" O futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso...", Bill Shankly




sexta-feira, 13 de abril de 2012

A história do futebol escrita por Santos



















Foto: Placar


Triste seria o futebol sem o Santos Futebol Clube. Se não existisse o maior clube da história do futebol brasileiro pela sua maior história, talvez nem Pelé fosse quem foi. Seria somente Édson Arantes do Nascimento, mais um brasileiro em meio a milhões. Hoje é fazer o que, nós, torcedores, mais gostamos: amar o futebol. Reconhecer a importância de um gigante centenário, com grande parcela de responsabilidade na popularização do futebol no Brasil, na América, no Mundo.

Cem anos não é para muitos. É para os bons. Os rodados, experientes. Sobreviventes. Heróis da guerra eterna da vida. Santos.

Hoje é dia de enaltecer um time que causa inveja por onde passa. Desde 1912. Afinal, quem não quis, nem que por um dia, ter sido santista? Beijar aquela camisa branca, com o 10 em negrito nas costas, com um peso histórico imensurável. Pisar aquele gramado da Vila Belmiro e remeter a Pelé. A Pelé! Ter o Rei como ídolo. Como passado, presente e futuro. É algo de uma honra inexplicável. Uma história sem precedentes. Coisa de Santos Futebol Clube.

Santos, sempre Santos. Dentro ou fora do alçapão. Na Bombonera, em Lisboa, no Pacaembú. Títuos que não se esvaziam com o passar do tempo. Pelo contrário, adquirem uma intensidade ainda maior. Ímpares. Decisões que mudam a história do futebol, e acabam marcadas na memória de qualquer brasileiro apaixonado por futebol. Que brasileiro não ouviu falar dos gols mágicos de Pelé, como o da Rua Javari, que pouquíssimas pessoas viram ao vivo e a cores. Mas milhares sabem descrevê-lo. E as pedaladas do Robinho, em 2002? Febre nacional.

O Santos tem o poder de encantar o Brasil. Sem fazer muito esforço. Sem gastar muito dinheiro. Sem apelar a empresários, promessas, dívidas, burrices. Faz o simples em casa e colhe frutos sensacionais. A safra, historicamente, é digna dos deuses. Quando não surge um Pita, um Clodoaldo, um Diego, um Robinho, nasce um Neymar. Aparece, em plena era moderna, um 10 clássico, que para o jogo como os antigos e faz a multidão se espremer para ver os passes geniais.

A arte dentro da simplicidade. Não se precisa de muitos adjetivos para exclamar a alegria que nos atinge. Nomes fáceis, memoráveis, sonoros. Poucas e boas sílabas. Pelé! Pepe! Neymar! No diminutivo, é mais moleque. Mais menino da Vila. Mais Robinho. E ainda tem Coutinho.

Quem sempre deu a bola nunca está por baixo. Parabéns, monstros! Parabéns, Santos!

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