Mais uma vez, Real Madrid e Barcelona se enfrentaram num jogo com ânimos acirrados e com um certo caráter de decisão. Mais uma vez, deu Barcelona. Desta vez, sem muito espetáculo, sem muita plasticidade. Sem muito de Messi, sem muito de Iniesta, sem muito de Xavi. Mas com muito de Guardiola. Muito deste Barcelona que encanta o mundo. Uma vitória até certo ponto contestável numa análise completa do jogo em si, mas totalmente incontestável frente aos números da partida.
É impressionante como o estilo de jogo do Barcelona ganha jogo. Hoje, contra um Real Madrid feroz na marcação e rapidíssimo na transição ataque e defesa, bastou prender um pouco mais a bola, rodar o jogo, chamar a coletividade para esfriar a partida e dominar os diferentes setores do campo.
Hoje não teve arrancada de Messi que terminou em gol, dribles curtos e passes fantásticos de Xavi ou Iniesta para deixar um companheiro na cara do gol. Muito menos jogadas individuais decisivas de Daniel Alves. Teve o suficiente para vencer o segundo melhor time do mundo. Teve Barcelona em campo. Teve toque de bola, movimentação, incursões, troca de posição, posse de bola absurda( 73%), coletividade. E isso basta para dominar um time cheio de talentos individuais, mas sem tanta coletividade.
O Barcelona não precisa ser brilhante para passar sobre os adversários mais temidos pelos grandes times europeus. Só precisa ser minimamente Barcelona.
Incrível como um estilo de jogo se tornou uma arma quase invencível no futebol moderno. O que muitos treinadores sempre sonharam, Guardiola reuniu em um time. E, junto com seus craques, vai provando ao mundo do futebol que é preciso ter a bola para ganhar o jogo. Nada muito além disso. Isso é futebol. Isso é Barcelona.
Lucas,
ResponderExcluirfalar em Barcelona, hoje, é chover no molhado. é um time muito acima da média, se a tal média é fraca, já é outro assunto, mas o barça é um exemplo para esse futebol moderno que temos hoje.
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