Mas o início foi desanimador. Ainda apático em campo, o Arsenal demorou menos de 2 minutos para se ver atrás no placar. No jogo aéreo, o grande trauma da equipe dirigida por Arsène Wenger, o West Brom abriu a contagem. Almunia ficou olhando. O cartão de visitas costumeiro aos Gunners aparecia de novo.
Pra piorar, o Manchester pressionava os Wanderers no outro jogo da rodada. Ciene da situação dos Diabos Vermelhos, Wenger lançou mão do ataque, recuando Van Persie e colocando Chamakh e Bendtner no jogo. Contudo, o segundo tempo só foi pegar fogo no fim, quando mais uma falha bisonha da zaga londrina terminou em gol do ótimo nigeriano Odemwigie. O jogo parecia estar perdido para os vice-líderes. Parecia.
Há coisas que só acontecem com o Arsenal. O inacreditável tem lugar cativo no Emirates Stadium. E segue os Gunners por todo o mundo. De forma heroica, Arshavin diminuiu. Logo depois, o russo driblou dois marcadores e achou espaço onde não havia para cruzar na medida para o grandalhão Bendtner. Como de costume, o camisa 52 se atrapalhou e errou a finalização, que, por ironia do destino, acabou virando um passe. Van Persie, na base da garra, deu um carrinho e a bola foi caminhando lentamene, até ultrapassar a linha da baliza defendida por Carson.
A virada estava cada vez mais próxima. Mas o tempo passou, o Arsenal até pressionou...E nada. O empate permaneceu como um resultado desastroso para os Gunners. O que parecia ruim demais ainda teria como piorar. Veio a notícia de um gol do Manchester em Bolton. Agora sim, o que já era ruim, ficou pior ainda. Ainda no páreo, o Arsenal se vê num mar de dificuldades e incerteza. A frase "Keep the faith" ( "mantenha a esperança", em português) precisa ser levada a sério pelos jovens comandados de Wenger. No futebol, nada é impossível. É nisso que o Arsenal se baseia.
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