Como diz seu concorrente ao posto mais cobiçado pelos treinadores brasileiros, futebol é resultado. E Mano precisava de um resultado de expressão nessa Copa América. Mais do que um bom futebol, precisava de uma bela campanha no maior torneio de seleções das Américas. O oitavo lugar conquistado pela Seleção não é só o pior e mais vergonhoso da história do país, como também bastante desgastante para o treinador.
Apesar de "bancado" pelo chefão da entidade que "comanda" o futebol nacional, Mano encara a sua primeira grande crise à frente da seleção brasileira. Num cenário escasso de craques experientes, apostou nas duas grandes promessas do futebol nacional. E se deu mal. Neymar e Ganso não foram bem no torneio, e estiveram longe de decidir. Mano não os crucificou, mas acabou crucificado pela aposta.
Suas apostas, aliás, são responsáveis por grande parte de seus desgaste. Os seus prováveis problemas pessoais com Marcelo, do Real Madrid, e Hernanes, da Lazio, não justificam, jamais, as suas não-convocações. Andre Santos não vive grande fase sequer no seu clube, que por sinal é o mais poderoso da Turquia. Lucas Leiva e Ramires, os volantes de Mano, não conseguem ser participativos como foi Hernanes em todos os seus clubes. Pra piorar, os reservas são ainda mais questionáveis, como o meia Jádson, do Shakhtar, da Ucrânia, pouquíssimo acompanhado pelos brasileiros.
Essa incoerência, sobretudo nas convocações, mas que também atinge as substituições, causa imensas insatisfações na torcida e na crítica. Somadas aos resultados negativos, que minam ainda mais o seu projeto, desgastam o seu nome na Seleção. A sua competência tem tudo, no entanto, para prova o contrário. Juntamente com a sua seriedade e sua dignidade. O Brasil todo torce a favor.
Lucas,
ResponderExcluireu até acho que Mano é um cara inteligente, mas não da pra falar que o trabalho dele está sendo bom, muito o contrario. Mas é bem verdade que o elenco também não jogou nada, nada mesmo. Todos, do presidente ao ropeiro, é preciso rever e refazer o trabalho, e é bom os jogadores brasileiros entenderem que fama, prestigio e tradição não ganha jogo a muito tempo.
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