" O futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso...", Bill Shankly




quarta-feira, 6 de março de 2013

Sem Ibra e com meio-campo omisso, PSG se classifica jogando mal



Faltou muita coisa pro Paris Saint-Germain justificar a confiança que muitos vêm depositando no time nesta Uefa Champions League. No empate em 1 a 1 diante do Valência, em Paris, o novo milionário europeu jogou mal. Foi dominado pelos espanhóis, suou para conseguir o empate e quase levou o segundo no fim da segunda etapa. Mas se classificou. E, depois de 18 anos sem jogar as quartas de finais, isso já vale muito.


Faltou, sobretudo, meio-campo. No 4-3-3 favorito de Ancelotti, sem Verratti, o time ficou lento e pouco criativo com a bola nos pés. Os volantes responsáveis por fazer a bola chegar ao trio de ataque só se preocuparam em marcar. E o fizeram bem, compactando o time sem a bola num 4-4-2 de difícil penetração. Mas com ela nos pés, foram mal. A exceção ficou por parte de Matuidi, um leão na marcação e o único a arriscar algo, a aparecer no ataque.

Na frente, Pastore abria pela esquerda e acompanhava as subidas de Barratán. Na direita, Lucas tinha total liberdade e nenhuma obrigação defensiva. E, por incrível que pareça, fez partida apagada, como a maior parte do time. 

A postura um tanto quanto defensiva do time, apesar do esquema atirado, ajudou a travar a equipe. Sem a bola, não marcava pressão, não roubava bolas no ataque, deixava o Valência ter calma para pensar e criar com a bola. Jogando em casa, ainda mais num torneio mata-mata é fundamental que o time se imponha, controle o jogo. Aliás, é o que costuma acontecer com os times do italiano Carlo Ancelotti. Hoje não aconteceu.

Ao menos, a defesa teve atuação correta. Voltando de lesão, Thiago Silva foi bem. Nas laterais, algumas dificuldades, mas tudo se acertou com o tempo. Na cabeça de área, Matuidi comeu a bola. Anulou Parejo e ajudou Thiago Motta a tirar Tino Costa da partida.

Isso tudo sem Ibrahimovic. O sueco fez falta. apesar do gol decisivo, Lavezzi nem de longe conseguiu ser a referência que Ibra costuma ser. Com o artilheiro e destaque da equipe na temporada, o PSG tende a se fortalecer muito mais. Os erros de hoje podem servir como lições.

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