com mais pegada, meias mais criativos e atacantes mais decisivos. E um time mais vibrante, que marca na frente, nao deixa espaços atrás. A bola que estaria perdida para qualquer jogador dias atras, hoje está mais viva do que nunca. Para Charles Guerreiro, Marcio Araujo guerreiro, Souza guerreiro, Ayrton guerreiro, Vinicius guerreiro e todos os outros guerreiros.<br />
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A torcida que canta e vibra enfim ainda não tem um supertime para fazer mais de 100 gols em seis meses, talvez nem mesmo um grupo para chegar longe na Libertadores. Mas hoje, percebeu que tem um time bem leal a ela mesmo. Um time que corre e grita. E se mata por ela e pelo Palmeiras.<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-68859856162482485212013-03-15T12:16:00.001-07:002013-03-15T12:16:25.111-07:00Ney Franco e os 3 zagueiros...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.gazetaesportiva.net/upload/imagem/2012/09/09/t_66711_ney-franco-surpreendeu-e-mudou-o-esquema-tatico-da-equipe-colocando-um-zagueiro-a-mais.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://www.gazetaesportiva.net/upload/imagem/2012/09/09/t_66711_ney-franco-surpreendeu-e-mudou-o-esquema-tatico-da-equipe-colocando-um-zagueiro-a-mais.jpeg" width="320" /></a></div>
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<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
Quando era coordenador de base da CBF, Ney Franco se preocupava muito com a formação dos jogadores dos grandes clubes brasileiros. Antenado nas inovações dos europeus, elaborava relatórios, marcava reuniões e fazia de tudo para orientar os responsáveis pelas divisões de base brasileiras. Acima de tudo, Ney sabia - e sabe até hoje - da importância que é ter uma base com filosofia de jogo, bem estruturada, com um planejamento forte. É o que fez e faz a Espanha, o Barcelona...</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
Entre as recomendações, um olhar mais profundo para os aspectos táticos era quase uma ordem do então coordenador. No livro de objetivos, o primeiro a ser riscado era o retrógrado esquema com três zagueiros. "Temos que acabar com isso no Brasil", dizia Ney Franco. Com razão. Não que o sistema com um trio de zaga seja ruim. Pode dar certo. Mas hoje, em um futebol cada vez mais dinâmico, de volantes modernos, laterais com consciência tática, meias com funções defensivas e times que jogam até sem a bola, apelar para um 3-5-2 da vida é regredir.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
Ney Franco sabe disso. E naturalmente sabia o quanto seria criticado quando mandou a campo ontem, pela Libertadores, o São Paulo escalado no 3-5-2. Logo ele, que tanto defendeu a abolição dos três zagueiros na base, acabou servindo como um péssimo exemplo para os garotos que estão começando.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
Se não bastasse a mudança impactante do sistema de jogo, Ney escalou um trio que só havia treinado junto uma vez. E mesmo que Rafael Tolói já tivesse jogado assim no Goiás, que Lúcio já tivesse sido campeão do mundo nesse esquema e que Edson Silva tenha aparecido para o futebol como terceiro-zagueiro, era muito arriscado. O preço acabou sendo caro. Sem se entender, a zaga ficou perdida o jogo inteiro e falhou nos dois gols do Arsenal de Sarandí, ambos após rebatidas mal feitas.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
Já no fim do jogo, o São Paulo teve uma, duas, três, quatro boas chances para virar a partida. A trave, o azar e a feliz noite do goleiro Campestrini não deixaram o placar sair do 1 a 1. Diga-se de passagem que faltou, também, competência ao time tricolor. Ou melhor, ao ataque tricolor. Porque à defesa, faltou tudo.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
É impossível dizer que, no 4-2-3-1 o time teria jogado melhor, a zaga teria rendido mais e o resultado teria sido outro. Mas, sem sombras de dúvidas, seria a escalação mais segura para um jogo importante fora de casa. Talvez, a dupla de zaga não ficasse tão perdida e os laterais saberiam como se posicionar e o que fazer em campo. Seria, no mínimo, mais fácil.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px;">
É bom deixar claro que, apesar de considerar o esquema com três zagueiros um retrocesso para clubes brasileiros, eu consigo ver times rendendo bem como tal. Basta aderir ao contexto do futebol moderno e preparar o time para jogar de tal forma. O Atlético Mineiro do Cuca é o grande exemplo disso. Cansou de jogar com três zagueiros de forma dinâmica, envolvente, vitoriosa. Para isso, preparou os jogadores, programou treinos, montou uma estrutura tática. Tudo que o São Paulo não fez nem teve ontem.</div>
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<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-80086633448131416022013-03-06T13:42:00.001-08:002013-03-06T13:49:34.873-08:00Sem Ibra e com meio-campo omisso, PSG se classifica jogando mal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.francefootball.fr/Medias/Photos/201303/644x416/paris-a-joue-avec-le-feu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="206" src="http://www.francefootball.fr/Medias/Photos/201303/644x416/paris-a-joue-avec-le-feu.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.292969); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;"><br /></span>
<span style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.292969); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;"><br /></span>
<span style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.292969); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">Faltou muita coisa pro Paris Saint-Germain justificar a confiança que muitos vêm depositando no time nesta Uefa Champions League. No empate em 1 a 1 diante do Valência, em Paris, o novo milionário europeu jogou mal. Foi dominado pelos espanhóis, suou para conseguir o empate e quase levou o segundo no fim da segunda etapa. Mas se classificou. E, depois de 18 anos sem jogar as quartas de finais, isso já vale muito.</span><br />
<br />
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Faltou, sobretudo, meio-campo. No 4-3-3 favorito de Ancelotti, sem Verratti, o time ficou lento e pouco criativo com a bola nos pés. Os volantes responsáveis por fazer a bola chegar ao trio de ataque só se preocuparam em marcar. E o fizeram bem, compactando o time sem a bola num 4-4-2 de difícil penetração. Mas com ela nos pés, foram mal. A exceção ficou por parte de Matuidi, um leão na marcação e o único a arriscar algo, a aparecer no ataque.</div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Na frente, Pastore abria pela esquerda e acompanhava as subidas de Barratán. Na direita, Lucas tinha total liberdade e nenhuma obrigação defensiva. E, por incrível que pareça, fez partida apagada, como a maior parte do time. </div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
A postura um tanto quanto defensiva do time, apesar do esquema atirado, ajudou a travar a equipe. Sem a bola, não marcava pressão, não roubava bolas no ataque, deixava o Valência ter calma para pensar e criar com a bola. Jogando em casa, ainda mais num torneio mata-mata é fundamental que o time se imponha, controle o jogo. Aliás, é o que costuma acontecer com os times do italiano Carlo Ancelotti. Hoje não aconteceu.</div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Ao menos, a defesa teve atuação correta. Voltando de lesão, Thiago Silva foi bem. Nas laterais, algumas dificuldades, mas tudo se acertou com o tempo. Na cabeça de área, Matuidi comeu a bola. Anulou Parejo e ajudou Thiago Motta a tirar Tino Costa da partida.</div>
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<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Isso tudo sem Ibrahimovic. O sueco fez falta. apesar do gol decisivo, Lavezzi nem de longe conseguiu ser a referência que Ibra costuma ser. Com o artilheiro e destaque da equipe na temporada, o PSG tende a se fortalecer muito mais. Os erros de hoje podem servir como lições.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-83754840797526469732013-03-05T14:16:00.002-08:002013-03-05T14:16:29.925-08:00O erro da arbitragem não pode apagar a crescente merengue<span style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">O Manchester United ganhava um jogo truncado e muito difícil, em casa. Sofria para marcar o ótimo time do Real Madrid, tinha dificuldades para conter a posse de bola e acalmar a partida. Por isso, seguia apostando em acelerá-la em contra-golpes, quase sempre com Welbeck e Nani. Eis então que o árbitro turco resolve exagerar após uma dividida entre Nani e Arbeloa. Expulsou o português e ajudou a decidir o jogo.</span><br />
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
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Isso porque logo após a expulsão equivocada de Nani, o Real virou o jogo, com um golaço de Modric e outro de Cristiano Ronaldo. Até os gola merengues, o Manchester vencia e começava a convencer.</div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
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Ainda assim, é dever reconhecer as virtudes de um time que chega às quartas de finais com muita moral. Afinal, depois de eliminar o United em pleno Old Trafford, a confiança da equipe comandada por José Mourinho se multiplica. Também pela crescente que atravessam muitos de seus jogadores.</div>
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<br /></div>
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No gol, por exemplo, Diego López começa a calar as críticas com defesas salvadoras e uma dose maior de segurança. Varane, apesar da falha de hoje no gol adversário, cresce a cada jogo com seus desarmes precisos e sua colocação em campo. Na esquerda, o entrosamento com Cristiano Ronaldo faz de Coentrão um lateral mais agressivo e perigoso, e da esquerda o melhor lado do time.</div>
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<br /></div>
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No meio-campo, os volantes seguem sendo muito importantes. E quando bem-marcados, como hoje - por Welbeck - dificultam a rapidez da transição do time. Di María é outra peça-chave. Acelera o jogo, troca de lado com Ronaldo, confunde a marcação. Hoje, contundido no fim da primeira etapa, deu lugar a Kakã, que não foi bem.</div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;">
Na frente, Higuaín fez grande jogo. Saiu bem da área para abrir espaços ao trio de meias, ganhou a maioria dos duelos com Ferdinand na velocidade e pelo alto e ainda deu a assistência para o segundo gol espanhol. Um dos melhores em campo vai provando que pode ser muito mais decisivo do que Benzema.</div>
<div>
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-10361029932202853652012-12-16T04:50:00.002-08:002012-12-16T04:50:35.423-08:00E o Corinthians ganha o mundo...<br />
Demorou, mas veio. O dia em que o Corinthians foi apresentado ao mundo foi, de fato, bem corintiano. Teve invasão da Fiel, time jogando com raça, dominando mas também levando sufoco. Teve pressão, expulsão, discussões e, é claro, gol chorado. Gol de título. Gol histórico. Desta vez, não foi de Basílio, mas de um guerreiro peruano com uma qualidade técnica imprescendível. De Guerrero, o artilheiro que chegou de última hora para completar o time dos loucos, dos craques, dos campeões. O time de Tite, o craque do Corinthians campeão do mundo.<br />
<br />
Dizem que um grande time começa por um grande goleiro. Tite devia saber disso. No entanto, só foi chegar ao nome desse goleiro nas quartas de finais do Paulistão. Eliminado pela Ponte Preta, precisou mudar a primeira posição do seu time para se sentir mais seguro e dar o primeiro passo rumo à glória máxima. Foi então que Cássio foi descoberto.<br />
<br />
Cássio tem a figura de um cara pacato, não tem a menor cara de jogador de futebol. Nem mesmo de goleiro. De início, foi visto com desconfiança pela torcida corintiana. Aos poucos, foi ganhando a vaga, a aceitação e o coração dos fiéis. Era o titular de Tite. E isso bastava para justificar sua escalação. O técnico que montou um time, traçou um planejamento e ganhou o ano. Teve percalços e arranjou soluções imediatas. Perdeu jogadores e repôs com qualidade.<br />
<br />
Mas, acima de tudo, Tite soube fazer o time jogar. Jogar num sentido geral: marcar, atacar, passar, se posicionar, trocar, inverter. Como hoje, na final do Mundial de Clubes. Nunca um time sul-americano tinha jogado tanto contra um europeu. O segundo tempo do Corinthians é desses de servir como material didático para aulas, palestras, preleções...Uma coisa de outro mundo. Uma coisa de louco.<br />
<br />
Era Ralf matando Mata na marcação, Fabio Santos engolindo Moses, Danilo jogando por ele e por Sheik, que se matava na correria e na disposição. Era Guerrero dando um show de performance técnica, matando bolas impossíveis, segurando a zaga pro time compactar, fazendo bem o pivô e decidindo o título. Até Paulinho, que no Mundial esteve longe de ser o Paulinho que todos conhecemos, foi importante na final: venceu o duelo particular com um Ramires mais preso à marcação e ainda teve pulmão para fazer a jogada do gol. E que jogada.<br />
<br />
Hoje, o Corinthians ganhou o mundo. Jogando bola. Organizado. Técnico e raçudo. Muito Corinthians. E com um monstro no banco de reservas. Para muitos, inclusive para este blogueiro que vos escreve, o craque desse time.<br />
<br />
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-53215445644095904062012-11-29T19:05:00.000-08:002012-11-29T19:05:50.326-08:00Atenção redobrada, foco, seriedade e o título nas mãos do São Paulo<br />
O são-paulino está em festa. Vai ser campeão da Copa Sul-Americana em casa. Sim, campeão. A não ser que uma tragédia aconteça. O São Paulo tem mais time, tem craques, vai ter a torcida lotando o estádio, um jogador totalmente identificado com o time fazendo seu último jogo pelo clube e outros milhares de fatores a seu favor. Mas para que a tragédia aconteça, o Tigres não precisa ir muito além de suas raízes. Time argentino sabe ser traiçoeiro. Sabe provocar tragédias como nenhum outro time no mundo.<br />
<br />
Por isso, o São Paulo precisa redobrar a atenção e o futebol na final. Saber jogar bola e fazer catimba lá fora. E não se acuar de maneira nenhuma. No Morumbi, não deixa a festa entrar em campo e jogar com seriedade, por maior que seja a vantagem. Dessa forma, não tem tigre que passe por cima do time são-paulino.<br />
<br />
Claro que a torcida quer espetáculo, show de Lucas, golaço do Luís Fabiano, Rogério Ceni indo bater falta. Óbvio. Que torcedor não gostaria de ver seu time dando show? Mas é final. Decisão. Vale título. E é contra um time argentino. Todo cuidado é pouco. Exemplos não faltam para apoiar essa tese. Agora, de cabeça, me vem a final da Libertadores de 2009. O Cruzeiro jogou para empatar sem gols na Argentina contra o Estudiantes. E conseguiu. Com Mineirão lotado, bastava um gol para ser campeão da América. O gol veio. A festa entrou em campo. E Verón, Boselli e Cia viraram o jogo. No desespero, a solução raramente substitui o problema.<br />
<br />
O Fluminense, este mesmo, viveu situação parecida contra o Boca Juniors. Tinha a classificação na mão até o fim do segundo tempo. Jogava melhor, atacava, sufocava o time argentino. Até Riquelme tirar um passe mágico da cartilha e pôr fim na festa que se anunciava no Engenhão.<br />
<br />
Há diversos outros exemplos, basta procurar, pesquisar, lembrar. Time argentino é sempre uma pedra de sapato, por pior que seja o time, na verdade.<br />
<br />
Ney Franco é um técnico sério. E vai precisar ser ainda mais a partir de quarta-feira que vem. Não importa quanto termine o jogo de ida, se é o último jogo de Lucas no Morumbi, se o estádio vai estar lotado. Não importa. Se quiser ser campeão, o São Paulo vai precisar entrar focado no jogo, no Tigres e na vitória. Porque, no papel, é muito mais time.<br />
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-76311380547985192032012-11-25T17:35:00.002-08:002012-11-25T18:14:26.429-08:00Eu escolheria Tite<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.lancenet.com.br/corinthians/Tite-Corinthians-Foto-Miguel-Schincariol_LANIMA20111122_0047_26.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228" src="http://www.lancenet.com.br/corinthians/Tite-Corinthians-Foto-Miguel-Schincariol_LANIMA20111122_0047_26.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Antes de tentar explicar os principais motivos para intitular este post dessa forma, é preciso passar pela demissão de Mano Menezes e todo o contexto envolvido nela. De forma simples e pragmática, é possível dizer que Mano demorou bastante para conseguir seu time ideal e a melhor maneira de fazê-lo jogar. Conseguiu. E foi demitido logo depois. Da estreia nos Estados Unidos, em agosto de 2010, até a última partida, contra a Argentina, em Buenos Aires, de fato foram altos e baixos. E algumas decepções.<br />
<br />
Mas principalmente no segundo semestre deste ano, as atuações começaram a convencer à exigente torcida e também à crítica. O time foi ganhando corpo. E cara de seleção brasileira. A posse de bola passou a ser mais valorizada e interligada à verticalização das jogadas. Em outras palavras, o Brasil voltou a ter a paciência de seus melhores times e o improviso historicamente cultural. Sem a bola, passou a marcar melhor, ora adiantando a marcação e pressionando a saída de bola rival, ora esperando o adversário. Com ela, ganhou leveza no ataque, com Neymar na referência, e muita movimentação.<br />
<br />
Taticamente, o time se encaixou. E Mano entende muito desse aspecto. Sabe variar esquema, tipo de marcação, posições. Sabe montar seu time e criar alternativas para eventuais problemas. Como provou ao achar em Neymar uma falsa referência num momento em que a seleção busca um 9 ideal. Ou quando reinventou Kaká, fazendo com que se movimentasse mais e revezasse com Thiago Neves entre a ponta-esquerda e a meia-central. Isso tudo sem mexer na sua base, mantendo o 4-2-3-1 como ponto de partida para as boas atuações - algumas, até, com eventuais mudanças no desenho tático do time.<br />
<br />
Dito isso, fica mais fácil explicar por que escolheria Tite como substituto. Pelo simples fato de ser o técnico corintiano o nome que detém praticamente os mesmos princípios e ideais que Mano Menezes. Tite mexeria pouco na estrutura tática da Seleção. Arrisco dizer, até, que não mexeria no estilo de jogo. Até porque o seu Corinthians joga praticamente assim: no 4-2-3-1, com marcação adiantada em muitas partes do jogo, variações de esquema conforme a marcação adversária encaixa, trocas de posições, alternativas, posse de bola. Joga como o futebol brasileiro deve jogar. E marcar.<br />
<br />
Felipão, Muricy, Abel e Guardiola, não. O técnico espanhol é quem mais se aproxima do estilo de Mano e de Tite. Mas ainda assim, está longe. Teria que se adaptar às características do jogador brasileiro num conjunto brasileiro. Conhece Daniel Alves no Barcelona. Mas o Daniel Alves da Seleção é diferente. Assim como o Kaká da Seleção é outro Kaká, distinto do camisa 8 do Real Madrid. Já Paulinho é o mesmo, tanto no clube, como na seleção. Porque joga no Brasil, com outros brasileiros, e é treinado por Tite.<br />
<br />
É claro que Guardiola faria com que a seleção evoluísse. Iria requerer tempo, como foi com Mano. Mais um ponto a favor de Tite, que pensa da mesma forma que Mano. É a mesma filosofia, de uma forma geral.<br />
<br />
Quanto a Muricy e Felipão, o buraco é bem mais embaixo. Ambos montam times de forma diferente, convocarão jogadores diferentes, mudarão o esquema, mexerão na estrutura do time. Darão a sua cara. Mas precisarão de ainda mais tempo para conseguir fazer com que a seleção jogue do seu jeito. E isso demorará. Talvez mais tempo do que um ano e meio. E se você for pensar que a Copa está quase aí, batendo na porta, não restam dúvidas: Tite é o cara para o Brasil.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-19268087725183189282012-11-11T17:39:00.000-08:002012-11-12T14:10:36.632-08:00O título da torcida, do timaço e do sofrimentoTricolor de verdade não podia imaginar um jogo fácil. Muito menos um título fácil. Tem a cara do Fluminense a conquista sofrida, dramática, difícil. Mas merecida. Um 3 a 2 fora de casa, contra um time desesperado, com um gol no fim da partida do artilheiro do campeonato. Não havia jogo melhor para retratar o título brasileiro do time de Abel Braga. Tinha que ser assim.<br />
<br />
É verdade que o Fluminense precisou contar com uma ajudinha do rival Vasco da Gama, que empatou o jogo contra o Atlético Mineiro, em São Januário. Com a combinação desses resultados, o Grêmio poderia fazer 10 a 0 no São Paulo, no Sul, que a taça ficaria nas Laranjeiras.<br />
<br />
No entanto, nada aconteceria se o Flu não fizesse a sua parte. Se não vencesse o Palmeiras, em Presidente Prudente. O que, aliás, até pareceu fácil no início, com o 2 a 0 no placar e a soberania em campo. Mas bastou Wellington Nem se machucar, o Palmeiras ganhar confiança e achar dois gols para o drama ser incluso no roteiro da glória tricolor. O 2 a 2 permaneceu até os 42 do segundo tempo.<br />
<br />
Até Fred, esse monstro do futebol brasileiro, fazer o segundo dele - o terceiro se a arbitragem não desse o gol como contra, para Maurício Ramos, zagueiro alviverde. E desempatar a partida. E garantir o troféu. Troféu esse que não tem como ser chamado de injusto, de desmerecido. Há quem não goste de ver o Fluminense jogar. Há quem critique a forma do time jogar. Muitos preferem o estilo do Atlético Mineiro, a torcida do Grêmio.<br />
<br />
Fazer o que se tem gente que não gosta de ver um goleiro do porte de Diego Cavalieri? Ou um zagueiro com o espírito de liderança e de confiança como Gum, guerreiro até a última gota de suór. O que falar, então, daqueles que não gostam de ver Jean, com seus passes milimetricamente perfeitos, sua visão de jogo esbanjada e sua simplicidade genial? Verdade que Deco se machuca mais do que joga, que Thiago Neves não se encontrou nesta temporada, que Wagner sumiu mais do que apareceu, mas pera lá, né. Que meio-campo!<br />
<br />
E ainda tem o Wellington Nem. Rápido, habilidoso, decisivo. O garoto que muda o jogo com uma arrancada, um drible desconcertante. A jóia que o Fluminense quase perdeu no início do ano. Pois foi ele mesmo quem pediu pra ficar, para ter uma chance. Disse, na época, que tinha muito a acrescentar. E que iria, algum dia, arrebentar com a camisa tricolor. Pois é. Nem não só arrebentou em um dia, como no ano inteiro. Arrebentou no Carioca, na Libertadores, no Brasileiro. Acabou por criar uma sintonia diferenciada com Fred e Rafael Sóbis. Deu muito certo.<br />
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Sobre a torcida...Talvez as imagens falem mais. A torcida do Grêmio é realmente fantástica. Hoje, foi dia de mais um espetáculo no Olímpico. Mas é impossível renegar as virtudes da torcida tricolor, a que lota aeroportos, ruas e estádios. Enche as Laranjeiras e o Galeão, ao mesmo tempo, às dez horas da noite de um domingo. Faz valer a pena ser tricolor.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-59758328219522395452012-10-31T19:07:00.001-07:002012-10-31T19:07:57.020-07:00A valentia do Flamengo aumenta a vantagem do Flu na briga pelo título<br />
Desde o dia 27 de setembro que o Flamengo não corria tanto. Contra o mesmo Atlético Mineiro, o time de Dorival voltou a se dedicar em campo. Não teve bola perdida, não teve dividida mole. A expulsão prematura e burra do ótimo Wellington Silva transformou um jogo em uma partida na qual o Galo era favorito. E assim foi até o fim. Mesmo dessa forma, um jogaço, repleto de emoção e, infelizmente, erros do árbitro.<br />
<br />
Sandro Meira Ricci deixou de marcar um pênalti claro de Ibson em Ronaldinho, ainda na primeira etapa, e se perdeu em meio aos tantos cartões amarelos distribuídos. No bate-papo, tentava retomar o controle da partida. Sem sucesso. Logo expulsou o lateral-direito rubro-negro, que já tinha amarelo quando fez uma falta dura no meio-campo. No intervalo, mandou embora também Dorival. E por pouco a partida não fugiu de seu controle de forma perigosa.<br />
<br />
Acabou que, de uma forma ou de outra, o juiz não interferiu de forma direta no resultado. O empate em 1 a 1 acabou sendo justo. Ainda que o Atlético tenha tido o controle da maior parte do jogo, buscando mais o gol e sufocando o adversário, a valentia e a garra do Flamengo mereciam ser premiadas. O time até teve chances de vencer o jogo, mas esbarrou na sua própria falta de capacidade de puxar contra-golpes eficientes.<br />
<br />
O Galo, por sua vez, não teve tanta sorte como em outras rodadas. Jô acertou a trave duas vezes, Ronaldinho uma e Bernard perdeu, pelo menos, duas chances de frente para Paulo Victor, que substituiu Felipe, com torção no tornozelo. Até Leandro Donizete chegou perto de marcar, em belo chute de fora da área. Mas a bola, de fato, não queria entrar.<br />
<br />
Melhor para o Fluminense, que segue cada vez mais perto do título. Se vencer o São Paulo, no Morumbi, pode abrir incríveis 11 pontos de diferença. Para que isso não ocorra, o Galo precisa vencer o Coritiba, no Couto Pereira, na capital paranaense. Missão bastante complicada, mas não impossível. Assim como a de tirar a diferença para o Flu.<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-11028922786511410372012-10-25T18:20:00.001-07:002012-10-25T18:30:36.982-07:00O Messi de Xerém<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://s2.glbimg.com/bVPnvcyv5iDkJBMTVQ8YdrGfoxveUQMN6gKge51LGVyqto7Y8VJP0ARAvVIaa4vR/s.glbimg.com/es/ge/f/original/2012/10/25/wellingtonnem-fluminense-nelsonperez-flickr.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="201" src="http://s2.glbimg.com/bVPnvcyv5iDkJBMTVQ8YdrGfoxveUQMN6gKge51LGVyqto7Y8VJP0ARAvVIaa4vR/s.glbimg.com/es/ge/f/original/2012/10/25/wellingtonnem-fluminense-nelsonperez-flickr.jpg" width="320" /></a></div>
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<span style="font-size: x-small;">Foto: Nelson Perez/FFC</span><br />
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Para alguns, é o craque do campeonato. Muitos o pedem na Seleção. E há até quem não goste dele. Ao contrário de histórias folclóricas, o Messi brasileiro veio de Xerém. Ele não tem a mesma técnica, mas lembra muito o argentino em suas principais características. A diferença é que Wellington Nem é abusado, marrento, mais driblador ainda do que o melhor jogador do mundo. É, antes de mais nada, um jogador tipicamente brasileiro.<br />
<br />
É quase um craque.<br />
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Hoje, na vitória por 2 a 1 sobre o Coritiba, botou a bola debaixo do braço e acabou com o jogo. Driblou, passou, se movimentou, brincou, zombou. E decidiu. Com um gol e uma assistência, ambos com a perna direita. Amadurecendo com o tempo, Nem também é inteligente. Provoca e não entra na pilha. Ouviu muito dos jogadores do Coritiba após tentar uma lambreta no fim do jogo. Fingiu que não era com ele. Já tinha acabado com o jogo mesmo....<br />
<br />
Soa um pouco injusto essa individualidade na vitória tricolor. Injusto porque Jean também comeu a bola de volta ao time. Acertou a saída de bola, melhorou os passes e protegeu mais Edinho, dando mais liberdade, também, para Deco. Liberdade e confiança. Para o maestro luso-brasileiro, é diferente jogar com Jean. É melhor. É possível sentir isso somente vendo o jogo, os dois se entendem muito bem.<br />
<br />
Carlinhos também foi bem. Cavalieri manteve a regularidade do melhor goleiro do Brasil na atualidade. E Bruno, o contestado camisa 2, fez partida digna de jogador campeão brasileiro. Com muita raça, se desdobrou entre a defesa e o ataque, participando das ações ofensivas e salvando o time duas vezes no segundo tempo. Thiago Neves oscilou, mas, no geral, não foi mal. E ainda marcou o gol da vitória. Fred poderia ter ido melhor.<br />
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Mas não tem como a crônica do jogo não ser de Wellington Nem, o Messi de Xerém. O moleque abusado, arisco, canhoto, realmente comeu a bola. Como vem fazendo desde o início do Brasileiro. Sua velocidade, aliada à objetividade nas jogadas, lembra muito o jogador argentino, guardadas algumas proporções. Se não tivesse se contundido, talvez fosse, sem sombra de dúvidas, o nome do campeonato. Ainda não é. Mas pode vir a ser nas últimas rodadas. Hoje, foi o dono da noite.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-10417668878646952372012-10-19T05:40:00.001-07:002012-10-19T05:40:13.797-07:00Acabe com meu time, Neymar<br />
Revendo o último gol de Neymar é impossível não me lembrar de meu avô, que me deixa com uma saudade inexplicável a cada dia mais já há exatamente um ano. Seu Alfredo gostava de futebol. De grandes jogos, grandes jogadores. De dribles, defesaças e golaços. Adorava idolatrar jogadores folclóricos, mas amava mesmo os craques. Como Neymar. Ele viu o garoto surgir, aprontar, comer a bola. Lembro-me de sua última frase a respeito da joia santista: "Ele vai ser o melhor do mundo".<br />
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Se a profecia de meu avô irá ou não se concretizar, somente o tempo dirá. Mas que Neymar já segue a trilha para tal não há mais dúvidas. De golaço em golaço, o moleque mais fominha e craque dos últimos tempos agrada a qualquer um. Até Carlos César, lateral do Atlético Mineiro, que tomou uma humilhante lambreta sua no último jogo contra o Santos e derrubou o astro em seguida, desculpou-se com o garoto ao fim da partida. É difícil alguém odiar Neymar. E assim como meu avô, se pudesse, veria Neymar todos os dias em ação. Vale a pena cada drible, cada passe, cada gol, cada segundo.<br />
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Por isso, Neymar, eu quero que você acabe com meu time. Drible meu capitão, deixe meu goleiro no chão e mande minha torcida calar a boca. Depois, quando o jogo já estiver ganho, puxe um lençol daqueles para cima do meu camisa 10. Tire onda. Na entrevista, fale o que você quiser. Diga que acabou com o jogo, que é o melhor jogador do Brasil e que vai ser o melhor do mundo. Faça o que quiser no meu estádio. Por mim, ele pode ser seu por uma noite. Só seu.<br />
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Eu quero, mesmo, que você faça o gol do ano contra o meu time. Do ano não, da década, da sua carreira. Arranque desde o seu campo de defesa, faça filas e mais filas, canete meu melhor zagueiro, drible o goleiro e entre com bola e tudo. Não precisa ser num jogo mixuruca de Brasileiro. Pode ser de Libertadores. Só vou te pedir que não elimine meu time. Se não tiver como, tudo bem, faça-o. Eu vou entender.<br />
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Vou me sentir feliz por ver a derrota do meu time para você, Neymar. Vai me dar orgulho.<br />
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Logo eu, que achava no início de 2010 que o Ganso seria mais jogador que você. Que ingenuidade. Vai ser difícil surgir alguém melhor que você. E que o Messi e o Cristiano Ronaldo se cuidem. Porque ele está chegando. A passos largos, a golaços. Lá vem o moleque que, aos 20 anos, é o melhor jogador em atividade no Brasil - e com larga diferença para a concorrência.<br />
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Neymar é a alegria de jogar futebol. Como é bom ver Neymar em campo. Da televisão, do estádio. Até em vídeos de curta duração. Neymar é a personificação dos melhores dias do futebol brasileiro. É o cara que tenta o diferente, mas também faz o prático, o óbvio. O cara que leva o país para frente, no futebol. O cara que é imitado pelas crianças no dia seguinte de seus jogos. De seus shows. O cara que faz a menina chorar por uma foto. Neymar é o cara.<br />
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Hoje não tem do que reclamar, do que duvidar, do que secar. Porque hoje o Fluminense jogou como time que quer e merece ser campeão. Para aliviar a torcida, aliviar as críticas e fazer o elenco transbordar de moral. São 9 pontos de vantagem para o Atlético Mineiro, que joga daqui a pouco. E, pelo menos, uns 8 dedos na taça de campeão brasileiro.<br />
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Com a mesma postura corajosa que fez com que o te conquistasse 9 vitórias em 14 jogos fora de casa, o time de Abel Braga começou o jogo buscando o gol. Tomou pressão, chegou a ser dominado pelo Bahia durante muitos minutos do primeiro tempo sobretudo, mas soube se defender. Marcando bem, para variar. Sem dar brechas dentro da área. E com um monstro debaixo das traves.<br />
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Fica fácil, assim, ter mais tranquilidade para atacar, buscar o gol, vencer o jogo, o campeonato. E hoje o Fluminense soube partir para cima. Jogando bem durante parte do primeiro tempo e todo o segundo tempo. Com boa movimentação de Wellington Nem, ótimas trocas de passes no meio-campo e uma marcação quase perfeita. Salvo raros erros de Edinho, zaga toda foi bem. Digão, por exemplo, ganhou todas as antecipações.<br />
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E aos poucos o Flu foi ganhando terreno. Mas o jogo continuava equilibrado. Ora assustava, ora era assustado. Traiçoeiro como poucos, todavia, o Fluminense de Abel sabe a hora certa de dar o golpe fatal. Quando o Bahia pressionava, o Flu contra-atacava. Pela direita, Wellington Nem deixava a zaga baiana de cabelos em pé.<br />
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E foi justamente por aquele lado que saiu o gol que mudou a história da partida. Pela direita, mas com Bruno. Aquele mesmo lateral tão criticado pelos torcedores, que se mata em campo para defender e atacar, deu um pique desgastante para ganhar a bola, adiantá-la e bater sem chances para Marcelo Lomba: 1 a 0 Fluminense.<br />
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A hora da temeridade chegava para a torcida tricolor. Como em muitos outros jogos, o time conseguiu sair na frente. Mas desta vez não recuou. Não chamou o adversário para seu campo, não fez faltas na entrada da área, não sofreu pressão desnecessária. Simplesmente matou o jogo. Com Rafael Sóbis e sua capacidade incomum de finalizar sem medo de errar: 2 a 0 Fluminense. Agora sim, jogo decidido e campeonato encaminhado. Hoje, o Fluminense jogou como campeão. E, a cada rodada, parece mais o tal.<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-42465891332001528022012-10-02T13:57:00.004-07:002012-10-02T13:57:46.983-07:00Em Lisboa, as preocupações defensivas continuam minando o Barça de Messi<br />
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<a href="http://s2.glbimg.com/Az5Us5crloNVvJRIJJHXRg20fR4aqj7JS3vXAZQAlm0TX7yP1h1aas5JPQYswafY/s.glbimg.com/es/ge/f/original/2012/10/02/messi_fabregas_reu1024.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="242" src="http://s2.glbimg.com/Az5Us5crloNVvJRIJJHXRg20fR4aqj7JS3vXAZQAlm0TX7yP1h1aas5JPQYswafY/s.glbimg.com/es/ge/f/original/2012/10/02/messi_fabregas_reu1024.jpg" width="320" /></a></div>
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Esperava-se mais do Benfica nesta terça-feira. Não só por jogar em casa, com o Estádio da Luz lotado, mas também por enfrentar um time que vem oscilando muito na parte defensiva. Ainda que esse time seja o Barcelona, pelas últimas apresentações, não era nem um pouco absurdo apostar que o Benfica marcaria, ao menos, uma vez contra os blaugranas. No entanto, o que se viu em Lisboa foi algo bem diferente.<br />
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Se a defesa continua falhando e dando espaços demais para os adversários, o ataque voltou a jogar muito bem, como ainda não tinha acontecido nesta temporada. No 4-3-3 e com Messi de falso-nove, o Barça buscou o ataque de forma intensa. Sánchez, inicialmente aberto an esquerda, se movimentou por todas as direções e chamou a responsabilidade. Foi dele o primeiro gol, após bela trama de Messi com Jordi Alva e assistência do argentino.<br />
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Depois do gol, os portugueses se perderam um pouco do jogo. O Barça, com o domínio habitual da posse de bola, seguia dando sustos. Com Sánchez, Fábregas e Messi, principalmente. Na defesa, porém, assustava seus próprios torcedores. Jordi Alba levava a pior no duelo com Salvio e, pela esquerda, Gaitán dava calor em Daniel Alves. Victor Valdés chegou a fazer pelo menos duas defesas importantes, ainda na primeira etapa.<br />
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O segundo tempo veio e a torcida benfiquista ameaçou colocar fogo no jogo. Somente tentou. Porque logo aos 11, a figura do melhor jogador do mundo resolveu aparecer. Com bela jogada, vindo de trás, Messi fez fila na zaga portuguesa, antes de deixar Fábregas em ótimas condições de marcar. O espanhol bateu com força, e de perna esquerda, aumentou a vantagem.<br />
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É impressionante como Messi continua sendo um diferencial absurdo para o Barcelona. Em Lisboa, ele errou passes bobos, não apareceu tanto para o jogo na maior parte dos 90 minutos, se mostrou mais irritado do que o normal e, mesmo assim, decidiu um importante duelo com duas assistências. Duas boas assistências.<br />
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A verdade é que, ofensivamente, o Barcelona segue sem ter do que se queixar. Nesta terça, Iniesta voltou ao time e já foi bem, mesmo com apenas 21 minutos em campo. É na defesa que moram as grandes preocupações dos torcedores blaugranas. Em má fase, o sistema defensivo catalão ainda perdeu Puyol, com grave lesão no braço esquerdo, por provavelmente algumas semanas - talvez meses -, e Busquets, expulso, para o confronto diante do Celtic, vice-líder do grupo, na terceira rodada da fase de grupos da Champions.<br />
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3939529774431913747.post-6320076777002056182012-09-26T21:54:00.001-07:002012-09-26T21:54:09.351-07:00Fla joga bem, empolga torcida e pode engrenarEm um dos melhores jogos do Campeonato Brasileiro, o Flamengo fez aquela que pode ser considerada sua melhor exibição no ano. Armado no 4-3-1-2, com uma trinca de volantes-meias formada, da direita para a esquerda, por Cáceres, Amaral e Léo Moura e dois atacantes de área juntos, o time soube marcar na frente e usar bem o fator casa com estádio lotado. Pressionou o Atlético Mineiro no início, abriu o placar e continuou em cima. Mesmo após tomar o gol de empate, seguiu atacando e dominando a partida. A vitória veio de forma merecida: 2 a 1 com uma bela atuação, digna de aplausos dos quase 40 mil rubro-negros presentes no Engenhão.<br />
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Protagonista da noite, Ronaldinho Gaúcho fez pouco com a bola nos pés. Muito bem marcado por Amaral, tentou alguns lançamentos e cruzou algumas bolas com perigo. Se destacou mais por suportar o "apitaço" e as vaias da torcida que tanto o odeia desde que saiu do Flamengo. De resto, foi anulado pelo volante rubro-negro, um dos melhores em campo, por sinal, com um futebol simples e objetivo. Assim como o lateral-direito Wellington Silva.<br />
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Wellington, por sua vez, demonstra a cada jogo o quão é importante a confiança num jogador de futebol. Mais estruturado psicologicamente no Flamengo, ele arrisca mais. E faz bons jogos. Como o da noite desta quarta-feira, quando marcou muito bem, apoiou melhor ainda e jamais cansou. Contou, é verdade, com um marcador mais contido. Na dupla função de lateral-esquerdo e terceiro zagueiro, Richarlyson subiu pouco, dando mais liberdade para o lateral rubro-negro. Mesmo assim, é preciso elogiar a segunda boa atuação de Wellington consecutiva.<br />
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Cáceres é outro que foi muito bem. Ajudou Amaral na marcação a Ronaldinho, mordeu Escudero o jogo inteiro, apareceu bem na frente, ganhou praticamente todas as disputas de bola, não errou passes e, ainda, foi o motivo da expulsão de Réver. Partidaça do volante paraguaio. Para fechar a trinca do meio, Léo Moura não foi mal, mas também não fez um jogo espetacular. Saindo pela esquerda, teve dificuldades em acelerar o jogo, porém, por outro lado, aumentou e muito a criatividade do time, chamou a responsabilidade de passes precisos e lançamentos decisivos. No geral, foi bem.<br />
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Bem como todo o time. É difícil achar um jogador que tenha ido mal pelo Flamengo nesta noite. Até Gonzales, que falhou no gol de Jô, ao perder mais uma disputa de bola pelo alto, foi bem no geral, com bom posicionamento e antecipações pontuais. Frauches, ainda pouco seguro, jogou sério e não comprometeu. Cléber Santana, ainda que sumido em boa parte dos 90 minutos, acrescenta bastante ao meio de campo do time. É um algo a mais que o time precisava há tempos. E ainda tem Liédson, Vágner Love, Adryan no banco...<br />
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Jogando bem, o Flamengo empolga a torcida, que empurra o time. É um ciclo vitorioso que precisa de um motor para ser posto em prática. Quando engrena, o conjunto dificilmente trava. É nisso que os torcedores rubro-negros acreditam. No próximo domingo, o clássico contra o Fluminense pode ser essencial. Aproveitando o embalo da vitória sobre o Galo, outros três pontos podem, inclusive, fazer a equipe alçar novos objetivos na temporada. Uma derrota voltaria a abalar as estruturas do Flamengo. Tudo pode acontecer neste Brasileirão.Unknownnoreply@blogger.com1