Do time que entrou em campo para enfrentar o Arsenal, neste domingo, pela terceira rodada da Premier League, apenas quatro jogadores não eram frequentemente relacionados como titulares na última temporada. A defesa é a mesma. No meio, Gerrard continua comandando as ações, mas é no setor que o time sofreu as principais alterações, como a dupla de volantes. Na frente, pelas ponts, dois novos jogadores para servir a Luis Suarez.
Portanto, é possível afirmar que o Anfiel Road testemunhou o terceiro jogo de um time completamente novo. E com muito pouco entrosamento ainda. A equipe que começou tomando a inciativa em casa, adiantando a marcação e sufocando a saída de bola gunner sucumbiu à falta de organização a partir do fim do primeiro tempo. O resultado acabou sendo uma derrota inesperada dentro de casa, a segunda do time em dois jogos.
Se o Liverpool mais parecia um bando em campo, o Arsenal demonstrava plano de jogo. No 4-2-3-1 que mais parecia um 4-3-3, o meio-campo funcionava bem. Diaby e Arteta marcavam e jogavam e Oxlade-Chamberlain servia como boa alternativa fugindo pela meia-direita. No ataque, ainda que um pouco apagado, Giroud se movimentava com inteligência e abria espaços para o ótimo Cazorla e o decisivo Podolski.
Com o passar do tempo no crônometro, o time de Londres foi impondo sua posse de bola, a maior entre os clubes da Premier League neste ano, assim como foi durante toda a última época. Com Diaby engolindo o estreante Sahin e Cazorla solto em campo, o Arsenal se sentia casa. Não demorou para a vitória ser construída, com gol de Podolski em jogada de Cazorla e vice-versa. Em ambas, participação importante de Diaby, um dos melhores em campo pela dinâmica.
Brandon Rodgers tentou até mudar o panorama que já havia sido escrito na primeira etapa. Jogou o time para frente com a entrada de Downing no lugar do inoperante Borini, mas na base do desespero. E da desorganização. O cenário tenebroso para os Reds virou até motivo de piada para os torcedores gunners, que entoavam, em alto e bom som ao fim da partida: "Carrol iria marcar nesse jogo", em alusão ao mau desempenho do atacante Andy Carroll com a camisa vermelha.
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