Competitivo como em 2010, a equipe de 2011 dificilmente sai derrotada de jogos importantes. Nesta quinta, venceu o Junior Barranquilla, que perdeu a sua invencibilidade no ano, em casa, assumiu a liderança do grupo e, de quebra, carimbou seu passaporte para as oitavas de finais da Libertadores. Com facilidade, diga-se de passagem.
Entre tantas virtudes, um trunfo que merece destaque especial é o Estádio Olímpico. São poucos os times que jogam tão bem e com tanta vontade de vencer na sua casa. Poucos têm um caldeirão de verdade a seu favor. Nenhum tem uma torcida que faça a diferença que a gremista faz no Olímpico. Podem haver mil desfalques e problemas para Renato Gaúcho escalar a equipe, que a dificuldade para os rivais irá ser a mesma se o time estivesse completo. Jogar em casa, para o Grêmio, é meia-vitória.
Neste ano, somando as duas competições que disputa no momento, o Tricolor só perdeu uma partida em casa. E com o time misto de titulares e reservas. Foi no dia 12 de março, para o Cruzeiro de Porto Alegre, por 2 a 0, numa partida isolada. Renato ficou louco. Não admite perder em casa. Não admite outro resultado no Olímpico senão a vitória. Afinal, Renato conhece bem o Olímpico e a torcida tricolor. Sabe do que são capazes. E o quanto podem decidir e ajudar.
São poucos os times no mundo que têm alguma relação parecida entre torcida, estádio e time quando entram em campo. Talvez o Boca Juniors seja o único na América Latina capaz de fazer frente ao Grêmio neste quesito. Há quem diga que a Arena da Baixada tem uma mística diferenciada, mas há tempos não é sinônimo de vitória para o Atlético Paranaense. O Parque Central se aproxima um pouco desse padrão, no entanto, o time do Nacional não ajuda muito. Assim como o Libertad e o Nicolas Leóz.
Na verdade, o Grêmio é o grande representante dessa relação. É o exemplo. Um time que joga junto com a torcida e em sintonia com seu estádio lotado. O resultado só pode ser o respeito dos rivais. E que respeito. Não há quem não tema jogar contra o Grêmio no Olímpico. É sempre uma guerra. Poucos podem se orgulhar de vencer uma batalha tão árdua.
Que se preparem os argentinos, uruguaios, paraguaios, colombianos, e todos os que não conhecem de perto o Olímpico. Os brasileiros não precisam ser alertados. Sabem bem o tamanho do perigo. Por experiência própria.
Como gremista, dá orgulho ler esse teu texto, Lucas.
ResponderExcluirValeu, Vicente. Muito obrigado. Palavras não deveriam descrever teu time e tua torcida. São algo de outro planeta.
ResponderExcluirAbraços
Lucas,
ResponderExcluiro Gremio confirmou o seu favoritismo, agora é só esperar o adversário das oitavas.
Muito bom o texto.
BLOG DO CLEBER SOARES
www.clebersoares.blogspot.com