" O futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso...", Bill Shankly




sexta-feira, 16 de março de 2012

Flamengo dos extremos precisa aprender a jogar a Libertadores














O Olimpia teve chances suficientes para conseguir um empate no Engenhão. Contra um Flamengo que, na maior parte do jogo, atacava, mas deixava espaços atrás, era fácil travar um duelo equilibrado. Ainda assim, pelo menos nos primeiros minutos do segundo tempo, pôde se ver a melhor versão do time de Joel Santana. Por ironia do destino, os últimos 15 minutos também marcaram a pior delas. Contraste de extremos.


E não é que a goleada rubro-negra se desenhou no segundo tempo? Já com o 1 a 0 no placar - em belo gol de Bottinelli -, a torcida foi à loucura com o início de segundo tempo do time. Muralha era um monstro, Luiz Antônioi entrara no jogo para dele não sair mais. E ainda havia um Ronaldinho inspirado e querendo jogo.

Love driblou o goleiro e foi derrubado. As vaias que Ronaldinho se acostumou a ouvir deram lugar a aplausos e gritos de seu nome. Pênalti indefensável. Flamengo 2 a 0.

Nem deu tempo do Olimpia respirar. Bola de R10 para Luiz Antônio. De Luiz Antônio para o gol. Poucos toques. Toques corretos. Belo gol. Explosão de alegri rubro-negra no Engenhão.

Mas ainda havia um jogo. Cerca de 20 minutos de futebol.

O Fla relaxou. Tomou um gol de falta. Dentro da normalidade.

Só não estava previsto um apagão geral no fim. Em 15 minutos, o Olimpia fez outros dois gols, empatou o jogo e calou o Engenhão.

Entre as péssimas mexidas de Joel, as falhas individuais de González e Galhardo e o desespero de David Braz, havia o despreparo de um time basicamente jovem. Desacostumado a competições do porte de uma Libertadores.

A verdade é essa. O Fla de ontem não soube jogar Libertadores. No segundo susto, com o 3 a 2 no placar, era hora de administrar o resultado, tocar a bola, gastar o tempo, fazer cera. Mas David Braz resolveu lançar Ronaldinho. Errou o passe. O erro deu origem ao terceiro gol paraguaio.

Nos acréscimos da partida, uma aula dos paraguaios de como segurar um resultado, de como jogar uma Libertadores. Com os erros, o Fla tem muito a aprender.

Um comentário:

  1. Lucas,
    realmente foi uma bobeira enorme, sem tamanho. O mengo não merecia tal castigo, mas futebol não tem lógica, e só acaba quando o árbitro apita o fim... Mas consegui enxergar uma luz no fim do tunel que o Flamengo vive hoje....

    BLOG DO CLEBER SOARES
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