Duas goleadas sobre Friburguense e Bonsucesso não causam impacto. Muito menos servem como modelo para qualquer tipo de conclusão. Mas as atuações de Flamengo e Fluminense, no último sábado, serviram, ao menos, para mostrar novas caras à torcida, novas alternativas aos treinadores.
Pelo lado tricolor, o lateral Thiago Carletto. Para quem não acompanhou o bom e regular Campeonato Brasileiro que ele fez pelo América Mineiro, no ano passado, o novo lateral-esquerdo tricolor deu um bom cartão de visitas. Correto na marcação, subiu com inteligência ao apoio, demonstrou sua qualidade para bater na bola e ainda marcou um belo gol. Certamente vai brigar por posição com Carlinhos, irregular desde sua chegada ao clube.
Por outro lado, a decepção ficou por conta de Wellington Nem. Sensação do Brasileirão do ano passado, quando foi um dos destaques da surpresa Figueirense, o segundo atacante, de volta ao clube que o revelou, teve uma atuação apagada. Recebeu poucos passes, apareceu pouco pro jogo e saiu de campo sem aplausos e elogios.
No lado rubro-negro, as gratas surpresas da torcida se deram nas boas atuações dos jovens Camacho e João Vítor e do novo lateral-esquerdo da equipe, Magal. Este último, um dos melhores em campo. Eficiente na cobertura e no combate, veloz nas transições ofensivas pela esquerda, Magal mostrou que tem uma virtude básica aos laterais antigos, um pouco esquecida no futebol moderno de cruzamentos e mais cruzamentos: ir à linha de fundo. Magal sabe e gosta de ir à linha de fundo para cruzar. Foi assim que achou Adryan no final da partida, para fechar o placar em 4 a 0.
Nenhum comentário:
Postar um comentário