Seis jogos, seis gols. Na partida de ida, já tinha evitado a derrota esmeraldina com dois gols. Na de volta, fez o único gol do jogo, o que garantiu o Goiás na semifinal da Copa Sul-Americana, contra o Palmeiras. Rafael Moura vive uma fase impressionante na competição. Se no Brasileiro já marcava seus gols, mas não encantava, no torneio continental despontou. O He-man tem a força e faz do Esmeraldino um forte obstáculo para as pretensões de Felipão.
Depois de sofrer no Uruguai para eliminar o Peñarol, o novo drama goiano, desta vez, foi nacional. Na Ressacada, o Avaí atacou durante boa parte dos 90 minutos. Com Pará pela esquerda, Robinho por dentro e Patric pela direita, o Leão assustava o time comandado por Arthur Neto.
Até que os poderes de Greyskull apareceram para vencer as forças de Vágner Benazzi. Acuado, depois de achar escanteio numa das raríssimas investidas ao ataque durante o primeiro tempo, Rafael Moura aproveitou a bobeira da zaga avaiana e, após chute cruzado de Felipe, bem posicionado, só teve o trabalho de empurrar para as redes.
Com a vantagem no placar e a classificação nas mãos, o Goiás se fechou. Com o meio-campo repleto de volantes e um trio de zaga intransponível, o Esmeraldinho sofreu, como no Olímpico e em Montevidéu. Mas não desistiu. Aos poucos, aproveitando-se do desespero catarinense, foi armando cotnra-golpes quase fulminantes. He-man, por pouco, não matou de vez o jogo. Ele achou melhor esperar o apito final.
O Goiás sonha em repetir a saga do Fluminense de 2009, chegar à final da Sul-Americana e evitar um rebaixamento que, hoje, parece certo. Se o Tricolor tinha Fred que pegava os adversários, o Alviverde tem Rafael Moura e os poderes de Greyskull.
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