" O futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso...", Bill Shankly




quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O 3 a 0 que engana, o brilho do Cruzeiro e a valentia do melhor Botafogo pós-1995

                      Foto: Cristiane Mattos(Agência Estado)



Impossível desmerecer a vitória do Cruzeiro sobre o Botafogo, na noite de ontem, no Mineirão. Mas completamente possível desmaracar a goleada por 3 a 0. O placar final, de fato, não reflete o que foi o jogo. E acaba por desvalorizar uma atuação valente da equipe de Oswaldo de Oliveira, que não se apequenou em nenhum momento do jogo. Talvez uma vitória simples fosse mais justa para o futebol.

Ainda assim, vendo por outro lado, o 3 a 0 valoriza o time que é o Cruzeiro. Valoriza o futebol que joga esse time, o técnico que tem, o elenco que tem. Como pode Júlio Baptista ser reserva? Ah, se pode. Veja, acompanhe, entenda o campeonato que faz Ricardo Goulart. O quanto ele corre, o quanto se dedica, como se movimenta, como cria jogadas! Não pode sair do time...

Willian também não pode sentar no banco. Marelo Oliveira o achou na Ucrânia e ele caiu como uma luva no 4-2-3-1 do time. Em poucos jogos, já se entende perfeitamente com os outros dois meias. É mais uma alternativa de jogo para esse timaço, mais um cara para acelerar o jogo e tornar a equipe ainda mais agressiva com a bola. Vem jogando muito.

Vai tirar o melhor jogador do Campeonato, então? Não dá. O que está jogando Éverton Ribeiro, é brincadeira. Dita o ritmo do time, volta para receber a bola atrás dos volantes, cai pela ponta-esquerda, cai pela ponta-direita, dribla, arma, toca, passa, finaliza, cruza. E ainda tem perna para voltar para marcar e desarmar o adversário. Monstruoso.

Ontem, os três meias do Cruzeiro foram muito bem de novo. Os volantes também: Lucas Silva anulou Seedorf em boa parte do jogo. Ceará atacou com uma força que há muito tempo não se via. Nílton marcou demais e foi premiado com um golaço. Bruno Rodrigo foi quase perfeito - teria sido, se não tivesse feito um pênalti. Dedé voltou a jogar bem. E o time fez um partidaço, sobretudo no primeiro tempo: adiantando marcação, pressionando a saída de bola, acelerando o jogo pelos lados. No segundo tempo, tirou um pouco mais o pé e, mesmo assim, teve em Júlio Baptista a experiência e a tranquilidade para decidir o que já estava praticamente decididio depois do pênalti perdido por Seedorf.

Mas é preciso saber enaltecer a atuação do Botafogo ontem. Mais do que isso, é dever reconhecer o quão forte é este Botafogo de Oswaldo de Oliveira. Enfim, o clube parece ter se librado do estigma de amarelar em jogos grandes, em retas finais de campeonato, em decisões. Ontem, o time foi valente, guerreiro. Gigante. Não se abateu em nenhum momento do jogo. Acabou levando dois gols no segundo tempo, mas, no geral, fez um bom jogo. Com a bola no chão, passes rápidos, imposição tática, características do segundo melhor futebol jogado no país atualmente.

O melhor Botafogo pós-1995 tem grandes chances de conquistar o Brasileiro de 2013. O problema é que há um Cruzeiro fantástico no caminho. E com mais chances. Se um dos dois times jogasse qualquer outro campeonato nos últimos anos, talvez tivesse mais chances de ser campeão com mais facilidade. Melhor para o futebol, que verá, até dezembro, uma disputa de título sensacional.

sábado, 14 de setembro de 2013

Everton se reinventa com Roberto Martínez



Planejamento é preciso para ser vencedor na disputada Premier League. Com o mercado de transferências em efervescência, é fundamental ter boas opções de reposição para as eventuais perdas. O Everton que o diga. Depois de ver um dos treinadores mais marcantes da história do clube e o destaque do time nas últimas temporadas saírem para o Manchester United, foi preciso achar alternativas para manter o clube competitivo.

Sem David Moyes e Fellaini, a diretoria do clube não poderia perder mais ninguém. Por isso fez de tudo para segurar o lateral-esquerdo da seleção ingles Leighton Baines. Junto com a permanência do camisa 3, ídolo da torcida e referência para os mais jovens, vieram contratações pontuais, como a do experiente volante Gareth Barry, além da promessa das categorias de base do Barcelona Gerard Deulofeu e dos atacantes Arouna Koné e Lukaku.

Mas, por enquanto, o melhor reforço do time é destaque no banco de reservas. Roberto Martínez chegou depois de trabalhos surpreendentes e elogiáveis no  Wigan. Em quatro jogos, fez o time esquecer o estilo de jogo impregnado na filosofia de David Moyes e na dependência em Fellaini. Fez o time colocar a bola no chão e aprender a jogar com paciência. Primeiro vieram 3 empates. Faltava a vitória. E ela veio justamente no jogo mais complicado.

Contra o Chelsea, em casa, o Everton não foi aquele time de temporadas anteriores, que marcava sob pressão em casa e abusava das bolas longas. Com Barry comandando e regendo a saída de bola e Barkley disposto a ser o novo maestro do 4-2-3-1 azul, o time de Martínez não apela para os chutões. Sempre sai tocando. Principalmente pelos lados. E com paciência, calma, sobriedade. Não à toa é o time que mais teve a bola na Premier League até agora, ostentando uma posse de bola à la Barcelona.

Dificilmente você vai ver os zagueiros do Everton dando chutões para sair jogando. Quase impossível. Esse novo Everton gosta de jogar com a bola no chão. Por isso, não força passes complicados, lançamentos difíceis. Trabalha a jogada até a criar uma oportunidade clara de gol.

No gol que deu a vitória sobre o Chelsea, neste sábado, no Goodison Park, a jogada começa na esquerda. Sem pressa, Baines volta o jogo no meio. Barry aciona Naismith, que joga com Barkley. O camisa 20 segura a bola, espera Osman se projeta para acionar o volante, que cruza na medida para Jelavic ajeitar para Naismith, já dentro da área.

Talvez o Everton versão 2013-14 não seja tão ofensivo e vertical como o time de Moyes. Mas, sem dúvidas, é uma equipe mais consciente e inteligente. Com Barry organizando o começo da jogada, Barkley ditando o ritmo do setor ofensivo junto com a intensidade de Naismith e Mirallas, é um time legal de se ver jogar. E que muito podemos esperar. Só falta Jelavic desencantar para o mundo inteiro acreditar no Everton.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O Flamengo de Elias precisa de novas alternativas

Com menos de um minuto de jogo, João Paulo já estava tentando bater o lateral diretamente para a área adversária. O Flamengo começava o jogo pressionando, mas sem organização. Bolas rifadas da zaga pra Marcelo Moreno se virar contra Dedé. Cruzamentos de todos os lugares na esperança de alguém botar a bola pra dentro das redes.

O Flamengo que não bota a bola no chão para pensar e organizar o jogo faz tudo com pressa. Acelera a transição, força o jogo pelos lados e sofre nos contra-ataques e na marcação.

A sorte é que no Flamengo joga Elias, dono do time. Com a faixa de capitão, carrega a esperança da maior torcida do Brasil com a mesma intensidade com a qual rompe defesas e ganha divididas. O volante que marca, arma, passa e decide carrega o time de Mano Menezes nas costas.

De vez em quando conta com a ajuda de alguns. Como ontem, noite em que Wallace e Chicão foram bem nas disputas individuais e Luiz Antônio comeu a bola na cabeça de área. Até Paulinho, que não vinha entrando bem, arrebentou - como lateral-direito(!).

Mas é Elias o cara. O cara que rouba a bola que gera o contra-ataque perigoso. O cara que se mexe bem em qualquer lugar do campo, como se soubesse jogar em todas as posições. E sabe. Aos 42 minutos da partida de ontem, ele virou centroavante. Fingiu entrar para receber o cruzamento, recuou e teve total liberdade para acertar um chute preciso, sem chances para Fábio.

O cara do Flamengo decidiu mais uma vez. Mas Mano Menezes precisa arranjar alternativas para o time. Não pode ter em campo um bando correndo pra todos os lados e jogando bolas na área de qualquer forma. É preciso imprimir um ritmo, arranjar um padrão de jogo e formar uma equipe. Só assim o Flamengo vai longe na Copa do Brasil.

domingo, 30 de junho de 2013

Crônica da final dos nossos sonhos



Adjetivos, eu que tanto gosto deles, onde estão? Onde estão os adjetivos para definir o jogo de hoje? A final dos nossos sonhos, a atuação mágica, irretocável, perfeita. Sim, ela existe! No dia em que a torcida fez as pazes de vez com a Seleção, o time campeão voltou com estilo. Veja, reveja, analise a partida de hoje. O que foi isso? O que foi o primeiro tempo da Seleção? E o segundo? A Espanha foi atropelada. A. Espanha. Foi. Atropelada.
Pois bem, não há outra definição para a vitória brasileira na final das Confederações. Quando um time acerta tudo e não erra praticamente nada, é difícil para o oponente não perder. Quando esse time joga em casa, apoiado por mais de 70 mil pessoas e ganha todas as divididas, fica impossível vencê-lo. Esse time hoje foi o Brasil. Felipão mandou a campo onze jogadores com uma certeza na cabeça: ser campeão.
O Xavi podia fazer aqueles lançamentos que só ele faz pro Pedro, que o Marcelo chegaria na frente. O Iniesta poderia proteger a bola com a maior concentração da sua vida - e como ele faz isso bem! - que em alguma hora, em algum momento, o Luiz Gustavo iria roubá-la. Queridos leitores, permitam-me dizer que só um palavrão para resumir a atuação desse volante hoje: pqp, o que jogou o camisa 17? Um absurdo. Um bote mais certo que o outro, tranquilidade no primeiro passe, inteligência para aprofundar como terceiro zagueiro. Que jogo do volante do Bayern, que mostrou jamais esquecer como ganhar de espanhois.
E o Thiago Silva? Pode esse cara ser do nosso mundo? Como ele consegue antecipar uma bola que o Fernando Torres já tinha praticamente dominado? E ainda sai jogando como se tivesse caminhando no calçadão. Ameaça fazer um lançamento e...toma um drible, Mata! Passe certo. O Paulinho podia até não ser o Paulinho dos últimos anos, e errar um passe que o capitão brasileiro chegaria com um desarme certeiro. E sairia jogando bem de novo. Porque ele é um monstro e não erra.
Para melhorar, quem joga do lado dele é um jovem zagueiro que já tem tudo para ser um outro monstro. Precisa ser menos ansioso. Menos inconsequente. Se for, vai formar com Thiago Silva uma das melhores duplas de zaga da história. Porque o que joga de bola o David Luiz não é brincadeira. Que tempo de bola! Não erra um domínio. Cai na esquerda, e ele pega de primeira para armar um contra-ataque. Muita qualidade. Se não bastasse, ainda tem a velocidade que falta a muitos zagueiros técnicos como ele. Foi dele o quase-gol mais comemorado do torneio, ao salvar um quase-gol de Pedro. Quanta ironia. Logo ele, que queria tanto marcar um gol decisivo e quase jogou no ralo sua ótima participação na Copa das Confederações contra o Uruguai. Hoje, se redimiu com maestria. Jogou demais!
Quem também jogou demais foi Neymar. Como contra o Japão, o México, a Itália e o Uruguai. Não à toa foi eleito o melhor da competição. A capacidade desse menino em destruir defesas é fenomenal. Deitou e rolou sobre a melhor defesa do mundo para quase todo o mundo. Expulsou Piqué, substituiu Arbeloa e provou que a sua canhota é tão boa quanto a sua excelente perna direita. 
E que passe do Oscar! O 10 que joga com a 11 e, discreto, faz a diferença abrindo espaços, ditando o ritmo com toques rápidos ou lentos dependendo de como esteja o jogo. De repente, uma assistência. De repente, uma enfiada de bola magistral. De repente ,Oscar ganhou o jogo com dois toques na bola. Oscar come quieto, pelas beiradas. Mas devora defesas.
Fred também devora. Na maioria das vezes, com um toque só na bola. Não importa o jeito, a força, a maneira como ele toca na bola. O importante é aonde ela morre. Sempre no fundo das redes. Contra a Espanha, fez dois: um deitado, arrastando a perna e chutando por cima de um Casillas já caído, outro com estilo, tirando de um Casillas bem colocado. Fred é versátil, técnico e, principalmente, matador. Hoje provou que pode e vai ser o 9 do Brasil na Copa.
Estava quase me esquecendo Hulk. Mentira. Deixei um dos jogadores mais injustiçados com a camisa amarelinha por último de propósito. O Hulk, que muita gente por aí diz que não joga nada, que deveria estr longe da seleção brasileira, joga bola. Joga muita bola. E marca. E ajuda Daniel Alves. E fecha os espaços. Ainda tem perna para puxar contra-ataque. Hoje ele fez tudo isso e ainda criou a jogada do primeiro gol, participou do segundo e saiu aplaudido pela primeira vez. Mereceu. E merece muito ser titular. Ainda bem que Felipão entende bastante de futebol.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Conheça o 'novo Cristiano Ronaldo', o jovem reforço do United que destruiu na segundona inglesa



Ele é muito rápido, ótimo driblador, gosta de jogar com esparadrapos no meião e nos pulsos e fez o Manchester United gastar milhões de libras. O roteiro é familiar, não? Pois é, mas não estamos falando de Cristiano Ronaldo, e sim de um meia-extremo marfinense que vem fazendo os ingleses babarem com seu futebol. Aos 20 anos, Wilfried Zaha fez uma temporada brilhante na segundona inglesa, carregando o Crystal Palace de volta à elite.

As semelhanças com o astro português já vinham chamando a atenção de diversos clubes grandes da Inglaterra. Mas nenhum deles se impressionou tanto com Zaha quanto o United. O garoto fez o que quis com os defensores de Alex Ferguson em uma partida no ano passado. Em janeiro, depois de perder Ashley Young com uma contusão no joelho, o antigo treinador dos Red Devils ordenou que contratassem o marfinense o mais rápido possível. Foi então que a diretoria abriu os cofres: 15 milhões de libras pelo jogador.

Ao contrário do que queria Ferguson, porém, o Crystal Palace só aceitou liberar sua joia com a condição de tê-lo emprestado até o fim da temporada. E valeu muito a pena. Zaha foi, de longe, o melhor jogador da segunda divisão inglesa. Na partida decisiva, nesta segunda-feira, foi o melhor em campo e ainda sofreu o pênalti que recolocou o time na elite nacional.

As atuações de gala e o jeito marrento de jogar bola, sempre com dribles abusados e elegantes na ponta-esquerda encantaram o treinador inglês Roy Hodgson, que o convocou para o amistoso contra a Suécia.  E quase que ele não aceitou. Dias antes, Didier Drogba havia ligado para ele, a fim de convencê-lo a jogar pelo seu país natal. Zaha preferiu o English Team, e pelo twitter resumiu a atual fase de sua vida:  "Uau, está acontecendo tudo tão rápido".

Depois de perder o maior treinador da história do clube e um de seus maiores ídolos, ambos aposentados, a torcida do Manchester United renova suas esperanças para a temporada que vem. Justamente com aquele que já é considerado precocemente - mas com uma certa dose de razão - o "novo Cristiano Ronaldo". Que o Teatro dos Sonhos não intimide o novo mágico marfinense.

Minhas apostas para o BR-13

O ideal seria fazer as apostas antes do início do Brasileirão, mas não consegui. Com uma rodada de atraso, seguem meus palpites para o Brasileiro deste ano:

Campeão: Corinthians

Com a base mantida e sem ter de se preocupar com outras competições, o conjunto de Tite é o grande favorito. 

Libertadores:  Botafogo, São Paulo e Cruzeiro.

O time de Oswaldo de Oliveira vive um primeiro semestre em grande fase e , com uma ou outra contratação, pode até brigar pelo título. Pelo elenco e pelo treinador que tem, o São Paulo tem tudo para chegar entre os 4 primeiros. Para fechar a lista, o Cruzeiro de Marcelo Oliveira, que tem em mãos um time ofensivo e bastante competitivo, com ótimos nomes em todos os setores do campo.

Surpresas positivas: Atlético-PR e Goiás

Apesar da goleada sofrida logo na estreia, aposto muito no Goiás. Tem um bom treinador e uma base bem consistente. Do meio pra frente, tem time para surpreender os favoritos. Assim como o Furacão, que dedicou quase todo o primeiro semestre na preparação para o Brasileiro. Chega forte para a disputa.

Rebaixamento: Náutico, Criciúma, Bahia e Portuguesa.

Desse grupo, o Criciúma é quem mais parece ter forças para se safar. O resto é fortíssimo candidato a jogar a Série B em 2014.

Artilheiro: Borges

Revelações: Gabriel, Flamengo; Geraldo, Coritiba; Éverton Ribeiro, Cruzeiro.

Craque: Seedorf

Melhor técnico: Tite

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Dono do Brasil aos 21, chegou a hora de Neymar conquistar a Europa


Quando eu tinha, sei lá, uns 8 anos de idade, imaginava que, aos 21, já teria muita coisa conquistada na vida. Todo mundo espera ter alguma coisa com duas décadas de vida: um carro, uma namorada, um emprego bom, experiência, grandes amizades, boas histórias. Todo mundo espera já ter vivido uma parte da vida. E, se possível, aproveitado. Neymar também esperava. Craque que sempre foi, devia esperar se tornar jogador profissional, jogar em um clube grande, construir a carreira que o pai não conseguiu. Devia esperar feitos legais para a sua vida. Como qualquer garoto.

Mas Neymar foi um pouco além. Só um pouco. Aos 21 anos, é o melhor jogador brasileiro em atividade, ganha o maior salário do futebol nacional, é o esportista mais conhecido do continente e consegue ser disputado por gigantes europeus. Neymar é um monstro: craque reconhecido por todos, ídolo de todos, unânimidade. Aos 21 anos!!!!
anos...

Neymar tem carrão, uma namorada que muito marmanjo por aí gostaria de ter e vai jogar no melhor time do mundo. Ele é o jogador mais bem pago do país e, com certeza, possui a imagem mais valorizada da história do esporte nacional. Tudo isso aos 21 anos de idade.

É verdade que muitos, aos 20 anos de idade, já conquistaram muito. Pelé, aos de 17, foi campeão do mundo. Aos 21, bi. Com menos de 25, já era considerado um rei. E sempre teve gente no seu pé, criticando, desmerecendo. Inoportunos de plantão.

Brasileiro gosta de ser do contra. É algo cultural, que vem das raízes do nosso povo. Talvez a generalização seja um pouco pesada, mas no fundo, é verdadeira. E como...

É claro que com Neymar não seria diferente. Tem gente que acha que " ele não é tudo isso", que é supervalorizado, cai-cai, marketeiro, marrento, metido demais, craque de menos. Tem muita gente do contra. Ou louca. Cega. Ignorante. Neymar é tudo isso e muito mais. Vai ser o melhor do mundo. Vai arrebentar no Barça, na Seleção e aonde quer que jogue.

Obrigado por ter feito do futebol brasileiro mais brasileiro enquanto esteve por aqui, Neymar. Agora chegou a hora de alçar voôs maiores. Você vai ser muita coisa, moleque.

Giro pelo mundo

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