Neste domingo, pela segunda rodada da competição, os Citizens pisaram o gramado do Reebok Stadium, em Bolton, como se estivessem pisando no City of Manchester. Assim como na primeira rodada, diante do Swansea, Millner, Silva, Aguero, Dzeko e Cia dominaram os rivais do Bolton, foram melhores durante a maior parte dos 90 minutos e venceram de forma merecida. Sem deixar de jogar um futebol vistoso. 3 a 2: gols de Dzeko(2) e Barry.
Como há mais de 40 anos não acontecia, o City volta a ser candidato ao título da liga inglesa. E está de volta a Uefa Champions League. Depois de anos tendo o nome ofuscado pelo rival quase-xará Manchester United, o lado azul da cidade voltou a sorrir.
Contando talvez com o melhor elenco do país, o time vem voando baixo no 4-2-3-1. Não há quem não esteja bem. No gol, Hart é seguro o suficiente. Na zaga, Kompany é um monstro nos desarmes. Os volantes marcam com muita eficácia e saem pro jogo como meias. O meio de campo...Ah, o meio de campo...Um verdadeiro meio de campo. Puro talento. Silva e Millner. E, na frente, um ataque de dar inveja a qualquer time do mundo: Agüero e Dzeko. Isso tudo com Carlitos Tévez no banco.
Na teoria, um timaço. E na prática também. Roberto Mancini enfim vai conseguindo fazer o time funcionar dentro de campo. E, por enquanto, não há papel de protagonista para Carlitos Tévez, artilheiro e destaque da última Premier League. Talvez até pelas ótimas atuações que Agüero vem tendo. Ora como segundo atacante, ora como terceiro meia-atacante, o argentino tem jogado solto, se movimentando bem, trocando de posições e abrindo espaços nas zagas rivais. Falta, no entanto, arriscar mais.
Arriscar é uma palavra que explica bem a forma do time jogar. Barry, por exemplo, não tem medo de ser feliz. Entre tentativas de lançamentos e chutes de fora da área, uma hora a jogada sai. Neste domingo, saiu um golaço. Silva é outro que gosta de arriscar dribles e passes. E não se cansa de jogar bem. Assim como Millner, um meio-campo que pode ser volante, armador, meia-atacante ou até mesmo winger. Sim, o Manchester City também tem suas versatilidades. Caso, também, do volante Touré, que até temporada passada era o armador do time por dentro.
Com mobilidade e organização tática, o talento se úne a virtudes menos endeusadas pelos amantes do futebol fazendo do City um time completo. Um time que joga com coragem e determinação, sempre de olho na vitória. E que só vem recebendo elogios. Um time que, definitivamente, assusta a todos os outros candidatos ao título da Premier League e, até mesmo, da Uefa Champions League.
Muito boa análise, e muito bom também para o futebol inglês que o bom time do City resolva jogar bola, caso contrário, pode mandar a taça da Premier League para Old Trafford.
ResponderExcluirGrande abraço !
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