Como não reconhecer Pelé como um campeão brasileiro? Até a última segunda-feira, isso acontecia de forma natural. O homem que ganhou tudo no futebol, ao mesmo tempo, não ganhou o principal torneio de seu país. Porque, simplesmente, não teve a oportunidade de disputa-lo. Criado em 1971, o Brasileirão não teve a honra de ser jogado por craques como Pelé, Ademir da Guia, Nílton Santos...
Mas a CBF, enfim, apareceu. Decidiu. Agiu. E determinou que os títulos da Taça Brasil e do Robertão serão considerados como títulos nacionais, ou seja, como brasileiros. Finalmente, Pelé é campeão brasileiro. O Santos, agora, é octacampeão, assim como o Palmeiras. O Botafogo virou bi. O Fluminense, tri. E o Bahia entra na seleta lista de bicampeões, como o primeiro nordestino da história.
Tida pelos rivais como injusta, a medida proclamada pela maior entidade do esporte bretão no país é, no mínimo, coesa. Por envolver craques. Mitos. Gênios da bola. A justiça entra na questão da equivalência entre os campeonatos. Taça Brasil e Robertão sempre equivaleram a um brasileiro. Agora, é oficial. E com justiça. Parabéns, novos campeões.
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