É fato que um time que ambiciona o título não pode tomar gol do lanterna. Muito menos dentro de casa. Não à toa que a zaga nerazzurra é a quarta pior do torneio. O meio-campo é totalmente dependente do holandês Sneijder, que não anda de bem com a diretoria e os torcedores - ele, inclusive, deve ser o próximo a deixar o clube, com o término de seu contrato. E, para piorar, a maior parte dos atacantes não consegue ter uma boa sequência.
Diego Milito, por exemplo, ganhou um gás a mais com a chegada de Claudio Ranieri, mas, após uma sequência de boas atuações, voltou a jogar mal. Forlán, quando entra, mais erra do que acerta. E ainda tem Pazzini, outro que oscila mais do que brilha. Bons nomes não faltam. Mas a fase realmente não é boa. Entre o céu e o inverno, a Inter ainda tem de lutar contra o azar.
A maré leva jogadores contundidos, cancela jogos em momentos inoportunos e encaminha suspensões indevidas. Contra a Roma, pela última rodada, Claudio Ranieri escalou um meio-campo absurdamente defensivo, pois não podia contar com a maioria de seus selecionáveis por motivos diversos: contusões e suspensões a rodo. Resultado: um time previsível, acuado, e goleado por 4 a 0.
Com a chegada de novos nomes, como os de Guarín e Palombo, além de um maior rejuvenescimento do time, é possível, sim, que a Inter volte a brigar pelo topo. No papel, apesar da alta média de idade, pode-se ver um time bastante competitivo. A hora da retomada já passou. Não há mais tempo a perder para sair do inferno e voltar ao céu.
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