O Brasil jogou bem de novo. Depois de vencer a Dinamarca, no sábado passado, por 3 a 1, a Seleção goleou os Estados Unidos nesta quarta, por 4 a 1, também de forma convincente. E novamente Oscar foi a grande notícia do dia para Mano Menezes. Participativo e decisivo, o camisa 10 do Internacional vai se firmando com o mesmo número na Seleção.
Pelo menos enquanto Ganso não volta da cirurgia que fez no joelho.
Oscar só não foi mais decisivo que Neymar, que participou dos três primeiros gols de forma decisiva. Mas Oscar jogou mais. Roubou a bola do primeiro gol no campo de ataque, como pede Mano Menezes, começou e participou das maioria das jogadas do time na primeira etapa e correu o campo todo. Se movimentou, chamou o jogo, criou.
Se entendeu bem com Marcelo, o monstro da lateral-esquerda, com Hulk - mais discreto que contra a Dinamarca -, pela direita e organizou o jogo por dentro sem se prender a nenhuma faixa do campo. Esta é uma das diferenças de Oscar para Ganso. Enquanto Ganso cadencia mais, pensa mais, Oscar é mais intenso.
Há quem acredite que os dois podem jogar juntos. Porém, de fato, o mais coerente é deixar um dos dois no banco. Hoje, quem sentaria para ver o outro jogar seria Paulo Henrique Ganso. Porque o momento é do Oscar, o homem que vem dinamizando e evoluindo o meio-campo da seleção brasileira.