Na partida de ida em Montevidéu, no Uruguai, o time santista sofreu com a ausência de criação no meio. Muricy tentou surpreender, mandando a campo um curioso 4-1-3-2, com três volantes à frente de Adriano, responsável por anular Martinuccio. Cabia, àquela altura, a Elano, Arouca e Danilo o papel de criador para as definições de Neymar e Zé Eduardo. Mas nenhum dos três conseguiu desempenhar a função na qual Ganso é especialista. Arouca foi quem mais participou das jogadas, com arrancadas e jogadas individuais de força. E só.
A verdade é que, sem Ganso, e com Neymar bem marcado, o time não funciona. Como se as jogadas não fluíssem. Talvez funcionasse se Elano estivesse ainda no auge de sua forma física e técnica, como no início do ano. Mas o selecionável de Mano Menezes não tem atuado bem. Contra o Peñarol, na última quarta, foi muito mal.
Para o jogo decisivo, o Santos precisa de uma simples vitória. Qualquer empate leva a decisão para os pênaltis. Com o Pacaembu lotado, e Ganso de volta, o Santos é forte demais. No papel, muito acima que o bom e organizado time uruguaio. Mas, na prática, final de Libertadores é final de Libertadores. E com a raça uruguaia não se brinca. A não ser que se tenha os melhores camisas 10 e 11 do futebol continental na atualidade. E disso o Santos pode se gabar.
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