" O futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso...", Bill Shankly




terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Estreia do Flu na Libertadores durou 15 minutos




Por cerca de 15 minutos, o Fluminense esboçou ser um dos favoritos ao título da Taça Libertadores. E venceu o Arsenal de Sarandí, da Argentina, assumindo a liderança do grupo. Mesmo contra um adversário frágil, retraído e sem muita qualidade técnica, o time comandado por Abel Braga teve intensidade, velocidade, movimentação e pressionou o adversário no seu campo de defesa. Mas por 15 minutos. Depois de um começo a mil por hora, com direito a gol de Fred, o time sumiu.

Como se todos os jogadores se desligassem do jogo e passassem a fazer tudo com displicência. Um festival de passes errados, erros de posicionamento e sustos. O Fluminense se via dominado porn um adversário inferior em pleno Engenhão. E por pouco não cedeu o empate.

Deco, que tinha atuação de gala, com toques diferenciados, um senso de participação digno de camisas 10 e dribles desconcertantes, começou a sentir um desgaste físico forte e sumiu do jogo. Wágner só apareceu para bater uma falta, com perigo, e, mais tarde, ser expulso infantilmente. Rafael Sóbis tinha a disposição que a torcida pedia, ajudava na marcação, dava carrinhos, mas acrescentava pouco à criatividade do time.

Nem mesmo os laterais foram capazes de recuperar o bom futebol do time no restante do jogo. Confusos na marcação, subiam desordenadamente ao ataque e erravam muitos passes e cruzamentos. Os volantes, Edinho e Diguinho, jogavam um futebol no diminutivo. E batiam cabeça na marcação aos meias abertos pelos lados do Arsenal de Sarandí.

A zaga, nem se fala. Faltava tudo: entrosamento, técnica, posicionamento, disposição, tempo de bola...A cada cruzamento, a torcida tricolor trincava os dentes e rezava para que o pior não acontecesse. O Fluminense sofria com as bolas altas. E tinha dois zagueiros altos, mas perdidos e desentrosados.

Abel tentou mudar. Atendeu aos apelos por Thiago Neves, que não mudou muita coisa. Viu Wágner ser expulso e carregar dois argentinos junto com ele. Logo em seguida, chamou Wellington Nem. A velocidade que esperava ganhar com a entrada do garoto pouco pôde ser vista nos minutos finais. E tome-lhe sufoco. Pressão dos visitantes. Fim de papo e alívio geral de uma torcida que só viu o time jogar por cerca de 15 minutos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Giro pelo mundo

Contato

lucas.imbroinise@terra.com.br

Twitter: @limbroinise

Co-blog: http://boleiragemtatica.wordpress.com