Aos 32 anos, Forlán é um talento que resiste ao desgaste do tempo. Sem nenhuma limitação física evidente, é, atualmente, um dos melhores atacantes do mundo. E dos mais versáteis também. Na seleção, costuma jogar como meia-atacante, função que lhe rendeu o prêmio de melhor jogador da Copa do Mundo de 2010.
Ídolo em Madrid, onde fez história com a camisa do Atlético de Madrid por três temporada, Diego é daqueles jogadores que duram por muito tempo. E, injustamente, nem sempre são reconhecidos. Na Inter, Forlán terá o privilégio de jogar como quer e na posição que preferir, ao lado de jogadores de níveis conceituadíssimos no meio. Portanto, é inegável que se trata de uma oportunidade de ouro para o atacante uruguaio pôr, enfim, um ponto final na falta de reconhecimento de sua brilhante carreira.
É, antes disso, a chance dele provar que pode, sim, brilhar com a camisa de um gigante mundial, como a Inter é. Como é, também, o Manchester United, por onde Forlán passou, mas não foi tão feliz como no Villareal e no Atlético, que estão longe de ser times pequenos, porém, por motivos óbvios, devem ser considerados menores do que Manchester e Inter de Milão.
Seja no meio-campo, fazendo a ligação para o ataque, seja na ponta-esquerda, substituindo o ex-jogador do time Samuel Eto'o, seja no ataque, Forlán tem lugar certo no time titular nerazzuri. Na terra onde Álvaro Recoba já foi rei, ele pode fazer muito mais.
Depois de ajudar no resgaste da Celeste Olímpica, Forlán tem a chance de fechar uma carreira brilhante num time de ponta. Ele merece. Não só pelos números, não só pelas premiações individuais, não só pelo talento. Mas pela história que escreveu.
Lucas,
ResponderExcluirsempre achei Lugano um bom jogador, mas longe ser diferenciado. Em futebol menos habilidoso, ele sempre rende muito mais. Mas já é um jogador rodada, conhece os atalhos do jogo e como funciona, as vezes a idade é maior que a habilidade.
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