Os mais de 82 mil presentes no Maracanã no jogo do último, em que o Flamengo venceu o Fluminense por 2 a 0, com gols de Adriano, viram um início de jogo aberto, com os dois times receiosos em se lançarem ao ataque e, acima de tudo, equilibrado. Porém, com o decorrer da partida, os erros e acertos, principalmente os detalhes, que sempre decidiram clássicos, decidiram mais uma vez. Desta vez, a favor do Flamengo.
Os erros tricolores começaram com o inoperante Ruy marcando mal, e o volante que serviria para cubri-lo e auxiliá-lo na marcação pela direita, Fabinho, estava numa péssima noite, falhando feio nos dois gols do Imperador. Para piorar o lado tricolor, seus atacantes pouco conseguiram produzir e, se não fosse o goleiro Rafael, a vitória rubro-negra se transformaria em goleada.
O pesadelo de Cuca aumentou quando o comandante tricolor deparou-se com um Flamengo organizado taticamente, graças à orientação que o sempre calmo e experiente Maldonado dava a Airton. Graças a um esforçado Zé Roberto que corria por Denis Marques, único a distoar, e se movimentava como poucos. Graças a um David tranquilo, mais calmo, que fazia menos falta que o normal.
A torcida rubro-negra, que encheu e fez a parte dela, ainda viu um Éverton solto no apoio, com liberdade e, principalmente após os gols, com tranquilidade. Viu Andrade tirar o distoado Denis Marques e apostar na vontade de Willians, que rendeu-lhes um gol, porém anulado. Mas, mais do que isso, Willians entrou com a disposição esperada, marcou com tanta vontade que recebeu mais um amarelo e não se limitou à marcação, usando o corredor direito como uma boa arma ofensiva, ao lado de Léo moura, que fez uma partida discreta, mas eficiente.
Entretanto, o velho e bom Petkovic não estava presente. Cansado pela marcação feita em Diguinho e prejudicado pelo campo pesado, Pet não rendeu tão bem como Adriano, cujo a noite foi mais uma de suas : cheia de gols. Mas como Pet é ídolo e títulos não se esquecem, o sérvio saiu aplaudido pela massa e teve seu nome gritado nas arquibancadas. Afinal, ele tem crédito, pois quem foi rei, nunca perde a majestade.
Que Flamengo é este?
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