Jorge Luís Andrade da Silva nasceu para vencer. Convencer. E superar todas as dificuldades de sua intensa e movida trajetória de vida. Negro, pobre, carioca. Realidade próxima de grande parte da população fluminense tão injustiçada historicamente. A volta por cima se deu pelo caminho mais fácil - e difícil, ao mesmo tempo. Pelo esporte, pelo futebol, pela grandeza de um profissional sério, competente, dedicado, e extremamente vencedor. Foi aí que Andrade cresceu e venceu. Como jogador e técnico. E como pessoa. O caráter que sempre teve pôde ser demonstrado frente às câmeras para o mundo inteiro, nos mais diversos anos de sua famosa vida futebolística.
Da cabeça de área do maior time da história do Flamengo para o banco de reservas do pior time da história do Brasiliense. Em 29 anos, Andrade se viu num choque de oposições. Dezembro de 1981.Ele dava a volta olímpica pelo gramado do Estádio Nacional de Tóquio, onde acabara de conquistar o mundo ao lado de Zico e cia., sorrindo sem parar. Emocionado. Orgulhoso de si. Dezembro de 2010. Andrade põe as mãos na cabeça e não acredita no que vê. Depois de um ano épico à frente do Flamengo, acabou rebaixado para a Série C com o Brasiliense. Os olhos se enchem de lágrimas. E Andrade chora. De tristeza. De desânimo. De frustração.
A injustiça anda de mãos dadas com o futebol. O esporte bretão é capaz de levar um sujeito humilde ao encontro do presidente da República pelos seus feitos dentro de campo. E de levar um técnico campeão brasileiro a um humilhante rebaixamento à terceira divisão num curto espaço de tempo. Em um ano, Andrade se mudou do céu para o inferno. Sem abandonar a tranquilidade, a serenidade, o caráter que o caracterizaram nas vitórias e não o abandonaram nas derrotas. Acima de tudo, Andrade não deixou de ser Andrade depois de hexacampeão brasileiro. Errou, sim, em algumas oportunidades, porém com ele cometeu-se muita injustiça.
Da cabeça de área do maior time da história do Flamengo para o banco de reservas do pior time da história do Brasiliense. Em 29 anos, Andrade se viu num choque de oposições. Dezembro de 1981.Ele dava a volta olímpica pelo gramado do Estádio Nacional de Tóquio, onde acabara de conquistar o mundo ao lado de Zico e cia., sorrindo sem parar. Emocionado. Orgulhoso de si. Dezembro de 2010. Andrade põe as mãos na cabeça e não acredita no que vê. Depois de um ano épico à frente do Flamengo, acabou rebaixado para a Série C com o Brasiliense. Os olhos se enchem de lágrimas. E Andrade chora. De tristeza. De desânimo. De frustração.
A injustiça anda de mãos dadas com o futebol. O esporte bretão é capaz de levar um sujeito humilde ao encontro do presidente da República pelos seus feitos dentro de campo. E de levar um técnico campeão brasileiro a um humilhante rebaixamento à terceira divisão num curto espaço de tempo. Em um ano, Andrade se mudou do céu para o inferno. Sem abandonar a tranquilidade, a serenidade, o caráter que o caracterizaram nas vitórias e não o abandonaram nas derrotas. Acima de tudo, Andrade não deixou de ser Andrade depois de hexacampeão brasileiro. Errou, sim, em algumas oportunidades, porém com ele cometeu-se muita injustiça.
Depois do que fez no Flamengo, merecia uma estátua na Gávea. Que técnico faria o que ele fez em alguns meses apenas? Que técnico teria tamanha tranquilidade para conduzir um time cheio de problemas a um título inédito, depois de 17 anos no jejum?Que técnico conseguiria, àquela altura, recuperar um Zé Roberto fora de forma e desinteressado? Que técnico conseguiria fazer Adriano se concentrar em jogar bola, e quase nada mais? Que técnico conseguiria unir um grupo polêmico e cheio de medalhões 'briguentos'? Que técnico conseguiu tamanha unânimidade com tamanha torcida? Andrade é único. Não para algumas pessoas. Alguns dirigentes. Alguns desafetos. Alguns preconceituosos. Alguns fúteis. Alguns imbecis.
E Andrade acabou sem nada. Sem Libertadores. Sem Estadual. Sem nada. Sem clube. Sem proposta. Sem realidade. Sem prazer. Até que surgiu a proposta do Brasiliense. Era um desafio e tanto, que ele resolveu aceitar. O tempo era fugaz. E não deu certo. Já era agora.
Uma queda à terceirona do Brasileiro mancha a carreira e o currículo de qualquer treinador, jogador. Injustiça um trabalho que pode ter sido sério, competente, mas curto. Sem tempo para escapar. Injustiça, no caso de Andrade, um homem que só deveria - e merece - vencer. Não que os jogadores do Brasiliense merecessem a degola. Alguns até sim, pelo que (não) fizeram durante o ano. Mas outros não. Andrade não merecia de jeito nenhum. Pelo caráter, pela competência, pela simplicidade. Merecia ser campeão da Libertadores pelo clube com o qual tanto se identifica. Mas o futebol é injusto em muitos casos.
Andrade provavelmente será demitido do Brasiliense. E perderá ainda mais mercado. Pelo preconceito que cerca alguns dirigentes. Pela falta de atenção de outros tantos. Por azar. Por injustiça. Só nos resta torcer para que ele não perca suas principais e tão admiráveis justiças. Porque, um dia, ainda que demore, o futebol vai ser justo com ele, como foi no final de 2009. As vitórias o merecem. E vice-versa.
Uma queda à terceirona do Brasileiro mancha a carreira e o currículo de qualquer treinador, jogador. Injustiça um trabalho que pode ter sido sério, competente, mas curto. Sem tempo para escapar. Injustiça, no caso de Andrade, um homem que só deveria - e merece - vencer. Não que os jogadores do Brasiliense merecessem a degola. Alguns até sim, pelo que (não) fizeram durante o ano. Mas outros não. Andrade não merecia de jeito nenhum. Pelo caráter, pela competência, pela simplicidade. Merecia ser campeão da Libertadores pelo clube com o qual tanto se identifica. Mas o futebol é injusto em muitos casos.
Andrade provavelmente será demitido do Brasiliense. E perderá ainda mais mercado. Pelo preconceito que cerca alguns dirigentes. Pela falta de atenção de outros tantos. Por azar. Por injustiça. Só nos resta torcer para que ele não perca suas principais e tão admiráveis justiças. Porque, um dia, ainda que demore, o futebol vai ser justo com ele, como foi no final de 2009. As vitórias o merecem. E vice-versa.
O lugar do Andrade é no Fla, de onde nunca deveria ter saído!
ResponderExcluirPq depois que ele saiu o Time só fez afundar mais e mais a ponto de cometer a vergonha de ontem: entregar o jogo pro timeco de Minas...
Andrade não é carioca, é mineiro de Juiz de Fora!
Ah... Se Andrade tivesse continuado no Fla, ele não teria caído da forma que caiu na tabela e talvez tivessémos disputado outra Libertadores, no ano que vem ou terminado em melhor situação...
Mas a incompetência da Patrícia é explícita, será q ninguém enxerga isso?
SRN