Celso Roth voltou para seu lugar perfeito, o Beira-Rio. Desde que ele chegou, após a saída de Fossati, após a Copa, foram cinco jogos. Cinco vitórias. O Internacional, que já era decisivo desde o início do ano, começou a encher os olhos da torcida e do Brasil.
Um time técnico, rápido, que faz a bola girar pelo campo, com muita objetividade. Um time que corre, movimenta-se. Um time que sabe driblar, individualizar. Um time que sabe vencer. Como fez contra o São Paulo, pelo primeiro jogo das semifinais da Libertadores.
Mesmo diante de um adversário totalmente fechado, defensivo, sem criatividade, soube aproveitar as chances, criá-las, mas não concluí-las durante boa parte do jogo. Até Giuliano entrar. E decidir. Num enredo exatamente igual ao das quartas de finais, quando o mesmo camisa 11 marcou o gol da classificação, contra o Estudiantes, em La Plata, Argentina.
Aí, ficou ainda mais fácil, já que nem as boas mexidas de Ricardo Gomes surtiam efeito. O Inter continuava superior, e jogando um futebol vistoso. Kléber subia ao ataque com fluência, e fazia cruzamentos perfeitos para Alecsandro. Taison, como uma flecha, transformava a noite são-paulina num filme de terror. D'Alessandro, com sua movimentação incrível pelo campo, e seus dribles desconcertantes, confundia ainda mais a já perdida zaga tricolor.
Era a figura de um time que começa a encantar o Brasil. A equipe que deu um grande passo para a final da Libertadores. A equipe que ainda espera por Tinga. E que ambicia fazer história. Como em 2006. Time, o Inter tem. Técnico, também. Celso Roth deu o toque a mais para um time que já era de qualidade e decisivo. Um time que, agora, encanta. Sport Club Internacional.
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