" O futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso...", Bill Shankly




terça-feira, 17 de agosto de 2010

Alerta colorado: mexicanos jogam melhor fora de casa em decisões

A missão para o Chivas Guadalajara não é nem um pouco simples. Pelo contrário. Vencer o Internacional, em pleno Beira-Rio, jamais vai ser uma tarefa fácil, independente da situação do Colorado. Se for uma final de Libertadores, então, a coisa piora ainda mais. Porém, caso o improvável aconteça, e o time mexicano se sagre campeão da Libertadores, não haverá surpresa alguma para aqueles que acompanharam as últimas competições sul-americanas.

Afinal, ficou nítido nos últimos a capacidade que os mexicanos têm de vencer em jogos decisivos fora de seus domínios. Não que não joguem bem em casa. É difícil de explicar. Eles fazem um excelente campeonato, jogando bem em casa, vencendo as partidas em seus estádios e, seguros, dificilmente poem tudo a perder longe deles. Mas na final, ou fase decisiva, tudo muda. A equipe continua jogando bem dentro de casa, mas não consegue, por um motivo qualquer, fazer um bom resultado "caseiramente". E, como num passe de mágica, fora de casa, vence o jogo, como se fosse fácil.

Foi assim em 2001, quando o Cruz Azul, na final da Libertadotes, após perder para o favoritíssimo Boca Juniors no Estádio Azteca, na primeira partida da decisão, por 1 a 0, viajou a Buenos Aires como se já fosse o perdedor. Na visão da imprensa e dos argentinos. Para os jogadores mexicanos, nada estava perdido. E não estava mesmo. Dentro de campo, eles fizeram questão de mostrar que não. Com garra, disciplina e alguma técnica, venceram os Xeneizes pelo mesmo placar, obrigando a decisão a ir aos pênaltis. Por azar, perderam nas cobranças de pênaltis. Mas sem muita justiça.

Outro exemplo, este mais recente, em maio de 2008, é a emblemática partida envolvendo América do México e Flamengo. Quando o rubro-negro fez um jogo brilhante no México, vencendo o adversário mexicano por 4 a 2 fora de casa, levando um resultado tranquilo e seguro para o Maracanã. Era a despedida de Joel. A festa estava pronta. Tudo estava certo. Ou era pra estar. Não deu nada certo, na verdade. Culpa de Cabañas e outros dez jogadores. Culpa do América do México, que lutou até o fim, arrancando da cartola um exímio e super-surpreendente 3 a 0, calando o Maracanã e o mundo.

O Chivas não tem um time sólido defensivamente como o Cruz Azul de 2001. Nem a velocidade do próprio. Também não tem uma estrela como Salvador Cabañas foi em 2008, pelo América. Mas tem elenco, força e seriedade. Tem competitividade de time mexicano. Garra de sul-americano. E, se resolver se inspirar e espelhar em mexicanos como os dois citados acima, tem tudo para impôr sua força em Porto Alegre, e, quem sabe, revivendo o passado, possa surpreender o Inter e o Brasil. Não custa alertar. Celso Roth deve saber disso...

2 comentários:

  1. E ai Lucas, blz.
    eu tenho dito que só uma catastrofe tira esse titulo do colorado.... o Inter só perde para ele mesmo hoje a noite.... mas claro estamos falando de futebol e não de uma maquina.... no futebol tudo pode acontecer... mas eu realmente não acredito em uma zebra do Chivas.

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