Não tão decisivo como Neymar - que soube se mexer mais pelo campo, achando espaços, mas ainda assim longe do melhor que pode render - e Pato, autores de 2 gols cada, Maicon conseguiu fazer em 90 minutos o que Daniel Alves não fez em dois jogos. Logo nos primeiros minutos, já havia criado duas boas oportunidades pela direita. No fim, foram muitas as chances criadas por Maicon, o grande responsável por desencaixar a forte marcação equatoriana.
Para ter um corredor livre para explorar e passar por cima de Ayoví, Maicon precisou da inteligência dos meias, principalmente Robinho, quase sempre aberto na ponta-direita. Como em nenhum outro jogo na competição, ele, Ganso e Neymar voltaram a se entender como nos tempos de Santos. Se movimentando, trocando de posições e o principal: abrindo espaços. Abrino o corredor. E se André Santos tinha preocupações mais defensivas, Maicon só pensava em atacar e criar um ponto de interrogação na prancheta de Mano. Conseguiu.
Com Maicon voando na direita, um dos volantes do 4-4-2 equatoriano era obrigado a se desdobrar na cobertura de Ayoví, deixando Ganso com mais liberdade para pensar e criar. Ponto para Mano. Passe para Neymar. Gol do Brasil. Até para Ganso a presença de Maicon foi fundamental. Melhor em campo, melhor atuação individual da Copa América 2011. Que Daniel Alves se cuide. Há um titular vestindo a camisa 13.
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