" O futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso...", Bill Shankly




quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Seedorf, Renato e mais 9




Tem torcedor alvinegro que reclama da presença de Renato no time, diz que ele atrasa o meio de campo e prejudica a marcação. Tem torcedor alvinegro que critica até Seedorf, dizendo que ainda não rende nem a metade do que pode render e que ele não sabe como se encaixar no sistema tático de Oswaldo de Oliveira. Nesta quinta-feira, todos os torcedores alvinegros devem perceber o quão importante são Renato e Seedorf para o Botafogo.

Sem os dois, o time foi extremamente previsível, beirou o nível 0 no aspecto criatividade e só não perdeu em casa porque o Internacional abusou de perder gols e ainda falhou na zaga, permitindo que Cidinho recebesse lindo passe de Jeferson livre de marcação. Foi dos dois suplentes a melhor jogada alvinegra na partida, justamente a que culminou no gol de empate.

O 1 a 1 é bom para o Inter, que, bem ou mal se recupera da derrota em casa para o Fluminense e ganha confiança para voltar a subir na tabela. Para o Botafogo, o resultado é péssimo. Num momento em que o time voltava a jogar bem e a torcida voltava a depositar confianças nos jogadores, a equipe mal entra em campo, joga muito mal. E prova o quão dependente é de Renato e, principalmente, Seedorf.

Com os dois, o time pensa. A bola para. A jogada sai. Sem eles, é só ligação direta e correria pelas pontas. Até Andrezinho, que vinha bem nas últimas partidas, foi mal. Se escondeu do jogo, errou passes e dribles e não acrescentou muito como o principal armador do meio-campo. Fellype Gabriel ainda não se encontra no melhor de sua forma e ainda saiu machucado. Na meia-esquerda, Lodeiro alternou bons e maus momentos. Mas é fato que precisa de Seedorf para mais combinações ofensivas e até mesmo orientação.

Na frente, Elkeson não aguenta mais jogar de costas para o gol. Em toda jogada, sai da área para buscar o jogo e tentar clarear o chute. Não pode ser 9. O Botafogo tenta Bruno Mendes, jovem promessa do Guarani, que joga como referência de área. Para o bem de Elkeson e do próprio clube, a diretoria precisa contratar o garoto de 17 anos.

E Elkeson precisa voltar a jogar bem. A arriscar arrancadas, dribles e chutes de fora da área. Sem confiança, com a chegada de um centroavante de ofício acabará no banco. Ainda mais com Seedorf podendo jogar e Andrezinho minimamente regular. A vaga da meia-esquerda é de Lodeiro.

Fato é que a criatividade do time depende muito de Seedorf e do primeiro passe, que normalmente é feito por Renato. Mas que pode ser feito por Jádson. O time depende menos de Renato do que de Seedorf. O camisa 8, porém, melhora muito a saída de bola e dinamiza ainda mais o meio. O holandês que é impreterível. Melhora tudo no time. Não à toa é o 10, o capitão e o craque de um time que ainda pode sonhar com Libertadores, apesar de tudo.

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