As partidas que Marcelo faz pelo Real Madrid nas últimas semanas são de empolgar qualquer treinador de seleção brasileira. Não a Mano Menezes. Inexplicavelmente, após uma partidaça do lateral-esquerdo merengue pela Uefa Champions League - na vitória por 2 a 0 diante do Milan -, as vagas para a posição para o amistoso contra a Argentina, no próximo dia 17 de novembro, em Doha, no Catar. A opção do treinador foi pelo pouco badalado Adriano, recém-contratado pelo Barcelona, que sequer vem sendo titular absoluto.
Mais uma vez, o lado pessoal pesou na escolha de Mano Menezes, que não abre mão, de forma alguma, dos seus ex-comandados. O novo 'queridinho' é Douglas, que fez boas partidas pelo Grêmio, no segundo turno do BR-10. No entanto, o meia gremista não está numa fase melhor que a de Hernanes, que vem jogando na mesma posição, brilhantemente, na Serie A italiana. Douglas foi atleta de Mano por mais de um ano.
A questão pessoal é importantíssima no trabalho de Mano. ão que o treinador canarinho esteja errado. Pelo contrário, os resultados e as atuações da equipe provam o contrário. Trata-se, a penas, de uma constatação. Não é algo absurdo e incoerente.
Mas que o lado pessoal pesa, disto não há mais dúvidas. Ronaldinho Gaúcho, pelo que vem jogando, ao menos nos últimos dois meses, não merece uma vaga na Seleção. Mas por sua história e pelo seu talento, sim. Mano é fã declarado do futebol do gaúcho. Questão pessoal, que interfere numa convocação como a desta sexta, que contou com a volta do garoto-craque-problema Neymar, cuja fase também não é a das melhores.
Se as recentes atuações contassem mais do que o ponto de vista pessoal, outros nomes teriam vaga certa na lista. Como o de Hulk, atacante do Porto, cuja fase é excelente. E Bruno César, que voltou muito bem ao time corintiano após a contusão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário