Na Copa dos contra-ataques, ninguém sabe usar melhor suas armas do que a Alemanha. O técnico Joachim Löw achou no seu grupo de jovens a fórmula perfeita, aliando futebol bem jogado ao pragmatismo de um time que começa a ganhar cara de campeão.
Segura atrás, dinâmica no meio, a Alemanha gosta, mesmo, é de jogar nos contra-golpes explorando a velocidade de seus quatro excelentes homens de frente(Müller, Ozil, Podolski e Klose).
Para isso, é fundamental que o time abra o placar, mesmo que o gol tem uma boa dose de sorte. Não interessa. Pragmática ou não, o toque de bola envolvente no meio-campo e o talento de seus meias encanta o mundo.
Mesmo jogando nos contra-ataques, o time jamais se mostra covarde/retranqueiro. Jamais. Prova disto é a escalação dos volantes. Khedira e Shcweinsteiger são meias de origem e, nenhum dos dois, tem a pegada, a marcação como ponto forte. Pelo contrário. É no passe que eles se baseiam e organizam o time. Dá muito certo. O retrospecto pode provar.
O temor dos alemães era pegar, por exemplo, um time paciente, que saiba tocar a bola, sem se lançar muito à frente. Leia-se Espanha, adversária alemã da decisiva semifinal.
Com Villa inspirado e Iniesta voltando a fazer boas partidas, o problema alemão ainda aumenta quando é informado que Müller, um dos grandes destaques da seleção e da Copa, está fora do jogo, por suspensão.
Quem entra no seu lugaR? Provavelmente Trochowski.
E por mais que o ponta do Hamburgo seja bastante criticado na Alemanha, dificilmente ele n~çao encaixará no atual esquema de jogo alemão. O 4-2-3-1 é dinãmico, rápido, inteligente e pragmático. Lembra bastante o Barcelona. Sonho de qualquer jogador. Não vai ser um reserva que irá estragar o time. Quem sabe não pinta, até mesmo, um novo coadjuvante.
É a cara de um time campeão. Falta a coroação. O dia 11 de julho espera a Alemanha de braços abertos.
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