O uso de tecnologia avançada no futebol é uma decisão urgente a ser tomada. Não para a FIFA, que adiou tal decisão para outubro deste ano. Para Joseph Blatter e Cia, utensílios tecnológicos ainda não são de extrema importância para os jogos de futebol.Mas são, sim.
Um chip na Jabulani teria dado gol legal à Inglaterra, nas oitavas de finais da Copa Do Mundo contra a Alemanha, que vencia por 2 a 1, empatado o jogo, tornando-o ainda mais emocionante. Infelizmente sem dispor de um recurso como esse, o árbitro acabou por anular, absurdamente, o gol legítimo do meia Franck Lampard, num dos lances mais polêmicos de todos os tempos.
Essa última Copa do Mundo, aliás, serviu para provar a tamanha importância que a tecnologia tem no futebol, e o quanto influenciaria as decisões do esporte, caso fosse adotada pela FIFA. Chips, câmera, monitores, comunicação entre árbitros dentro e fora do estádio, replays...Os artifícios são incontáveis e a conseqüência seria uma só: justiça.
Há ainda os que defendem o adiamento do uso de tecnologia no futebol, argumentando que tal evolução mecanizaria ainda mais o esporte, tirando a emoção do jogo. Uma tese que não deveria ser levada a sério. Afinal, justiçar o esporte não significa tirar dele a emoção. Pelo contrário. Isso só reforça o quão emocionante é o futebol, em qualquer competição ou lugar do mundo.
Uma prova disso é o futebol americano atualmente. Disponibilizando um monitor para rever jogadas e voltar atrás de decisões tomada, os árbitros da NFL, principal liga do esporte no mundo, são os exemplos vivos de que tecnologia e esporte combinnam muito. E nem por isso o esporte perde em emoção, muito menos o público é afastado. E por que no futebol seria diferente?
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