'The Ox", como ficou conhecido pelos torcedores, entre os quais já é tratado como um xodó e excelente candidato a ídolo, fez dois na vitória de hoje - os outros dois foram de Arteta e Henry, reserva novamente. E uma baita partida. Como sempre correndo demais, buscando todas as jogadas, e movimentando entre os dois lados do campo e interagindo bem com os meias e os atacantes do Arsenal.
O papel que muitos apostariam que caberia a Walcott, que, justiça seja feita, voltou a jogar bem, com duas assistências, vai caindo na conta de outro garoto oriundo de Southampton. Um winger com o nome complicado, que, na base da superação, superou problemas extra-campo para se tornar uma excelente arma ofensiva do time de Arsène Wenger.
É interessante notar a forma com Chamberlain procura o jogo. A todo momento. Função que, por coerência, deveria caber aos meias-volantes do 4-3-3 de Arsène. Essa sua vontade de se movimentar, buscar espaços livres, pedir a bola a todo instante e, com muita intensidade, partir para a cima da defesa rival, rapidamente ganhou a torcida londrina. Muitas vezes, inclusive, são virtudes que faltam a Walcott, tão criticado e inconstante em toda a sua precoce carreira.
Justamente, o temor de alguns dirigentes gunners e da maioria da torcida. Por isso, evitam-se exageros nas comparações e previsões. Por enquanto, só deixam o garoto jogar bola. E isso já é extremamente suficiente para Van Persie ganhar um excelente coadjuvante na briga pela reconstrução do futebol do Arsenal.
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