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quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Os prós e contras de Gilson Kleina no Palmeiras
O Palmeiras tentou Dorival, Jorginho, Falcão, Carpegiani. Pensou em Cristóvão, Levir Culpi. Sugeriu-se Adilson Baptista. E a diretoria, entre recusas e pré-rejeições, optou por Gilson Kleina, que terá contrato até o fim de 2013 e uma missão bastante complicada já pela frente. O nome do ex-técnico da Ponte Preta não é ruim, mas também não é o melhor. O melhor, na verdade, seria manter Felipão. Ainda que o clima não fosse dos melhores, o time não estivesse jogando bem e tudo mais.
Mas não foi isso que aconteceu. Há quem defenda a saída de Felipão, dizendo que jogador de futebol precisa querer correr. É verdade. Vestiário bom é fundamental para uma boa sequência de vitórias. E segundo pessoas influentes nos bastidores do Palmeiras, Felipão havia perdido essa virtude. Por esse lado, a saída do técnico pentacampeão do mundo pela Seleção em 2002 é minimizada.
Sem Felipão, é fato que o melhor nome era Jorginho. Por conhecer o Palmeiras, a maioria dos jogadores, o ambiente, a diretoria, o contexto. E por amar o clube. Jorginho salvaria o Palmeiras. Sem Jorginho, também, todos os nomes acabam ficando praticamente no mesmo patamar. A diferença é que Gilson Kleina não tem um histórico de "técnico-salvação". Pelo contrário, seus melhores trabalhos foram feitos a longo prazo.
E é isso que o Palmeiras pensa e espera. Que Gilson dê seu jeito e livre o Palmeiras da Série B e, assim, com mais calma, faça seu trabalho em 2013. Um trabalho a longo prazo começando por um desafio de curto prazo. Talvez fosse melhor arriscar em Adilson Baptista, como sugeriu Paulo Vinícius Coelho, o PVC. O jornalista deu sua explicação: "Adilson tem um histórico de trabalhos de salvação e uma final de Libertadores no currículo". Faz muito sentido. Afinal, o Palmeiras estaria contratando um cara experiente em lutas contra a degola - o que é necessário para o fim deste ano - e, ao mesmo tempo, um técnico que já obteve sucesso na Libertadores, competição importantíssima para o Verdão no ano que vem.
O problema é que o técnico vice-campeão da Libertadores 2009, pelo Cruzeiro, está queimado em São Paulo. Fracassou nos outros três grandes clubes do estado. Há tempos não faz um bom trabalho. E não é confiável para a torcida e grande parte da diretoria.
Assim, torna-se ainda mais válida a aposta em Gilson Kleina. Ainda que seu forte seja o trabalho a longo prazo, à base da raça, do coração e com um pouco de técnica e tática pode ser que o técnico consiga livrar o Palmeiras da B. E então começar um trabalho de forma "justa".
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Lucas,
ResponderExcluirnão acredito que Kleina vai conseguir fazer muita coisa no verdão...pra mim errou o direção do verdão, e errou Kleina ao sair da macaca.
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