Muito se falou que o Flamengo perdeu para si próprio o primeiro jogo das quartas de finais da Libertadores, na última quarta, no Maracanã. Porém, do outro lado do campo estava um time de muita qualidade e organização tática. Rápidos nos contra-ataques e impecáveis na marcação, os chilenos do Universidad de Chile fizeram uma partida histórica e bateram os donos da casa, e favoritos, por 3 a 2, garantindo uma ampla vantagem para o jogo de volta, em Santiago, na próxima quinta-feira.
Inteligente e disposto a vencer, 'La U' apertou o time da casa nos minutos iniciais. Deu sorte por se deparar com um Rômulo disperso, desligado e nervoso. Não demorou para sair o primeiro gol chileno, em falha conjuntural da defesa rubro-negra, que se mostra cada vez mais tendenciosa a erros. O jogo estava perfeito para o time chileno. Só ficou melhor quando o segundo saiu, em contra-ataque brilhante do time comandado pelo craque Montillo. Bruno até tentou evitar, mas não deu: 2 a 0.
Único a destoar do excelente grupo de jogadores em campo, o volante-ala Seymour acabou expulso nos minutos finais do primeiro tempo, momentos depois do Flamengo diminuir. Foi o período do jogo em que o Rubro-Negro esteve melhor, em poucos minutos de pressão caseira. Os chilenos se seguraram, com garra e disposição, marcando como verdadeiros leões.
Na volta do intervalo, mostrando a vontade e a atenção que lhe carcteriza, o Universidad mostrou que estava disposto a matar o jogo, mesmo com um a menos, mas, é claro, de forma inteligente e cauta, sem correr riscos. E o fez, logo aos três da segunda etapa, jogando um balde de água fria nos flamenguistas, que se viram desesperados. Increditável. Com um a menos, 'La U' jogava melhor que o Flamengo, que tinha um homem a mais. O segredo era a disposição física e tática dos andinos.
Rogério Lourenço, muito mal nas substituições, colocou Pet em campo, a fim de mudar o jogo, com um autêntico armador. Mas não deu certo. A zaga chilena estava num de seus melhores dias, intransponível. Os laterais abriram mão da qualidade técnica e do ataque para ajudar na defesa. Os volantes marcavam. E marcavam sem parar. Não paravam nem para respirar. O resultado foi um esgotamento físico absurdo ao final do jogo, que ainda teve um gol de Juan nos minutos finais. Na partida que serviria para Adriano desafogar as máguas e a torcia rubro-negra fazer a festa, um bem organizado e ambicioso time chileno deu as cartas. Como um verdadeiro mágico do futebol.
Flamengo perdeu pq não jogou absolutamente nada. Não fez seu dever de casa corretamente!
ResponderExcluirJá nem acredito mais em classificação...
Agora é tocar o barco para frente e tentar a sorte no Brasileirão!
Fazer o quê?
Bom fds!!!
SRN