Não foi a primeira vez, e não será a última. De novo um clube brasileiro voltou a pecar numa competição mata-mata por não levar a sério que o confronto dura 180 minutos, e que gols marcados fora de casa são essenciais. Desta vez foi o São Paulo. Contra o compatriota Internacional, que, mesmo jogando menos que o Tricolor no Morumbi, perdendo, grantiu vaga na final da Libertadores e no Mundial de Clubes de 2010.
A conjuntura errônea são-paulina começou no jogo de ida. Covarde e excessivamente defensivo fora de casa, o São Paulo resolveu não entrar em campo no Beira-Rio. Jogou para perder. De pouco, mas para perder. E perdeu. Por um mísero gol, porém que fez diferença no final, classificando o Colorado.
Classificação essa que só veio graças a um gol fora de casa. E em falha da zaga paulista. Saiu Muricy, entrou Ricardo Gomes e o São Paulo ainda não aprendeu a jogar mata-mata. Não sabe, até agora, que gol fora de casa é importantíssimo, e decisivo demais. Pecou novamente pelo seu velho erro. E acabou eliminado.
Mérito, também, do Internacional, que soube não se acovardar, jogar bola e ser racional, tanto dentro quanto fora de casa. Mereceu muito a vaga na final. Tem mais time que o Chivas, mais elenco e mais torcida. É o grande candidato ao título.
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