E não é que a goleada rubro-negra se desenhou no segundo tempo? Já com o 1 a 0 no placar - em belo gol de Bottinelli -, a torcida foi à loucura com o início de segundo tempo do time. Muralha era um monstro, Luiz Antônioi entrara no jogo para dele não sair mais. E ainda havia um Ronaldinho inspirado e querendo jogo.
Love driblou o goleiro e foi derrubado. As vaias que Ronaldinho se acostumou a ouvir deram lugar a aplausos e gritos de seu nome. Pênalti indefensável. Flamengo 2 a 0.
Nem deu tempo do Olimpia respirar. Bola de R10 para Luiz Antônio. De Luiz Antônio para o gol. Poucos toques. Toques corretos. Belo gol. Explosão de alegri rubro-negra no Engenhão.
Mas ainda havia um jogo. Cerca de 20 minutos de futebol.
O Fla relaxou. Tomou um gol de falta. Dentro da normalidade.
Só não estava previsto um apagão geral no fim. Em 15 minutos, o Olimpia fez outros dois gols, empatou o jogo e calou o Engenhão.
Entre as péssimas mexidas de Joel, as falhas individuais de González e Galhardo e o desespero de David Braz, havia o despreparo de um time basicamente jovem. Desacostumado a competições do porte de uma Libertadores.
A verdade é essa. O Fla de ontem não soube jogar Libertadores. No segundo susto, com o 3 a 2 no placar, era hora de administrar o resultado, tocar a bola, gastar o tempo, fazer cera. Mas David Braz resolveu lançar Ronaldinho. Errou o passe. O erro deu origem ao terceiro gol paraguaio.
Nos acréscimos da partida, uma aula dos paraguaios de como segurar um resultado, de como jogar uma Libertadores. Com os erros, o Fla tem muito a aprender.
Lucas,
ResponderExcluirrealmente foi uma bobeira enorme, sem tamanho. O mengo não merecia tal castigo, mas futebol não tem lógica, e só acaba quando o árbitro apita o fim... Mas consegui enxergar uma luz no fim do tunel que o Flamengo vive hoje....
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