Depois de 40 anos, o Uruguai volta a ter um time competitivo. Desde 1970 a Celeste, que já foi Olímpica, não conseguia fazer jus à sua História de títulos e participar de forma competitiva numa Copa do Mundo. Mas este passado recente acabou. Jogando a maior parte na defesa, com extrema eficiência e com um ataque de respeito, o Uruguai venceu a Coreia do Sul por 2 a 1 e se classificou para as quartas de finais da Copa da África.
Agora, entre as oito melhores seleções, os uruguaios esperam o vencedor do confronto entre Estados Unidos e Gana, ainda nesta sábado. Quem vencer, irá encarar a Celeste nas quartas.
Para voltar às origens campeãs, o Uruguai entrou em campo disposto a sair na frente do placar. E conseguiu. Mesmo que tenha levado alguns sustos, como a falta na trave do destaque da Coreia do Sul, o camisa 10 Park Chuyoung, atacante do Mônaco. Depois de marcar com o oportunista e técnico Luis Suárez, Tabárez fechou sua equipe na defesa.
A ideia era conseguir um contra-ataque mortal e matar, de vez, o jogo. Forlán pelo meio, Cavani pela direita e Suárez na frente eram a arma letal para tal. Mas ele não veio. E a Coreia melhorava no jogo, pressionando.
Veio o segundo tempo e a postura uruguaia continuou a mesma. Totalmente retrancado, apostava na solidez da defesa e nas belas atuações de Lugano, Victorino e do leão Peréz, um verdadeiro guerreiro na cabeça de área. Arévalo era o responsável por puxar os contra-ataques, levando a bola da zaga ao meio. Mas não conseguia.
Park Ji Sung crescia no jogo. Junto com as pretensões coreanas. Até que o empate veio, em falha do goleiro coreano. O camisa 17, Lee, qu havia entrado no segundo tempo, empatou tudo. Agora, sim. Era hora do Uruguai partir para cima e explorar a técnica de seu ataque, um dos melhores da História da Celeste.
E o fez. Atacando em bloco, sobretudo pelos lados, o Uruguai voltou a jogar buscando o gol, a vitória. Mas a Coreia havia crescido na partida e também assustava. A chuva voltara. Cenário perfeito para um heroi brilhar. Ele, enfim, apareceu, vestindo a camisa 9 do Uruguai. Num belo chute colocado, a bola ainda bateu levemente na trave antes de morrer no fundo das redes.
Na comemoração, Suárez pulou a placa de publicidade e os fotógrafos que ali estavam. Num salto épico, que representa a volta de uma das mais importantes e tradicionais seleções da história do futebol mundial. Sim, a Celeste voltou. E tem tudo para brilhar novamete, como em 70. Como em 50. Com0 em 30.
Apesar dos gols de Suarez, a celeste mostrou que é fraca fisicamente. Não acredito sendo a campeão.
ResponderExcluirvisite tb!!
http://bolafalante.blogspot.com/
Será que a Argentina vai aguentar o tranco da Alemanha?
ResponderExcluirSei não tenho minhas dúvidas...
bjo