A maior zebra da história dos Mundiais encheu os olhos e os copos dos gremistas. O Internacional está eliminado do Mundial sem ter chegado à final. Não há festa maior para os tricolores. A derrota colorada também fez Joseph Blatter &CIa. comemorar. Muito. Afinal, quando a FIFA determinou que os campeões africano, asiático e da Oceania deveriam participar, também, do torneio antes conhecido como Interclubes, o Mundial ganhou um novo esteriótipo. Mais encorpado, passou a durar mais, e a fazer parte do grande plano de Blatter: a expansão do futebol pelo mundo afora, sobretudo para países nos quais o mesmo tem pouca influência.
Com a vitória histórica do TP Mazembe sobre o favoritíssimo Internacional, a FIFA sorriu. Viu que, enfim, calara seus críticos da nova forma de disputa do torneio mais cobiçado do planeta. Viu, enfim, um africano fazer história. E confirmar a tese de que times do continente mais pobre do mundo não são meros coadjuvantes atualmente. Pois é, o dia em que um time do Congo ganha de um brasileiro chegou.
E, se continuar do jeito que está a expansão do futebol pelo mundo, tem tudo para se repetir. A FIFA tanto tentou que conseguiu. Hoje, o futebol africano está na final do mais importante torneio. Se o Mazembe montasse um time competitivo e inesquecível como este há 10 anos atrás não teria chance de escrever a mesma história que escreve neste sábado. Graças à FIFA.
E mesmo com muitos críticos coerentes e aceitáveis, a FIFA merece elogios. Depois de tantos erros, de tantos equívocos, pensou. Planejou. Pôs em prática. Depois de anos, pode colher os resultados. E se dizer orgulhosa de ter feito parte de uma das melhores mudanças do futebol mundial
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