" O futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso...", Bill Shankly




segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Nunca é tarde para sonhar


Somente jogando com muita raça, e vencendo, que o alívio chegaria finalmente às Laranjeiras. E foi isso que aconteceu com o Fluminense, na partida de ontem, contra o Avaí, no Maracanã, vencida pelo time da casa por 3 a 2. Porém, para dar um caráter permanente a este fim de sufoco prematuro e temporário é preciso que o time mantenha a pegada, continue com a raça demonstrada no triunfo contra o time catarinense.


A união das organizadas, amontoadas e unidas na arquibancada amarela, tentava confundir a atual situação caótica do Flu com o otimismo da torcida. As faixas estendidas antes do jogo com cobranças a dirigentes e jogadores, principalmente os que recebem altos salários, e que classificavam Conca como a única exceção, deram lugar a gritos e cantos de incentivos, fundamentais na vitória tricolor.


Assim como o goleiro Rafael, o qual defesas foram mais uma vez um dos raros pontos fortes da atuação tricolor no campeonato e no jogo. Assim como o jovem Alan, que além da disposição e técnica, tinha em seu repertório o amor e respeito ao clube onde foi criado e o qual jamais deixará de amar e respeitar. Assim como o argentino e craque do time Conca, que nunca se escondeu das cobranças, e na hora de resolver sempre resolve. E com garra. Craque.


Contudo, nem tudo são rosas no time tricolor. Em mais uma das milhares ruins atuações da zaga - sem incluir as péssimas -, Luiz Alberto e Gum ficaram boa parte do jogo perdidos. Assim como Paulo César, que falhou feio no primeiro gol avaiano, e nada fezs de benéfico ao time. A exceção aí foi Ruy, que apoiou bem e marcou sem comprometer.


Os vinte mil pagantes da partida de ontem jamais deixaram de acreditar, jamais deixaram de rezar, sonhar. Os outros milhões de tricolores espalhados pelo Brasil viveram situação semelhante as de Maicon e Dalton - ambos disputam o Mundial Sub-20, no Egito -, que tiveram na TV seu maior aliado ao sofrimento. A realidade dói para os tricolores cariocas, mesmo nunca sendo tarde para sonhar.


Um comentário:

  1. Também penso não ser tarde para sonhar. O Fluminense não tem, matematicamente, um objetivo utópico. A chance de o Flu escapar é muito semelhante à de o Inter, por exemplo, ser campeão. E aqui não estamos falando de nenhum absurdo. Vejo apenas cinco times na luta contra o rebaixamento. E qualquer um deles, honestamente, pode "vencer" este minicampeonato. Até mesmo o improvável Fluminense.

    Até mais.

    ResponderExcluir

Giro pelo mundo

Contato

lucas.imbroinise@terra.com.br

Twitter: @limbroinise

Co-blog: http://boleiragemtatica.wordpress.com