O jogo valia os famosos "6 pontos". Em terceiro lugar, e com apenas 3 pontos atrás, o Napoli representava uma ameaça real ao caneco tão sonhado pela torcida do Milan. No entanto, com uma exibição desapontante, os albicelestes abusaram dos erros, foram dominados pela equipe de Allegri, e viram o título ficar bem distante do San Paolo. Melhor para os rubro-negros de Milão, que abriram 5 pontos de vantagem para os arqui-rivais da Internazionale e se vêem, cada vez mais, próximos da conquista mais importante no âmbito nacional.
Faltando apenas 11 rodadas, o Milan tem a melhor campanha da competição com sobras. E possui uma regularidade elogiável, tanto dentro como fora de casa. Além de, principalmente, vencer jogos contra adversários diretos na busca pela taça. Os maiores exemplos disso são os triunfos diante do próprio Napoli. Em ambas as ocasiões, tanto no San Siro como em San Paolo, os rossoneros saíram com a vitória, num total agregado de 5 a 1. O suficiente para reforçar a tese de que o Milan briga muito forte pelo título.
Mas o time comandado por Massimo Allegri ainda não tem cara de time campeão. Não joga como campeão, apesar de vencer como tal. Porque os rubro-negros ainda não apresentam um jogo fluente, digno da melhor equipe da competição. Nem a sensação do torneio o Milan não é. Esse papel cabe, atualmente, ao Udinese, que goleou o Palermo, fora de casa, por incríveis 7 gols a zero.
É possível que o Milan ainda possa assumir esse papel, ganhando, enfim, cara de time campeão. Pouco importa para a torcida, que pede somente vitórias e uma campanha digna de time grande. De gigante. Disto, os torcedores nada têm a reclamar. Contudo, o futebol vistoso de uma equipe campeã ainda não pôde ser visto.
Quem sabe Pato, Ibrahimovic, Robinho, Cassano e Cia não consigam reverter esse quadro. O camisa 7 brasileiro está no caminho certo. Nesta segunda-feira, fez um segundo-tempo brilhante, com uma assistência e um golaço. Parecia atacante campeão.
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