" O futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso...", Bill Shankly




domingo, 27 de dezembro de 2009

Espero e torço para que em 2010...

- Ronaldinho Gaúcho volte a ser Ronaldinho Gaúcho e que inclusive vá à Copa.

- o Hexacampeonato mundial chegue .

- Bebeto e Romário reeditem a dupla que encantou o mundo dentro das quatro linhas, mas desta vez fora delas no América-RJ.

-os cartolas entendam, de uma vez por todas, que seus respectivos papéis nos clubes não são de interesses e ideais passionais, e sim profissionais.

-a torcida coxabranca volte a representar seriamente e VERDADEIRAMENTE a sua insitituição gloriosa e puna os vândalos, que jamais deveriam ousar vestir o manto alviverde campeão brasileiro em 85.

-a África do Sul dê um exemplo de organização, hospitalidade, alegria, profissionalismo aliado ao passionalismo e faça uma Copa, antes de mais nada, INESQUECÍVEL.

-o Campeonato Brasileiro continue a ser a maravilha que é, e não perca a sua principal marca (orgulho de todos os amantes de futebol): o equilíbrio e nivelação entre as equipes.

Estes são, entre muitos, os mais importantes desejos meus relacionados ao mundo do futebol em 2010. Espero que todos se concretizem. O blog entra de férias, só voltando no dia 4 de janeiro. Até lá.
Boas Festas. Abraços

sábado, 19 de dezembro de 2009

El campeón de todo

Foto: Reuters

Sem jogar a bola que costuma, o Barcelona precisou usar o seu excelente preparo físico e se apoiar na genialidade do melhor jogador do mundo da atualidade para se sagrar campeão do mundo em 2009, encerrando um ciclo de conquistas impressionante nesta temporada, onde venceu todos os campeonatos que disputou. A forte marcação imposta pelo Estudiantes de La Plata foi suficiente para segurar a técnica e jogo de passes perfeitos pelo meio do time catalão até os 44 da segunda etapa, quando Pedro marcou o gol derradeiro de empate, levando a partida à prorrogação.

Sem poder contar com Iniesta, Guardiola escalou um meio composto por Sergio Busquests, Keita e Xavi. Pep sabia que teria de entrar com três atacantes para furar a retranca iminente do time argentino, e que marcar um gol logo no início da partida seria excelente para o time catalão. Contudo, contrariando o óbvio, Díaz levantou uma bola digna de um lateral esquerdo para o artilheiro Boselli, meio desajeitado, abrir o placar de cabeça para o time sulamericano. O plano de Guardiola havia ido por água abaixo, exatamente ao contrário do de Alejandro Sabella. Acontecia exatamente o que queria Sabella, restava-lhem, agora, segurar o incrível Barcelona durante o resto do primeiro e o todo o segundo tempo.

Fechado como era de se esperar e lutando como um verdadeiro time argentino, na raça, na garra, o Estudiantes se defendeu como pôde e, aos poucos, tentava ameaçar o time espanhol. O Barça não percebia que o futebol total jogado durante toda a temporada e que havia encantado o mundo não iria funcionar a partir de então. A retranca era de time argentino. Pelo meio era impossível entrar na área argentina humanamente, salvo, portanto, as jogadas fora de séries e "extraterrestres" de Leo Messi, que, no entanto, nem sempre funcionavam. Era preciso arriscar mais, chutar de fora da área, cruzar bolas...

A entrada de Joffren no fim da segunda etapa mudou um pouco o panorama de jogo, que era de pressão desgovernada e desorientada do Barcelona. O jovem espanhol caindo pela esquerda enfernizou o time argentino, consolidando ainda mais o domínio do time catalão. Até que, aos 44 da segunda etapa, após uma disputa de bola na área, vencida por Piqué, Pedro aproveitou falha do goleiro Albil e tocou por cima, de cabeça, empatando o jogo. Entrava em campo o desespero de uma prorrogação.


Privilegiado por um preparo físico de time gigante, a superiodade física do Barcelona era nítida. Com exceção de jogadas de puro "coração", o time argentino se via refém do preparo físico de primeiríssima linha do adversário. Mas mesmo assim, sem dar pontapés, jogando com lealdade, o time argentino era guerreiro demais. E, quando tudo parecia que iríamos ter uma disputa por pênaltis, a genialidade do Melhor do Mundo atualmente se sobrepôs a tudo e a todos, e com um toque digno de craque, Messi escorou de peito para o fundo das redes um cruzamento perfeito de Daniel Alves, ofuscando o brilho da luta do time argentino e, até mesmo, o da própria camisa fluorescente. Ali, quem brilhava mais não é a evoluçaõ tecnológica ou o brilho de uma camisa melancia fluorescente, mas sim um gênio do futebol mundial. O Barcelona pode se orgulhar, finalmente, de ter levantado todos os troféus possíveis.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O renascimento do Parma

Apoiado num acordo milhonário com a Parmalat S/A, o Parma FC, até então um time pequeno da Itália, viu seu horizonte mudar e seu sucesso ficar cada vez mais iminente. Este foi oficializado no início dos anos 90 e, logo na primeira temporada, a parceria anunciou reforços de peso, como por exemplo o goleiro Taffarel e o atacante colombiano Faustino Asprilla, ambos destaques da Copa do mundo de 1990, que ocorrera meses antes, na mesma Itália.

O primeiro título viria logo em seguida, na temporada 91-92, quando o capitão Taffarel levantou a primeira Copa da Itália. No entanto, a grande conquista viria na temporada 94-95, quando o ataque lendário formado por Roberto Baggio, Gianfranco Zola e Faustino Asprilla não tomou conhecimento dos oponentes e fez o nome do clube na Europa inteira ao conquistar a primeira Copa da Uefa, feito repetido quatro anos depois(foto ao lado da conquista da Copa da Uefa em 1999) por outro supertime que possuía no gol ninguém menos do que Gianluggi Buffon, uma zaga composta por Sensini, Canavaro e Thuram, um meio comandado por Verón e um ataque arrasador que continha, ao mesmo tempo, Chiesa, Crespo e Baggio.




Contudo, a era de ouro do Parma estava chegando ao fim. Em 2003, após um grande ciclo de conquistas e grandes time, a falência da parceira Parmalat pegou todos de surpresa e deu início a um processo de decadência do Parma, culminando no rebaixamento do clube na temporada 2007-2008. Ali era preciso mudar, para, enfim, fazer o Parma voltar a ser o grande clube que foi na década de 90. E esse processo começou a ser posto em prática logo no ano seguinte, com a volta do clube à elite.




A bela campanha na atual temporada, em que o clube da cidade de Parma está ocupando atualmente o quarto lugar pode ser o ápice da renovação, da restauração, do renascimento. O elenco, humilde, sem contratações surreais, porém eficientes, como por exemplo a do meio-campista chileno Córdova, é a chave para a retomada do sucesso. Sem investidores de peso, mas com planejamentos eficazes e muita seriedade é possível sim fazer o Parma voltar à elite. E quem sabe um dia o Parma não volta a ser o Parma dos anos 90...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A melhor contratação até o momento

Thiago Humberto completou 150 jogos pelo Barueri neste ano



Ele deixou o time campeão brasileiro deste ano boquiaberto, após destruir, literalmente, o Flamengo na vitória por 2 a 0. Chamou a atenção dos grandes clubes brasileiros e acabou fechando com um dos de melhor estrutura no futebol brasileiro, o Internacional. Thiago Humberto encantou os olheiros colorados, com sua poderosa perna esquerda, que produz lançamentos de 40, 50 e até 60 metros como se estivesse tocando uma bola de 5 metros. O chute forte de perna esquerda é só mais um atributo a seu favor.

Contudo, a sua grande característica que seguramente lhe dará uma vaga no time titular do Inter é seu jeito de jogar, de cabeça erguida, sempre procurando o melhor companheiro, o mais bem posicionado. Ele caracteriza muito bem um velho e eficiente camisa 10. Daquele tipo que pega a bola no circulo central e organiza o time, com maestria.

Muitos falam de Roberto Carlos, Tcheco, Fernandinho, Pedro Ken, Marcelinho Paraíba, porém, na minha visão, Thiago Humberto é, até o momento, a melhor contratação de um time brasileiro, e talvez uma das mais baratas e fáceis. Jorge Fossati terá em mãos um camisa 10 habilidoso, bom finalizador, com passe apurado e uma visão de jogo estrelar. Tem tudo para chegar á seleção brasileira e ser um dos melhores meias do Brasil. Basta acreditar e treinar. Treinar muito.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Para retomar o sucesso


Renato Gaúcho acabou de ser anunciado pelo presidente do Bahia, Marcelo Guimarães, como o novo técnico da equipe. O projeto de um ano, inicialmente, parece muito ser o ideal para ambas as partes e consequentes ambições. Tanto o Bahia, como o próprio Renato, precisam voltar a ser "grandes", a montar times competitivos e retomar o sucesso que os dois tanto obtiveram em suas trajetórias.


Desde 1988, o Bahia não ganha um título de importância nacional e desde 2001 não conquista um título estadual, um jejum que incomoda muito a imensa e fanática torcida baiana, considerada por muitos a maior do Nordeste. Em 2003, depois de ser humilhantemente goleado por 8 a 0 pelo Cruzeiro, o Bahia caiu para a segundona do Brasileirão, e até hoje não conseguiu voltar à elite. Os motivos são diversos e variam entre direções amadoras sem planejamentos corretos até crises entre torcida e jogadores/diretoria. A grandeza do Bahia não pode dar lugar a isso. É necessário uma mudança, uma transformação.


Transformação esta que necessita de nomes de peso e, quanto mais cedo for posta em prática, melhor. Por isso, a escolha de Renato Gaúcho como técnico. O falastrão do sul tem um perfil apropriado para isso e muita personalidade, conferindo-lhe extremo poder. É claro que Renato não fará nada sozinho. Precisará ser auxiliado por uma direção competente e uma torcida paciente, pois nada se transforma do nada. É preciso tempo, planejamento, projeto. E nisso, pelo menos, a atual diretoria está mostrando empenho. A má campanha na Série B do ano passado, evidencia a necessidade da chegada de novas caras, inclusive dentro de campo. Com um elenco ultrapassado e, no geral, fraco serão precisos também novos reforços.


No entanto, apesar de todos os problemas e, sem poder jogar em casa desde 2008 - no fim de 2007, parte da arquibancada da Fonte Nova caiu e o Bahia teve de perder sua casa, passando a jogar em Pituaçú - , a diretoria acertou, a meu ver, na contratação de Renato Gaúcho. Ele não faz um obm trabalho desde 2008 ,quando levou o ótimo time do Flu à final da Libertadores. Tem, agora, em suas mãos, uma excelente oportunidade para planejar um projeto vencedor, levar o Bahêa à elite e se consolidar de vez como um grande técnico. Quem sabe Renato não perde a fama de "rebaixador de times" e ganha uma de salvador.
Foto de Jorge William/Agência O Globo

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Hexas semelhantes?


Voltemos dois meses no tempo. Maldonado era titular absoluto do Flamengo, que jogava num 4-2-3-1 parecidíssimo com que vem atuando, desde junho, a seleção brasileira de Dunga. Basta olharmos as duas equipes. A semelhança é muito nítida, principalmente do meio para a frente. Vejamos, o cabeça de área da seleção, Gilberto Silva, tem a companhia de outro volante à sua esquerda, este sai mais para o jogo, arriscando inclusive alguns chutes de longe. O nome dele é Felipe Melo. No Flamengo com Maldonado, Airton desenvolve a mesma função de Gilberto Silva, marcando, quase sempre, o criador do outro time, o quarto homem do meio-de-campo do adversário, enquanto Maldonado, marcando mais do que Felipe Melo - um pouco mais -, sai mais para o jogo, como foi no jogo contra o Atlético-MG, no Mineirão, quando o chileno, incluisve, marcou um gol, digno de volante que sai para o jogo.


Na criação da seleção brasileira, Kaká joga centralizado, caindo pelos dois lados, mas sempre buscando o drible e o passe em profundidade, função praticamente idêntica à de Petkovic no Flamengo. Robinho, um segundo atacante, que joga pelo lado esquerdo, atua mais como ponta, prendendo marcação e sendo uma arma importantíssima nos contra-ataques, papel exercido da mesma forma por Zé Roberto no Flamengo. Na meia-direita talvez a maior diferença. Quando a seleção joga com Elano, o time perde em marcação, pois Elano marca pouco mas ganha na criação. Quando a seleção joga com Ramires na meia-direita, a função que o jogador do Benfica exerce é exatamente a mesma que Willians exerce no Flamengo: de combate, velocidade, e rapidez pela direita.


No ataque, Luis Fabiano talvez não tem a mesma força e potência no chute que Adriano tem, mas possui um posicionamento imperial e tem o que o Imperador não tem: boa finalização com as duas pernas. O ótimo nível de cabeceamento de ambos prova que o país está muito bem servido de atacantes. No gol, a mesma coisa. Mesmo sendo Júlio César mais experiente, regular e, por isso, melhor que Bruno, o camisa 1 dso Flamengo é um excelente goleiro, que pode vir a ser, inclusive, o titular da amarelinha daqui a uns anos.


A diferença entre o esquema de Andrade e Dunga se dá na linha de quatro da defesa, a começar pelo miolo de zaga. No time carioca, atuam Angelim e Álvaro, com o segundo na sobra. Na seleção, Juan e Lúcio se revezam e ambos são destros, diferentemente da zaga rubro-negra, onde ambos são canhotos. Contudo, a grande diferença e marcante se dá na forma de jogar dos laterais. Enquanto Maicon e André Santos, até mesmo a pedido de Dunga, privilegiem e equilibrem as forças na marcação e no apoio, Léo Moura e Juan, apesar de terem sido tranformados por Andrade novamente em laterais de ofício, apóiam mais do que marcam, sobrecarregando o setor defensivo.


De todas as formas, as semelhanças entre os esquemas são nítiddas quando os times atuam dessa forma citada acima. A contusão de Maldonado no Flamengo e a lesão de Robinho na seleção mudaram bastante isso. Na seleção entrou Nilmar, que joga mais dentro da área e tem mais explosão. No clube carioca, Toró ganhou a vaga, e o time ganhoum muito em marcação e combate, mas perdeu um pouco o passe preciso e o posicionamento magistral de Maldonado.


A curiosidade é que o Flamengo foi hexacampeçao este ano com basicamente este time na reta final, onde mais venceu e onde melhor jogou, e o Brasil pode conquistar o mesmo feito (hexacampeonato) em 2010, na África com o mesmo esquema, praticamente.



terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O Vexame Alviverde


Muricy Ramalho, Obina, Vágner Love, Robert, Edmílson, Figueroa, sem falar nos que pouco foram utilizados. Os gastos exacerbados do Presidente Belluzzo não visavam outra coisa a não ser o título brasileiro. Mesmo que exista o contra-argumento de que a vaga na Libertadores salvaria o clube economicamente,e o principal objetivo da temporada, diante de todos esses investimentos, não era outro a não ser o título.

O presidente acadêmico cuja admiração é, ou melhor, era gigante, ganhou e perdeu o pentacampeonato palmeirense em 2009. Calma, explico. Ao montar um time muito bom no papel, contratar um treinador de grande porte, e dar todas as condições de trabalhos favoráveis aos jogadores e comissão técnica, Belluzzo praticamente assegurou o título, fato evidenciado com as 19 rodadas como líder do Brasileirão.

No entanto, o economista dos mais respeitados no Brasil acadêmicamente fracassou por alguns motivos. É claro que contribuíram para o fracasso geral palmeirense a má fase de alguns jogadores, a desunião de outros, a cabeça quente de outros, a ira da torcida com determinados atletas e etc. Mas é nítido, principalmente entre os palmeirenses, que as declarações polêmicas do presidente contriubuíram bastante para o vexame no final do campeonato. Depois de ameaçar Simon, o mandatário alviverde foi na festa de uma organizada e proclamou contra os são-paulinos de forma pejorativa e exagerada, frase digna de um dirigente amador que, por sinal, Belluzzo não é.

Os privilégios e mais privilégios que a principal torcida organizada do Palmeiras recebe são incontáveis e inexplicáveis. Belluzzo acaba, portanto, permitindo que membros dessa organizada e, até mesmo de outras fortes dentro do clube, acabem por agir politicamente dentro do Palmeiras, influenciando, inclusive, decisões internas, o que é deplorável no mundo do futebol. Indubitavelmente, isso contribuiu para o fracasso alviverde. Talvez tenha sido até determinante. O certo é que isso não pode acontecer no mundo do futebol.

Diante de todo esse mar de vergonhas e absurdos, o primeiro a sair foi Gilberto Cipullo, diretor de futebol, que possuía grande força política no clube. A barca inclui também diversos jogadores insatisfeitos. Edmílson´, volante pentacampeão mundial, é um deles. O cabeça-de-área chegou a afirmar que não recomendaria a amigo nenhum vir para o Palmeiras. O desabafo de Edmílson aconteceu no dia seguinte às agressões sofridas por Vágner Love, por membros da mesma organizada que manda e desmanda dentro do clube. Dias depois, o ônibus do clube seria apedrejado ao chegar na capital paulista, o que desagradou muito também a Muricy, cuja saída também já é praticamente certa.

As falhas que sobressaíram sobre os acertos impediram o título brasileiro palmeirense e, mais do que isso, deixou o clube fora da Taça Libertadores de 2010. A derrota para o Botafogo, no último domingo, por 2 a 0, foi, pelo menos na cabeça de todos os palmeirenses e amantes do futebol brasileiro, o último capítulo de um vexame político-administrativo-futebolístico. Para 2010, a informação é de que o Verdão não irá investir alto, no máximo trazendo Valdívia e, mesmo assim, sob muito esforço.


Colaborou Fabrício Caseira

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Os grupos da Copa de 2010

Opinião e análise, tudo sobre a Copa da África você só encontra no Golaço.




Grupo A: África do Sul, México, Uruguai e França:

Não acho cabível classificá-lo como um "grupo da morte", mas sim um grupo equlibrado. A grande beneficiada disso foi a França, que deixou de pegar uma grande seleção caindo na chave da África mas terá trabalho cdom México , Uruguai e com os donos da casa. A seleção mexicana vem jogando muito bem e ofensivamente. O uruguai é aquela garra absurda e pelea o tempo inteiro. Vale lembrar que os franceses empataram sem gols com os platinos em 2002, quando inclusive nenhum dois se classificou à fase seguinte. A única chance da áfrica é jogar na base do coração e no apoio da torcida, porque técnica falta muito e a seleção não vive bom momento, pode ser que na Copa mude, mas o time é fraco.

Palpite: França e México



Grupo B: Argentina, Nigéria, Grécia e Coréia do Sul:

Não é um grupo fácil, e sim médio. Dificilmente a Argentina não se classificará. Nigéria deverá ser a outra classificada. O futebol da Grécia é muito burocrático e a Coréia está com uma seleção meio envelhecida, precisando de renovação urgente.

Palpite: Argentina e Nigéria



Grupo C: Inglaterra, USA, Eslovênia e Argélia:

Inglaterra se classificará com toda a certeza. Os EUA também dificilmente ficarão de fora das oitavas. Eslovênia, apesar de ter surpreendido ao eliminar a Rússia, não deverá superar o eficiente time dos EUA e a Argélia, em tese, é a mais fraca das seleções africanas.

Palpite: Inglaterra e USA


Grupo D: Alemanha, Austrália, Sérvia e Gana:

Um dos grupos mais equilibrados, senão o mais equilibrado desta Copa. Alemanha é, na teoria, a grande força, mas isso pode se complicar na prática. Vai depender da fase do time australiano, sérvio e do ganês. O time australiano baseia muito suas forças no talento de Cahill e é o mais fraco dos três. Um dos times mais velozes da Copa de 2006, Gana continua formando verdadeiros "guepardos" futebolísticos, mas com eficácia. E a Sérvia pode, enfim, fazer uma boa campanha depois de muitos e muitos anos. O time sérvio é um dos melhores dos últimos anos, possui boa técnica e marca bem, e tem o que poucos times têm nesta Copa: mesclagem quanto às idades. Um exemplo disso são os grandes pensadores e criadores do time: Jovanovic(17anos) e Stankovic(33).

Palpite: Alemanha e Sérvia


Grupo E: Holanda, Dinamarca, Japão e Camarões:

Outro grupo equilibrado. O Japão é o time que menos empolga e Camarões acaba dependendo muito de Samuel Eto'o. A Dinamarca surge como grande incógnita liderada pelo veterano e craque John Dahl Tomasson. O grande time deste grupo, sem dúvidas, é a Holanda, que joga um futebol moderno num esquema ultrapassado, dando sinais de um novo futebol total.

Palpite: Holanda e Dinamarca



Grupo F: Itália, Paraguai, Nova Zelândia e Eslováquia:

Nova Zelândia será o grande saco de pancadas. Paraguai é um time de muita força no meio de campo e tem dois atacantes inteligentes, técnicos e rápidos: haedo Valdez e Cabañas. A grande disputa dos sulamericanos será com a misteriosa Eslováquia, que é um time rápido comandado pelo jovem talento Hamsik, do Napoli. A Itália deverá se classificar sem problemas.

Palpite> Itália e Eslováquia.



Grupo G: Brasil, Coréia do Norte, Costa do Marfim e Portugal.

O verdadeiro Grupo DA Morte, apesar da Coréia do Norte se um time tecnicamente muito abaixo da média. Mesmo assim, com um jogo de muita marcação e um contra-ataqu rápido, os norte-coreanos podem dar trabalho. O Brasil deve ser o primeiro lugar, pois está jogando um futebol impressionante, o melhor do mundo. A grande batalha será logo na primeira rodada, entre Portugal e Costa do Marfim. Aposto na força e velocidade do time africano, o melhor do continente, por sinal.

Palpite: Brasil e Costa do Marfim.



Grupo H: Espanha, Chile, Honduras e Suíça

A Espanha tem grande chance de ser o primeiro lugar do grupo. O chile é um time bom, não melhor do que isso, porém pode encontrar problemas com a retranca suíça e com o dinamismo de Honduras.

Palpite: Espanha e Chile

















Em breve, a análise tática de todos os times da Copa do mundo de 2010.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Eles perderam a guerra, mas ganharam confiança


Diguinho foi o exemplo de luta do time. Sem dúvidas, o melhor em campo



Foto: Globoesporte.com/André Durão
Guerreiro. Este é o melhor adjetivo para o time do Fluminense que venceu por 3 a 0 a LDU no Maracanã e acabou vice-campeão da SulAmericana. Como tem sido nos últimos jogos, a torcida ignorou as condições adversas e abraçou o time, num casamento que quase resultou em conquista. Como diz a nova canção entoada pelo torcida fiel ao time, o Fluminense jogou com garra e raça, mas sob uma catimba impressionante, perdeu a cabeça, literalmente e, sem Fred, expulso quando já estava 3 a 0, não deu mais.


Apesar do vice-campeonato, o apoio antes, durante e após a partida foi o mesmo. Sob gritos de : " Guerreiro, Guerreiro, Guerreiro, Time de Guerreiro", o Flu deixou o campo consciente de que fizera seu melhor e que, agora, resta pensar no Coritiba para salvar um ano que parecia perdido. Os jogadores sabem que perderam a batalha contra os equatorianos, contudo, diante de um verdadeiro espetáculo de arrepiar da torcida tricolor, a confiança aumentou ainda mais e a salvação que parecia distante, já pode ser vista. E a torcida tricolor nada mais tem a temer. Afinal, para um time que já era dado como rebaixado e deu a volta por cima, tudo que era para ser temível já se transformou em possível.

Giro pelo mundo

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