" O futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso...", Bill Shankly




segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Neymar, Lucas, freguesia e a covardia total


Já não é mais segredo para ninguém que a grande seleção favorita ao título do Sul-Americano sub-20 é a brasileira. É muito provável que o time comandado por Ney Franco, regido pelo protagonista Neymar e pelo coadjuvante de ouro Lucas, fique com uma das vagas para os Jogos Olímpicos de 2012. E com justiça. Acima de tudo, com muito futebol.


Logo na estreia da segunda fase do torneio disputado no Perú, o hexagonal final, a garotada brasileira não desafinou. Pelo contrário. Mostraram que são, sim, os melhores. Com mais uma vitória, na verdade, mais uma goleada. Com Neymar novamente brilhando. Com Lucas jogando muita bola. Com Diego Maurício provando que existem reservas de luxo. Com Willian José provando merecer ser o '9' de Ney.


Desta vez, o show foi contra o Chile. Logo eles, tão acostumados a sofrerem diante da seleção canarinha. Em qualquer idade, sexo, competição. Basta pôr uma bola em campo para os chilenos se perderem. E serem goleados. Não por falta de técnica, nem de talento, competência. Talvez por respeito que se confunde com medo. Simplesmente por estarem jogando contra os brasileiros. Eles, mais do que ninguém, sentem a pressão do país do futebol. E sofrem com a freguesia.


A goleada por cinco gols sobre os chilenos deixam os brasileiros cada vez mais fortes na competição. Tidos justamente como favoritos absolutos para a conquista da vaga de Londres-2012, os garotos canarinhos não sentem a pressão. Não têm medo. São garotos que só se preocupam em jogar um futebol bem jogado, e, principalmente, vencedor. Assim, vencem tudo e todos. Atropelam. Goleiam. Entretêm o público com gols, dribles e um show de lances fantásticos. Covardia total com todas as outras seleções. A base brasileira nunca foi tão poderosa.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A falta que Elias faz

Ralf não é Elias. Nem Jucilei. Ninguém é Elias no atual elenco do Corinthians. Por isso o time viu o jogo contra o modesto Depórtes Tolima ficar tão truncado e complicado. Nervoso. Tenso porque os colombianos souberam não conceder espaços. Souberam marcar, marcar e marcar; Nada além disso. E seguraram o Timão em pleno Pacaembú.

No entanto, não foi só o Tolima que jogou, ou melhor, marcou. O empate não aconteceu somente por causa dos méritos defensivos da equipe colombiana. O Corinthians não jogou com o Corinthians. Não soube achar espaços, criar jogadas, tabelar, arriscar de longe. Faltou, na verdade, movimentação para os três meias do 4-2-3-1. Faltou um volante capaz de surpreender, marcar e armar. Faltou um volante totalmente raro, diferenciado. Faltou um Elias.

Mas o Corinthians não pode depender de um Elias. Não achará um Elias tão brevemente. O Corinthians também não pode empatar sem gols em casa na Libertadores. Ronaldo não pode voltar tanto para receber a bola. Os meias não podem abrir mão da movimentação e da troca intensa de posições. Essa é a premissa principal para que o 4-2-3-1 dê certo. Resumindo: Tite precisa acertar muitas coisas antes da viagem à Colômbia.

Nada está perdido. Na Colômbia, o Corinthaisn terá mais espaço para jogar. O que não pode se repitir são os erros. Será preciso muita tranquilidade e inteligência. Tite vai ter de trabalhar muito. De todas as formas. E fazer o time entender e superar o fato de que Elias é jogador do Atlético de Madri, e não do Corinthians. Ele faz muita falta, mas e daí? Há uma Libertadores para ser disputada. Alternativas precisam ser encontradas. O jeito mais fácil é consertar os erros.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A safra é boa. E o Fla vem forte em 2011...

Com Thiago Neves e Ronaldinho Gaúcho, o Flamengo de 2011 promete muito. Candidato a qualquer título que dispute no ano. E se não bastassem reforços desse naipe, o clube vê surgir uma safra impressionante de novos talentos. Por incrível que pareça, craque o Flamengo faz em casa, também. E a conquista da Copa São Paulo de Juniores 2011 prova isso.

Ainda que o melhor jogador da competição esteja emprestado ao rubro-negro - o goleiro César está vinculado ao Sendas. Ainda que o melhor cabeça de área da competição tenha surgido no Vasco - até o ano passado, Muralha jogava no arqui-rival. Ainda que a grande parte do grupo campeão do maior torneio de jovens do Brasil tenha aparecido na Gávea recentemente.

Mas o que importa é que a safra é muito boa. A começar por um goleiro fantástico, pegador de pênaltis, dois laterais simples mas eficientes demais e uma zaga segura. Sem falar no volante Luis Felipe, um monstro na proteção à defesa, mestre em roubar bolas, e com um passe refinado. Além dos meias, rápidos e inteligentes, como o canhoto Lorran, destaque em qualquer torneio que dispute. E para terminar, um centroavante ótimo, com faro de gol, força física e bom posicionamento.

É difícil cravar que esse ou aquele jogador vai dar certo no profissional. São promessas, que podem ou não se transformar em realidade. A verdade é que a garotada que vem surgindo na Gávea é de ótima qualidade. Uns já estão no profissional, caso do atacante Romário, do volante João Vítor. Outros estão batendo à porta de Luxemburgo, que já interfere na vida da garotada, mudando os nomes, tirando apelidos. Preparando-os para o profissional. Para o futebol de gente grande, que eles têm.

A grande injustiça dos elogios à essa molecada seria esquecer de Zico. Ele participou da montagem desse grupo campeão. Rafinha, meia que foi fundamental na conquista, ora como um reserva de luxo, ora como um meia-atacante de alto nível, que o diga. O camisa 17, aliás, tem 50% do passe vinculado ao CFZ, clube administrado pela família Antunes. É assim que o Flamengo cresce, com o ídolo máximo tentando formar novos ídolos.

Resumindo: somada aos reforços do time principal, a garotada pode, sim, ajudar. E muito. O Flamengo chega forte em 2011. O Rio chega forte. Com dois títulos nacionais de projeção seguidos. Três, agora, com a Copinha.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A idolatria em risco




Não havia momento mais inadequado para Roberto Dinamite assumir a presidência do Vasco do que a metade do ano de 2008. Recém terminada aquela que parecia a era interminável à frente da presidência do clube, o maior ídolo da história resolveu pôr a cara a tapa e resolver os problemas com credibilidade e justiça, ideais totalmente contrários aos da gestão Eurico Miranda, que apesar de todas as críticas, conquistou títulos como nunca na história do Vasco. Vide os Brasileiros, a Taça Libertadores, a Mercosul.


Mas Roberto resolveu agir. Montou a chapa de oposição, fez propaganda política, comoveu sócios e torcida. E foi eleito. Com justiça. Mudou boa parte da diretoria, agilizou projetos, concebeu verbas, conseguiu patrocínios, criou programas voltados ao torcedor, ao sócio-torcedor. Modernizou o clube fora das quatro linhas. O que Roberto fez no primeiro ano foi digno de elogios fora dos campos.


Roberto e sua diretoria só não esperavam que o time fosse responder tão mal dentro das quatro linhas, e acabar rebaixado, justamente no ano que ele assumiu. Justamente no ano em que Eurico Miranda saiu, dizendo "com Eurico, o Vasco é incaível". Justamente no ano em que um dos maiores ídolos recentes do clube, Edmundo, aposentou-se.


O Vasco caiu. E com a queda veio a redenção, com um show da torcida, rejuvenescida com cânticos novos, e projetos ambiciosos. Em 2009, Roberto Dinamite agiu novamente com competência. Soube manter a base, promoveu talvez a maior revelação da história do clube aos profissionais. Philippe Coutinho provavelmente ainda não estaria vendido se Roberto estivess eno clube desde 2007. Nos bastidores, proclama-se que Eurico Miranda quis desfazer-se do garoto para arranjar fundos.


O retorno do Cruzmaltino à elite enalteceu o trabalho de Dinamite à frente do clube, ainda que alguns problemas financeiros continuassem a atrapalhá-lo. Mais do que Dinamite, quem teve papel fundamental na volta do Vasco à série A foi sua torcida, que não abandonou o time, e reiventou-se, apoiada na música "O sentimento não pára", com slogans do tipo:"nunca vou te abandonar", "Meu amor por você não tem divisão". O Vasco cresceu, deu um passo à frente, e voltou de onde jamais deveria ter saído. 2009 foi vitorioso para Dinamite, principalmente após fechar um patrocínio muito bom com a Eletrobrás.


O ano seguinte já estava batendo à porta do presidente quando este lutou e bateu o pé para manter a base da conquista da Série B. Além dos herois coadjuvantes, Dinamite segurou Carlos Alberto, um investimento e tanto para um clube carioca do poderio econômico do Vasco. No meio do ano, contratações de peso, como Éder Luís, Zé Roberto, Felipe. Com PC Gusmão, o time subiu de produção. E voltou a cair quando os salários voltavam a atrasar, problema crônico da equipe de São Januário, desde os tempos de Eurico, por sinal.


Sem um futebol vistoso, 2010 não deixou saudades para o Vasco. Nem para Dinamite, que viu seu principal investimento(Carlos Alberto) passar boa parte do ano machucado. Sem contratações milhonárias, o Vasco começou 2011 pensando grande. E foi tropeçar logo de cara nos pequenos. Dois jogos, duas derrotas, para Resende( 1 a 0) e Nova Iguaçu(3 a 2). Os salários estão atrasados, e o time jogando mal.


Não há uma explicação condizente para os salários, muito menos para o péssimo estado econômico do clube. Roberto Dinamite nunca esteve tão exposto. "Ele tenta, mas resolve pouco", diz uma pessoa próxima à diretoria. Já há quem defenda a hipótese de retorno de Eurico. A idolatria abalou. O ídolo está, cada vez mais, deixando de ser ídolo. Logo ele, que sempre amou, respeitou e lutou pelo Vasco. Pois é, o futebol é cruel. Ainda mais quando o maio jogador da história de um clube resolve ser presidente do mesmo. A chance de dar certo é pequena. Fora dos campos, o jogo é outro. E nem sempre o craque pode resolver sozinho e do seu jeito.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Cristiano Ronaldo vale o que se paga por ele?


São 64 gols em 63 jogos. Uma média incrível para um centroavante. Antes fosse. Cristiano Ronaldo joga aberto pelo lado no Real Madrid de Mourinho, quase como um ponta, mas sempre entrando na diagonal e chegando bem perto do gol. Ninguém no time madrilenho conhece tão bem as redes como o português. Os torcedores se acostumaram a comemorar gols do craque. Sem dúvidas, a melhor fase de sua carreira está em curso. E sem data para terminar.

Na primeira divisão espanhola, por exemplo, somente duas equipes não sofreram gols do português: Sporting Gijón e Barcelona. Com 23 gols, Ronaldo é o artilheiro do campeonto, com quatro gols a mais que o melhor jogador do mundo, Lionel Messi.

No entanto, apesar dos números estarrecedores de Cristiano Ronaldo dentro de campo, a pergunta é inevitável: será que o português vale, mesmo, tudo o que o Real Madrid paga por ele? Só na contratação do craque, o Real desembolsou 94 milhões de euros. Além de isso, o camisa 9 merengue é, também, o jogador mais caro do planeta, pois recebe 12 milhões de euros por ano, 1 milhão a mais que o melhor do planeta, que veste a 10 do Barcelona.

Muitos são adeptos da teoria do título. "Jogador vale a pena ao clube quando ajuda este a conquistar algum título". Neste caso, Cristiano Ronaldo não vale quase nada ao Real. No entanto, essa teoria é imprecisa. E o marketing? Os direitos de imagem....Cristiano Ronaldo também faz muito dinheiro retornar aos cofres milhonários do Real Madrid. Muito dinheiro.

Por isso é muito complicado se chegar a uma conclusão para, enfim, responder a pergunta proposta no título. Pela média de gols e pelas atuações dentro e fora de campo, Cristiano Ronaldo vale, sim, um valor altíssimo. Talvez inimaginável. Porém, se formos pensar no ponto de vista das conquistas...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Afastado, Pet pode voltar ao Vitória. E a dívida?




Petkovic voltou ao Flamengo com 36 anos em meados de 2009 com status de ídolo ultrapassado. Venceu a idade, rejuvenesceu-se, voltou a ser o mesmo herói que parou o Rio de Janeiro em maio de 2001. Voltou a ser importante na conquista de um título espetacular. Voltou a ter seu nome entoado por um estádio lotado. Voltou a ser e se sentir ídolo eterno de um clube gigantesco.

Se for perguntar a qualquer flamenguista do que lembrar da última(atual) passagem dele pelo Rubro-negro, certamente a resposta virar com alguma lembrança do hexacampeonato em 2009, inesquecível para toda a Nação Rubro Negra, que quase não se recorda o motivo do retorno do ídolo sérvio.

Pouca gente, aliás, em todo o país, lembrará que Petkovic voltou ao Flamengo para renegociar a dívida pendente que o clube carioca tinha com ele. E ainda tem, pois a mesma ainda não pôde ser quitada. Com um contrato até o fim de 2011, cheio de cláusulas, Pet pretendia resolver a situação financeira com o clube com o qual tanto se identifica, e pôr, de uma vez por todas, seu nome na história do clube, para, enfim, poder ser amado pela maior torcida do mundo de forma eterna.

Com ótimas atuações, Petkovic surpreendeu e fez de 2009 um ano incrível para sua carreira e seus fãs. Começou 2010 idolatrado e tido como salvador por boa parte da torcida. Até o primeiro obstáculo surgir. Foi numa briga com o então diretor de futebol, Marcos Braz, em fevereiro de 2010, que Petkovic começou a lidar com problemas no Flamengo. Novos problemas, que, por sinal, nada tinham a ver com os antigos.

Após um tempo afastado, não voltou da melhor forma dentro de campo. Virou reserva. De luxo. Mas reserva. Por vezes, nem no banco ficava. Chegou a brigar com o goleiro e então capitão Bruno no vestiário. E a desconfiança de parte da torcida surgiu. Foi tachado de "racha-elenco", e acabou perdendo espaço. Terminou 2011 praticamente encostado. E pior: desacreditado.

Houve quem acreditasse numa virada em 2011. Num recomeço com um começo de ano diferente. Esperava-se um Petkovic de volta à ativa, importante, efetivo, craque como sempre foi. Foi quando o maior dos obstáculos surgiu. Com nome, sobrenome, projetos a longo prazo e uma série de inimizades. Vanderlei Luxemburgo. O técnico considerado um dos melhores do Brasil garantiu não ter vontade em contar com o gringo em 2011, logo o ano de sua despedida do futebol. Pet foi novamente afastado. No momento, treina em separado.

Petkovic já interessa ao Vitória, clube por onde jogou no final do século passado, na sua primeira passagem pelo Brasil. O interesse parece recíproco.Mas e a dívida? São quase 20 milhões de reais. Não tem como perdoá-la ou esquecê-la. Pelo menos essa não parece ser a vontade do sérvio. O jeito seria emprestá-lo e continuar pagando seu salário. Ou pagando luvas, algo do tipo. Fato é que a dívida precisa ser levada a sério e posta em primeiro plano.

A não ser que Petkovic resolva abrir mão de uma quantia importante para o futuro da sua família por amor ao clube que o consagrou e por ele foi consagrado. Uma relação de amor, por vezes estremecidas por gente de fora, que se entende de dentro. Não que Luxemburgo não esteja por dentro do clube. Pelo contrário. Todavia, não é algo agradável e recomendável deixar de fora do elenco o maior ídolo recente do clube, principalmente por este não se encontrar em estado decadende, nem deplorável, mas sim com boa condição física e excelente técnica. O futuro irá responder.

Cidade maravilhosa

Praia, sol, samba, e mulheres bonitas. Sobram atrativos para os clubes do Rio contratarem grandes jogadores. E falta estrutura para mantê-los. Muito atrás de São Paulo e Minas Gerais na questão de estrutura, e ainda devendo aos demais clubes do Sul no quesito marketing e sócio-torcedor, os cariocas têm na cidade e nas torcidas seus grandes trunfos para repatriarem grandes craques.

Ronaldinho, Vágner Love, Conca, Adriano, Fred, Emerson, Deco, Felipe, Carlos Alberto, Maicosuel, Thiago Neves. O momento do futebol carioca nunca foi tão propício a crescimento como o dos anos mais recentes, e o atual. Com contratações inimagináveis anteriormente, e títulos históricos, o Rio de Janeiro voltou a ser um lugar ao sol para o futebol sul-americano.

Com planejamentos pensantes e diretorias competentes, os cariocas fizeram a diferença e ganharam a competição pelo retorno de craques como Ronaldinho Gaúcho, Thiago Neves e Deco. Aos poucos, vão se estruturando para mantê-los a longo prazo, construindo centro de treinamentos de alto nível, contratando empresas, terceirizando funcionários. Crescendo. Inovando.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Novela Ronaldinho: Assis no poder

Assis brindou com dirigentes gremistas antes do Natal. No Réveillon, deu como certa a contratação de Ronaldinho para os dirigentes palmeirenses. E tratou com sigilo a negociação com Patrícia Amorim, levando os flamenguistas crerem que um desfecho feliz estava cada vez mais próximo.

Como um empresário consegue fazer isso? Como consegue dar a palavra a três clubes, e ainda dar chance de um quarto(que se manifestou via imprensa) entrar na parada? Faltou a Assis coragem pra dizer não. Faltou mais sensibilidade com os clubes envolvidos. Com a imprensa. Com as torcidas. A única coisa que Assis conseguiu foi aparecer na mídia, promover-se profissionalmente.

Assis parou o noticiário esportivo do país. E luta, a cada dia, para a novela continuar. Muitos dizem que ele não quer Ronaldinho no Rio, no Flamengo. Outros dizem que ele o queria no Grêmio. Há, também, quem diga que Ronaldinho não quer morar em São Paulo. Mas a verdade é que ninguém sabe nada da negociação. Simplesmente porque ela muda a cada instante.

Depois de semanas, Assis enfim parece estar decidido, e o destino do melhor jogador do Mundo nos anos de 2004 e 2005 parece ser, mesmo, o Flamengo. Mas nada está certo. Nada. Porque há qualquer momento tudo pode mudar. Basta Assis querer.

Giro pelo mundo

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