" O futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso...", Bill Shankly




quarta-feira, 1 de junho de 2011

'Goleada' de 1 a 0



Ao contrário do que fez em Santa Catarina, pelo segundo jogo da semifinal da Copa do Brasil, há uma semana, em casa, jogando os primeiros 90 minutos da decisão contra o Coritiba, o Vasco não se apresentou da melhor forma. Sem jogar bem, mas com eficiência, o time comandado por Ricardo Gomes soube comandar grande parte do jogo, suportar a pressão final parananese e rumar a Curitiba com um resultado muito favorável para o segundo jogo.

Tratando-se de Copa do Brasil, competição na qual um simples gol levado dentro de casa pode custar muito caro, o resultado, tendo em vista o contexto decisivo do torneio, pode, sim, ser considerado como excelente. Somado às boas atuações do time fora de seus domínios recentemente, não é errado afirmar que o Vasco leva para o jogo de volta uma vantagem imensa, quase uma autêntica goleada.

Se fora de casa o Vasco vem dando show, dentro o palco ainda não foi montado. Sem jogar um futebol envolvente por mais uma vez no ano, o time foi eficiente. Soube aproveitar as falhas rivais. Sobretudo a frágil marcação dos laterais coxa-brancas. Entre as tantas subidas às costas de Lucas Mendes, novamente com liberdade para levantar a cabeça , olhar pra dentro da área e cruzar, Allan conseguiu acertar um cruzamento na medida para o artilheiro Alecsandro, que não perdoou.

O único gol cruzmaltino fez a equipe da casa relaxar. E dar espaços para o Coritiba. Menos mal que, bem marcados pelo trio de volantes vascaínos, os meias Davi e Rafinha e o atacante Anderson Aquino pouco conseguiam fazer. Melhor ainda que Léo Gago e Willian pouco acrescentavam à criação ofensiva, travando ainda mais a equipe paranaense, que chegou a começar bem a partida, adiantando as linhas de marcação e pressionando o Vasco, mas que, depois, viu-se dominada e caiu bastante de produção.

Somente com as alterações promovidas por Marcelo Oliveira que o Coritiba voltou a crescer no jogo. Marcos Paulo melhorou a saída de bola dos volantes, além de dar mais força ao setor, enquanto Geraldo entrou muito bem na articulação, ao lado do então sumido Rafinha. Com o camisa 17, Rafinha subiu de produção e, junto com seu novo parceiro, infernizou a defesa vascaína no fim do jogo, com momentos de pressão sensacionalmente suportados pela zaga da casa.

Após a saída de Felipe, mais uma vez o regente do meio de campo vascaíno, a equipe de Ricardo Gomes perdeu toda a qualidade na troca de passes e na posse de bola. E passou a somente defender-se. O "abafa" dos paranaenses, por pouco, não pôs(quase) tudo a perder. Sorte dos vascaínos, que levam ao Paraná uma bela vantagem. Um gol marcado em casa, sem nenhum sofrido, pode ter um peso imenso ao final dos 180 minutos.


Um comentário:

  1. Lucas,em nome dos 6 membros vim agradeçer a visita ao Equipe Artilheiros, e dizer também que gostei muito de seu blog. O Vasco agora está perto do título, é só saber jogar frio em Curitiba, mas o Coxa não está morto,e este será um grande jogo! abraço!

    ResponderExcluir

Giro pelo mundo

Contato

lucas.imbroinise@terra.com.br

Twitter: @limbroinise

Co-blog: http://boleiragemtatica.wordpress.com