A bola pune os incorretos, os injustos, os incoerentes, os burladores. Os derrotados. E enaltece os vencedores, os justos, os coerentes, os corretos, os trabalhadores. Os campeões.
A bola pune aqueles que mexem mal, e os que escalam mal. Pune, também, os que contratam mal, os que apostam mal, os que inventam sem ter por que. E enaltece os que são coesos e inteligentes. Acima de tudo competentes.
A bola pune os que não levam o trabalho a sério, os que faltam a treinos, os que se perdem na noite, os que não se importam com as palavras seriedade e comprometimento. E enaltece o trabalho daqueles que primam pelo suor, pela dedicação, pela seriedade.
A bola pune os que optam por escolhas erradas e imaturas. A bola pune por decisões antecipadas e ansiosas demais. E enaltece os que pensam seus futuros tranquilamente, honestamente, inteligentemente.
A bola pune os que não cumprem com suas obrigações.
A bola pune por um erro simples, pequeno, mas decisvo. A bola pune de forma incorrigível. Às vezes de forma irreparável. Mas enaltece qualquer tipo de acerto. Pode parecer injusto, mas é futebol, meu.
A bola puniu todos os técnicos deste Campeonato Brasileiro. Por algum motivo, algum erro, alguma precipitação, alguma ausência. E enalteceu um comandante que merece todo e qualquer tipo de elogio. Porque ele, sim, acertou, em quase tudo que pensou, planejou e arriscou. Porque, acima de tudo, ele merece ser muito mais que enaltecido
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