Não podia ter deixado o nervosismo falar mais alto que a tranquilidade para fazer o time jogar. Não podia ter deixado o jogo se perder na violência e nos erros do péssimo Juan Soto.
A falha de Bruno não pode acontecer em momentos decisivos. P casa treina todo dia, ganha pra fazer isso. Mas acontece. E Bruno não vai deixar de ser um bom e promissor goleiro por causa desta noite. Porém, pior do que a falha do camisa 1, pior do que a falta de técnica do time, pior do que todos os problemas táticos, é perder para um time inferior por não ter conseguido ter tranquilidade para jogar futebol.
Desde o início, faltou calma e confiança ao Palmeiras, crer que o time tinha tudo para passar de fase. A torcida mostrou o caminho, apoiou, fez uma festa incrível quando o time entrou em campo. Mas o time não acreditou em si mesmo. E começou a tentar ganhar na marra, na violência. E a se perder no jogo.
Kleina tentava ganhar o meio-campo liberando Charles para transformar o 4-2-3-1 no mesmo 4-1-4-1 do Tijuana. De nada adiantava. Seus jogadores seguiam nervosos, acelerando o jogo quando era pra cadenciar, entrando forte, marcando de forma desorganizada.
Veio a trágica falha de Bruno e o desespero do time tomou conta de vez do ambiente após o segundo gol. Souza diminuiu e renovou as esperanças. Mas faltava tudo a essa hora. Faltava, inclusive, tranquilidade para tentar fazer o que o nervosismo impediu durante todos os 90 minutos: uma jogada trabalhada.
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