" O futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso...", Bill Shankly




domingo, 15 de maio de 2011

Neymar, o brilho de um time competitivo




Uma semana depois, o blog volta ao ar. Volta a falar de Neymar. Ele é o centro das atenções. O craque do Campeonato Paulista. Um dos melhores jogadores da atualidade. E, mais uma vez, foi decisivo em uma final de campeonato. Com apenas 19 anos. E muito futebol. O garoto que soube que será pai do filho de uma menina de 17 anos carrega a responsabilidade que muitas vezes lhe falta fora de campo dentro dele. Sem seu parceiro e craque Paulo Henrique Ganso, é em seu futebol que mora a grande esperança da torcida santista.

Afinal, apesar de possuir um time bastante competitivo, sério, organizado, moldado aos ideais de um dos melhores técnicos do futebol brasileiro, Neymar é o brilho que faltaria ao Santos caso não permanecesse na Vila Belmiro. É o improviso. É a arma fatal, a solução dos problemas, a saída alternativa para um caminho menos espinhento. É o craque que muitos times sonham em ter e não têm.

E até mesmo quando não resolve a parada, o camisa 7 do Peixe é essencial. Pois chama a atenção e prega o respeito nos adversários. Tite, por exemplo, estudou a semana inteira uma maneira de anular Neymar. Colou Alessandro e mais um volante no atacante. Foco total no menino. Neymar não entrou em ação com a bola nos pés. Saiu da área, carregou dois marcadores, e abriu espaço para Zé Eduardo dominar a bola dentro da área antes de tocar para Arouca marcar. O primeiro gol do Santos tinha participação indireta da joia alvinegra, fundamental em qualquer sentido ou contexto.

Se não fosse a falha grotesca do goleiro corintiano Júlio César, o Santos dificilmente teria o título tão encaminhado no segundo tempo. Mas não era um chute de qualquer um. Era um chute de Neymar. Um chute fraco, feio, mascado, impreciso. Um chute despretencioso. Por mais que fosse tão ruim, saindo do pé de quem saiu, não tinha como não ser minimamente perigoso. E foi. Escorreu pelas mãos de Júlio antes de morrer no fundo das redes. Dois a zero Santos.

Nem mesmo o gol de Morais pôs o fogo no jogo que o Corinthians queria. Houve uma certa pressão, nada demais. Facilmente contida pela equipe de Muricy Ramalho. O time que dominou o jogo. E boa parte do campeonato. Um time que, ao contrário do ano passado, nem sempre dá espetáculo, nem sempre joga bonito. Um time que poderia ser um time como qualquer outro se não contasse com Neymar. Ele, sim, dá show em todos os jogos. Em diferentes palcos. Com diferentes canções e danças. O brilho que faltaria a um dos melhores times do Brasil.

Um comentário:

  1. Lucas, o peixe tem hoje um dos 3 melhores elencos do país e Neymar....
    vamos esperar agora o entra e sai de jogadores e ver como fica.

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