Definitivamente, o Peru já merece a atenção dos gigantes sul-americanos Brasil e Argentina. Num possível cruzamento de quartas de final, poderia ser adversário de um dos dois países. E, tendo em vista as recentes atuações da dupla contra times retrancados, que gostam de jogar nos contra-golpes, se trata de um tremendo adversário.
Armado num 4-1-4-1 que varia constantemente para o 4-2-3-1, o Peru que não pôde ter Farfán e Pizarro, desconvocados por lesões, por pouco não perdeu Vargas. O meia que gosta de cair pela esquerda, lado em que atua na Fiorentina(ITA), se recuperou a tempo e já é o principal criador de jogadas da equipe. É quase sempre de seu pé esquerdo que saem as bolas para Guerrero. Quase sempre. Volta e meia, Guevara, Cruzado, Yotún e Advíncula dão uma ajudinha. Contra os mexicanos, foi Guevara. Muda o preparador das jogadas, mas não o definidor.
A zebra que dá as caras na Argentina é, sem dúvidas, peruana. A Bolívia que desmanchou a noite de estreia argentina sucumbiu diante de uma frágil Costa Rica. O Equador não passou do inconstante Paraguai. E a Colômbia, de zebra, nada tem. A não ser que a Venezuela faça uma boa partida e vença o Equador, o Peru é, sim, a grande surpresa da Copa América. Merecidamente, diga-se de passagem. E para a alegria de todo o país, que não via um time peruano fazendo uma boa Copa América há algumas décadas.
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