Isso porque logo após a expulsão equivocada de Nani, o Real virou o jogo, com um golaço de Modric e outro de Cristiano Ronaldo. Até os gola merengues, o Manchester vencia e começava a convencer.
Ainda assim, é dever reconhecer as virtudes de um time que chega às quartas de finais com muita moral. Afinal, depois de eliminar o United em pleno Old Trafford, a confiança da equipe comandada por José Mourinho se multiplica. Também pela crescente que atravessam muitos de seus jogadores.
No gol, por exemplo, Diego López começa a calar as críticas com defesas salvadoras e uma dose maior de segurança. Varane, apesar da falha de hoje no gol adversário, cresce a cada jogo com seus desarmes precisos e sua colocação em campo. Na esquerda, o entrosamento com Cristiano Ronaldo faz de Coentrão um lateral mais agressivo e perigoso, e da esquerda o melhor lado do time.
No meio-campo, os volantes seguem sendo muito importantes. E quando bem-marcados, como hoje - por Welbeck - dificultam a rapidez da transição do time. Di María é outra peça-chave. Acelera o jogo, troca de lado com Ronaldo, confunde a marcação. Hoje, contundido no fim da primeira etapa, deu lugar a Kakã, que não foi bem.
Na frente, Higuaín fez grande jogo. Saiu bem da área para abrir espaços ao trio de meias, ganhou a maioria dos duelos com Ferdinand na velocidade e pelo alto e ainda deu a assistência para o segundo gol espanhol. Um dos melhores em campo vai provando que pode ser muito mais decisivo do que Benzema.
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