" O futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso...", Bill Shankly




domingo, 2 de setembro de 2012

A importância do maestro colorado




Fernandão promoveu uma série de mudanças para enfrentar o Flamengo, na tarde deste domingo, no Beira-Rio. A começar pela zaga: escalou Rodrigo Moledo no lugar do criticado Bolívar. Na cabeça de área, Josimar herdou a vaga do contundido Ygor. O esquema tático também foi alterado. Fernandão preferiu voltar ao 4-2-3-1. Mas nenhuma mudança teve impacto tão grande na goleada por 4 a 1 sobre o rubro-negro carioca como o retorno de D’Alessandro. Centralizado na linha de três armadores, o argentino foi o cérebro do time.

Com ele, Fred tira o peso da pressão de parte da criação das jogadas, Forlán rende melhor e Damião volta a receber mais bolas. Resumindo, o time volta a jogar bola. E a ter mais organização na parte ofensiva. A bola para quando tem que parar, e corre quando tem que correr. D’Alessandro rege o Colorado.

Contra um Flamengo que começou bem o jogo, marcando na frente e buscando o gol, o argentino demorou para fazer a diferença. Depois de ver o time sofrer o primeiro gol em falha clamorosa de Muriel, ele se ligou na partida. Chamou o jogo, começou a pensar as jogadas. E sobrou pra cima de Cáceres. Todas as tramas ofensivas passavam ou começavam de seu pé esquerdo.

Veio o empate, contando com grande falha de Ramón, e a virada, com Josimar, em bela participação de Damião. O jogo ficou mais fácil e os cariocas se perderam de vez. D’Alessandro deitou e rolou. Trocando de posição e fazendo ótimas combinações com Forlán, ditou o ritmo em portunhol. O terceiro surgiu de grande jogada do argentino, que chutou na trave. O uruguaio pegou o rebote e, com extrema frieza, mandou para o fundo das redes. Ainda tinha espaço para o quatro, em belo peixinho de Damião.

O garoto Fred foi outro que sobrou na meia-esquerda. Deitou e rolou sobre o veterano Léo Moura. Depois, Dagoberto completou o serviço sobre o lado direito da defesa rubro-negra. Mas nada é tão importante para o Inter quanto um certo camisa 10, o homem que pensa, arma e conclui as jogadas. O cérebro do time. Esse cara tem nome e sobrenome: Andrés D’Alessandro.

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