" O futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso...", Bill Shankly




quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Kaká não tem mais lugar no time de Mourinho



O show merengue na goleada por 6 a 1 sobre o Deportivo La Coruña, no último domingo, levantou dúvidas sobre a permanência de Kaká no clube madrilenho no futuro. Sem o astro brasileiro, o time fez a melhor apresentação da temporada, com um 4-2-3-1 ofensivo e dinâmico. Com Özil no lugar de Kaká, Mourinho parece ter achado o seu "onze ideal". Mas a pergunta permanece: Kaká é ou não essencial ao Real Madrid?


Hoje, a resposta é não. Simplismente pelo fato do meia brasileiro não ter espaço no time do português José Mourinho. Principalmente pelas condições físicas do brasileiro campeão do mundo em 2002. Com sua lesão pubiana crônica, o meia não consegue ter uma sequência boa de jogos. Fora de forma, Kaká não é Kaká. É apenas um jogador mediano, sem suas principais características que o levaram ao topo mundial: arrancada, vigor físico e técnica aliada à perfeição tática.


Contudo, pode parece absurdo imaginar um time podendo se dar luxo de se desfazer naturalmente da terceira contratação mais cara do futebol mundial. Só parece. Não é, porque Kaká, hoje em dia, não é o mesmo de dois, três anos atrás, no auge de sua brilhante carreira. No entanto, se Mourinho quiser, mesmo, Kaká no seu elenco, terá de arrumar um lugar para ele no time principal. Na reserva, Kaká não fica de jeito algum.


A questão é: como encaixá-lo num time entrosado e, cada vez mais, vencedor? O grande problema é que Kaká e Özil têm a mesma função, o mesmo estilo e a mesma posição. Ambos não são de tocar muito a bola, cadenciar o jogo. Gostam mais de acelerá-lo, correndo bastante com a pelota. Donos de uma técnica irrefutável, costumam fazer a diferença quando estão em campo. Sozinhos. Juntos, dificilmente darão certo.


Aí mora o problema. Como tirar Özil do time, se o meia alemão vem tendo atuações de gala? Uns sugerem improvisá-lo na ponta direita. Mas é justamente por lá que Di María vem dando seu show particular, com velocidade e técnica de altíssimo nível. A única forma seria abrir mão de um volante: Lass ou Khedira - que, por sinal, vem jogando muita bola. E deixar o time absurdamente desprotegido atrás e ofensivo na frente. Uma loucura. Vale lembrar que Mourinho não é Marcelo Bielsa. Resumindo: não há, atualmente, lugar para Kaká no time titular.


É por isso que, praticamente pensando, a melhor alternativa para o futuro do brasileiro e do clube merengue é emprestar o craque. Por seis meses, no mínimo, um ano no máximo. O suficiente para fazê-lo recuperar boa parte da forma física - quem sabe não completamente? - e total da técnica, sem deixá-lo "estourar" novamente por um rival de porte. Segundo jornais italianos, Mourinho teria aceitado fazer o acordo com a Internazionale. Mas lá também tem Sneijder. O Milan seria o ideal. O melhor para Kaká e para o Real.

Um comentário:

  1. E ai Lucas, blz, ando meio sumido né, trabalho meu irmão... não tem jeito.
    em relação ao post eu prefiro acreditar que esse sujeito tem complexo com jogadores brasileiros, isso pra não dizer inveja mesmo. Não gosto desse cara, acho que qualquer um que entenda o mínimo de futebol se daria bem nos times que ele comandou, só tinha craque mesmo....; não vou dar ibope para esse sujeito....

    Estou sentindo falte de vc ser meu seguidor lá no blog, passa lá e de aquela força, rsrsrs
    um abraço.

    BLOG DO CLEBER SOARES
    www.clebersoares.blogspot.com

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