" O futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso...", Bill Shankly




quarta-feira, 27 de junho de 2012

Qualidade, confiança e estrela: a noite de Romarinho


                                             Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com


Há pouco menos de um mês, Romarinho sequer sabia se ia dar certo no futebol. Oscilante na Série B que disputava pelo Bragantino, matava um leão por dia para não morrer de fome. Pouco mais de três semanas depois, já contratado pelo Corinthians, com três gols decide um clássico contra o Palmeiras e empata uma final de Libertadores, contra o Boca Juniors, em plena Bombonera. Essa é uma das histórias que só o futebol é capaz de proporcionar.

Que Romarinho tem estrela digna do peso do nome que carrega ninguém duvida mais. Muito menos que o Corinthians tem o título encaminhado com o empate na Bombonera e a vantagem de precisar apenas de uma simples vitória no Pacaembu, na próxima quarta-feira.

É verdade que o Boca Juniors tem Riquelme. E, muitas vezes,  isso basta para decidir o jogo, ou até um campeonato. Foi baseado na visão de jogo, no ritmo do camisa 10 que os xeneizes controlaram a maior parte do primeiro jogo na final.  E quase saíram com a vitória. Se não fosse por Romarinho...

O Boca de Riquelme jogou bem. Marcou bem, soube explorar as deficiências na marcação dos laterais corintianos, evitar as bolas esticadas para Emerson e controlar o meio de campo. Impôs um ritmo cadenciado, de toque de bola, porém de muito perigo nas jogadas pelos flancos. As "pequenas sociedades" do time argentino são laterais. Três ou quatro jogadores juntos, perto uns dos outros, criam jogadas nos flancos do campo com uma facilidade incrível. E logo a bola é cruzada para a referência do time, Santiago Silva.

Sorte dos brasileiros que a dupla de zaga Chicão e Leandro Castán estava inspirada. O primeiro, com seu posicionamento correto habitual; o segundo, com um tempo de bola digno de melhor zagueiro do Brasil no ano.

Mesmo assim, o Boca levou perigo. Esteve perto da vitória. Muito mais perto do que o Corinthians.
Até pelo fato do TImão ter marcado muito mais do que jogado. Pelo fato de Paulinho, cauteloso pelas obrigações defensivas, ter aparecido pouco nas ações ofensivas. Pelo fato de Tite ter demorado a mexer...bem. E mexer bem, hoje, era colocar Romarinho.

Jogador confiante é outra coisa. Jogador com estrela é outra coisa melhor ainda. Jogador confiante, com estrela e bom de bola é sucesso certo. Romarinho era sucesos certo. E foi. Lógico que contou com a única e ótima participação de Paulinho, que roubou a bola de Riquelme e começou a jogada do gol de empate. E com o excelente passe de Emerson, mais uma vez decisivo, para deixá-lo na cara do gol.

 Aí, foi só se inspirar no próprio nome. Dentro da área, todo Romário deve ser Romário. E Romarinho foi

Um comentário:

  1. é corinthians veio vai romarinho vc vai se maior
    que um certo jogador ai um tal de Ney... que só tem fama mas vc tem talento e frieza vc se encaixou bem no timão...

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